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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Que peixe, moço, você esta vendendo?


Que peixe está vendendo?

Certo, certo, não estamos vendendo um peixe milagroso. Não é um óleo de Peixe Boi, que por sinal é um mamífero, uma gordura que cura reumatismo, lepra, impotência e tudo o mais. Não, não é isso! Somos maduros e aprendemos, na observação da vida, e no estudo da história, que não houve sociedade sem problemas. Mesmo aquelas governadas por sábios tiveram sua ascensão, apogeu e queda. Nunca houve sociedade sem problemas. Então não estamos vendendo o paraíso.
Estamos vendendo a idéia de um governador, três vezes eleito pelo estado do Paraná, homem trabalhador e perseverante, como uma boa possibilidade de governo, entre os nomes que possam ser indicados pelo partido.
Baseados em que? Em uma administração simples, regular em suas contas, atendendo a Sociedade em vista de minorar injustiças (porque desigualdades sempre houve e sempre haverá) e tornar a vida mais suportável para imensa maioria da população.
O Peixe que estamos vendendo, tem nome, endereço, historia pessoal e familiar, história partidária, coerência política e administrativa, e um Estado que lhe dá testemunho, não é claro de perfeição e obra acabada (isso não existe), como já dissemos, mas com ganhos sensíveis e duradouros. Um homem que não fez da política um trampolim de negócios privados, ou privilégio de grupos privados que o sustentem.
E isso em 30 longos anos de vida pública, suportada pela história política e administrativa impoluta de nossos ancestrais. Tradição.
O Peixe que estamos vendendo, é nascido em Cinco de Março, portanto, como brincadeira, é do signo de Peixes. O peixe que estamos vendendo, caiu na rede do pescador Apóstolo, e debate-se até hoje, como muitos de nós, diante das muitas contrariedades da vida e contradições dos valores professados e vividos, como qualquer peixe, se debate ao ser fisgado das “calmas” águas da inconsciência e omissão do egoísmo da inconsciência cívica, para a consciência social e a coragem de assumir um papel de responsabilidade no mundo, tendo em vista o Bem Comum, e o trabalho em favor de todos.
Como já disse, é você não é bobo, sem perfeições e promessas de resolver tudo, pois se você já pintou a própria casa, percebeu, por melhor que tenha feito, ao terminar a última parede, já há uma promessa e uma necessidade de repintar a primeira. A vida é um continuo, onde o caráter deve reconquistar um espaço de liderança. E caráter, meus amigos, mesmo com as imperfeições e misérias do homem, custa caro e tem preço.
Dizer o quê? ( Cântico do Fim)
Dizer o que, meu Deus, dizer o quê?
Nesta quadra cansada, adormecida,
dizer que amei o mundo, amei você,
de que adianta, se tudo é despedida?
O que passou há muito não se vê,
o que ficou é a magoa conhecida.
Apenas na saudade hoje se lê
um sonho, uma ilusão, um fim de vida!
Seja esse fim a pérola incrustada
na concha do silêncio, e assim mais nada
eu possa me dizer- tudo é fugaz!
E já na etéria legião das luzes
verei as rosas perfumando as cruzes
e dormirei na solidão da Paz!
AMS.

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