A coragem de
ser covarde.
Na minha
juventude uma das grandes polemicas foi à atitude de Cassius Clay (hoje
Nahammad Ali) negando-se a participar da Guerra do Vietnam. Não vou tomar
partido, mas há na vida inúmeras situações em que nos colocam em situação de
obrigatório ato de coragem, embora nessas situações muitas vezes, a coragem
estaria em dizer não a coragem e sim a covardia. Recentemente entrei em uma
Igreja, onde um individuo cantava mal, e pior ainda, arranhava o violão.
Prudentemente fiquei aguardando os fatos, pois podia ser alguém, que
aproveitava a oportunidade de ouvir sua voz e seu violão em um potente aparelho
de som. O cara era ruim. Quando um sacerdote passou eu perguntei: Esse cara vai
tocar? O padre respondeu: Não tínhamos ninguém, e ele teve a coragem de aceitar
o desafio... está entusiasmado. Não há duvida, o rapaz tinha coragem, mas se
tivesse o bom senso de ser covarde, privaria a todos de ouvir algo que muito de
longe parecia com uma musica. Existem
muitas situações em que tais atitudes levam ao homicídio, a lesão corporal, a
perda de uma amizade, ou leva a um pecado mortal. Pense em uma moça exigindo
entrar em um apartamento, e o rapaz prevendo o problema de uma moça tirana e
exigente, negando-se a recebê-la. Então ela apela atingindo-o no amor próprio.
Gritando diante de testemunhas: Você é
um covarde, um banana, etc. e tal. O jovem, diante de testemunhas
escandalçizadas, teve a coragem de ser “covarde” dizendo não com firmeza. É dessa coragem que estou me referindo nesse texto, à coragem de preservar nossas
convicções e valores diante dos outros, mesmo quando todos esperam que você capítule.
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