Mistérios da
mente.
Nesse tempo
difícil em que a saúde melhora e piora, eu brinco com minha sorte. Costumo
convidar as pessoas para o meu guardamento, digo: Terá sanduiche de mortadela,
café amargo e cachaça. Alguns perguntam: Por que essa escolha? Eu não sabia
responder qual a motivação de tal escolha. Hoje porém, na Missa, quando o padre
falou: “Estávamos perdidos e fomos encontrados” eu me lembrei do porque da
escolha do sanduiche, do café e da cachaça.
Muitos anos
atrás, eu tinha apenas nove anos, meu irmão mais velho, e o paraquedista (* já
falecido) Mario Quarenghi, nos perdemos na Serra do Mar. Eles me levaram para
escalar o pico do Marumbi. Subir sem olhar para baixo, com a retaguarda protegida
pelo irmão, foi ate fácil, mas encarar o abismo de quase dois mil metros na
descida, não. Empaquei, me recusava descer. Então eles decidiram descer por
outro caminho, alternativo, mas que nenhum dos dois conhecia, onde esperávamos
a descida fosse menos radical. Resultado nos perdemos na floresta. Durante a
noite fomos encontrados por um “mateiro”, um desses eremitas que vivem na floresta
sozinho, num casebre de madeira, um colchão de palha e um fogão de lenha. Ali
passamos a noite. Sobre o fogão um bule de café fumegante, um sanduiche de
mortadela, e sobre a prateleira um caneco de alumínio e uma garrafa de cachaça.
Enfim, estávamos perdidos e fomos encontrados, albergados, alimentados com
café, cachaça e mortadela. Eis ai a motivação, gravada no fundo da mente e
expressa hoje como um grito de esperança na hora da morte que se aproxima...
“Estávamos perdidos, e, fomos encontrados”. Pois foi Deus que nos amou
primeiro, ele que nos escolheu e acolheu, ele que nos encontrou., pois estavamos perdidos e ....
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