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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Petróleo na Amazônia Brasileira

Petróleo na Amazônia Brasileira

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O petróleo na Amazônia brasileira
Cerca de uma dezena de bacias sedimentares estão situadas na Amazônia Legal Brasileira, perfazendo quase 2/3 dessa área territorial. Três delas – bacias do Solimões, Amazonas e Paranaíba – são as mais importantes, não só pelo tamanho (juntas ocupam aproximadamente 1,5 milhão de Km²), más, pelo seu potencial quase inexplorado.
Na bacia do Solimões é a terceira bacia sedimentar em produção de óleo no Brasil, com uma reserva de 132 milhões de barris de petróleo.
No entanto, a principal vocação da Amazônia é o gás natural. O estado do Amazonas tem a segunda maior reserva brasileira de gás natural do país, com um total de 44,5 bilhões de metros cúbicos. Nas outras duas bacias também têm sido encontradas acumulações de gás.
Primeiras descobertas de petróleo na Amazônia
As primeiras descobertas de petróleo na Amazônia ocorreram em 1954, quando a Petrobras encontrou quantidades não comerciais nas cidades de Nova Olinda, Autaz Mirim e Maués, NO estado do Amazonas.
Nos primórdios da Petrobras, as pesquisas foram direcionadas para a bacia do Amazonas, em detrimento da bacia do Solimões. Só em 1976 foi feito o primeiro levantamento de sísmica de reflexão na bacia do Solimões.
A partir de 1978, ano da descoberta da província gasífera do Juruá, a pesquisa de petróleo na bacia do Solimões foi intensificada.
Bacia de Urucu
Em outubro de 1986, o sonho de prospecção petrolífera na Amazônia tornou-se realidade com a descoberta da província do Urucu, a 600 km de Manaus.
Dois anos depois, o óleo já estava sendo escoado por balsas, através do rio Solimões, até a Refinaria Isaac Sabbá (UN-Reman), na capital do estado. Em 1998 teve início a operação do poliduto, com 285 Km de extensão, entre Urucu e Coari, cidade mais próxima da base petrolífera.
A produção de petróleo NO Amazonas, em outubro de 2002, de acordo com a Unidade de Negócios da Bacia do Solimões (UN-BSOL), foi de 58.074 barris de óleo por dia, o que representa 3,8% da produção do país (1.524.953 barris/dia) NO mesmo período.
O petróleo de Urucu é considerado o de melhor qualidade no país e dele são produzidos, principalmente, derivados mais nobres (de alto valor agregado) como diesel e nafta
A região Amazônica já é auto-suficiente em petróleo e parte de sua produção é exportada para outras refinarias da Petrobras, localizadas em diferentes regiões do país.
Cerca de 92% da capacidade da UN-Reman é ocupada pelo petróleo de Urucu.
Exploração de petróleo na Amazônia
A exploração de petróleo na Amazônia, como também a atividade de produção, é mais difícil que em outras áreas terrestres do Brasil.
O professor João Carlos Ribeiro da Cruz, do departamento de Geofísica da Universidade Federal do Pará (UFPA), afirma que AS dificuldades operacionais estão relacionadas à localização das bacias, especialmente AS do Solimões e Amazonas.
Elas estão situadas em áreas remotas e florestadas, de difícil acesso, com muitas reservas indígenas e florestais, o que causa restrições operacionais e legais.
Reportagem sobre o assunto:
Geologia das bacias Amazônicas
Em termos geológicos, essas bacias, classificadas como intra cratônicas ou paleozoicas, são muito antigas. Suas idades são variadas, estendendo-se desde o período Ordoviciano, que integra a era Paleozoica, com 490 milhões de anos.
Por serem antigas, essas bacias contêm rochas muito duras, o que aumenta o tempo e o custo de perfuração de poços.
O estudo geofísico é prejudicado pela alta velocidade das ondas nessas rochas antigas e pela presença de rochas vulcânicas intercaladas nelas, o que reduz a qualidade sísmica e cria falsas estruturas geológicas. Sob o ponto de vista geofísico, o mapeamento das rochas-reservatório nas seções sísmicas é difícil devido a má qualidade da resposta sísmica a complexidade geológica da área.
Por causa do soterramento de material orgânico, AS bacias sedimentares são associadas à presença de combustíveis fósseis, principalmente petróleo e gás natural. “Como estão situadas distantes dos grandes centros consumidores, são pouco atrativas aos investidores devido às dificuldades de transportar gás por longas distâncias. Precisam, portanto, de uma regulação específica, com redução de taxações, para compensar os riscos exploratórios e os custos operacionais elevados, e atrair novos investimentos”, diz o geólogo.
A Petrobras desenvolve internamente projetos sobre as bacias do Solimões e Amazonas, envolvendo modelagem termomecânica, sistemas petrolíferos, diagênese (transformação pela qual sedimentos incoerentes se tornam sedimentos consolidados) de reservatórios e imageamento das rochas magmáticas.
A UFPA, em parceria com a Petrobras e, em alguns casos, com outras companhias de petróleo, também vem desenvolvendo estudos nesse sentido, visando aumentar o conhecimento sobre essas antigas e vastas áreas sedimentares.

Nióbio no Brasil,a maior reserva do mundo

niobio
Com 98% das reservas, Brasil não tem política específica para o mineral.Exportações cresceram 110% em 10 anos e somaram US$ 1,8 bi em 2012.
Um metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia e cuja demanda tem aumentado nos últimos anos, tem sido objeto de controvérsia e de uma série de suspeitas e informações desencontradas que se multiplicam na internet – alimentando teorias conspiratórias e mitos sobre a dimensão da sua importância para a economia mundial e do seu potencial para elevar o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Trata-se do nióbio, elemento químico usado como liga na produção de aços especiais e um dos metais mais resistentes à corrosão e a temperaturas extremas.Quando adicionado na proporção de gramas por tonelada de aço, confere maior tenacidade e leveza. O nióbio é atualmente empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.
O mineral existe no solo de diversos países, mas 98% das reservas conhecidas no mundo estão no Brasil.O país responde atualmente por mais de 90% do volume do metal comercializado no planeta, seguido pelo Canadá e Austrália. No país, as reservas são da ordem de 842.460.000 toneladas e as maiores jazidas se encontram nos estados de Minas Gerais (75% do total), Amazonas (21%) e em Goiás (3%).
Segundo relatório do Plano Nacional de Mineração 2030, o Brasil explora atualmente 55 substâncias minerais, respondendo por mais de 4% da produção global, e é líder mundial apenas na produção do nióbio. No caso do ferro e do manganês, por exemplo, em que o país também ocupa posição de destaque, a participação na produção global não ultrapassa os 20%. Tal vantagem competitiva em relação ao nióbio desperta cobiça e preocupação por parte das grandes siderúrgicas e maiores potências econômicas, que costumam incluir o nióbio nas listas de metais com oferta crítica ou ameaçada. É isso também que alimenta teorias de que o Brasil vende seu nióbio “a preço de banana”; que as reservas nacionais estão sendo “dilapidadas”; e que o país está “perdendo bilhões” ao não controlar o preço do produto. A chamada “questão do nióbio” não é um assunto novo. Um dos seus porta-vozes mais ilustres foi o deputado federal Enéas Carneiro, morto em 2007, que alardeava que só a riqueza do mineral seria o suficiente para lastrear toda a riqueza do país. O nióbio já chegou a ser relacionado até com o mensalão, após o empresário Marcos Valério afirmar na CPI dos Correios, em 2005, que o Banco Rural conversou com José Dirceu sobre a exploração de uma mina de nióbio na Amazônia.
Reportagem sobre o assunto:
Em 2010, um documento secreto do Departamento de Estado americano, vazado pelo site WikiLeaks, incluiu as minas brasileiras de nióbio na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA . Mais recentemente, o nióbio voltou a ganhar os holofotes em razão da venda bilionária de uma fatia da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, para companhias asiáticas. Em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul coreana fechou a compra de 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por US$ 4 bilhões. Independente do debate muitas vezes ideológico por trás da questão e dos mitos que cercam o mineral , o fato é que o quase ‘monopólio’ da oferta ainda não resultou numa política específica para o nióbio no Brasil ou programa voltado para o desenvolvimento de uma cadeia industrial que vise agregar valor a este insumo que praticamente só o país oferece.






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