Uma pergunta que não quer
calar.
O Brasil estava sob o regime
militar de exceção. Inglaterra (Canadá) e EUA, os maiores beneficiários da
exploração de riquezas não renováveis no país temiam a perda de seus
privilégios. Por trás dos panos manipulavam como marionetes os “militares
revolucionários”. As pessoas se esqueceram, mas oficialmente 187 pessoas,
líderes e desgostosos com o regime de exceção desapareceram. O conselho das
Famílias de Desaparecidos afirma em documento oficial que dos 109 dados como
mortos em “tiroteio” 39 seguramente morreram sob tortura. Dos 24 dados como
mortos em circunstancias não esclarecidas, sabe-se hoje que dezesseis morreram
sob tortura. Dos 22 dados como suicidas na prisão, 12 foram mortos sob tortura.
Dos 11 dados como mortos vitimam de tentativa de fuga, pelo menos dez foram
mortos sob tortura. Por outro lado,
sabedores do grande problema social pelo qual passava o país, Bancos
estrangeiros enchiam os militares “revolucionários” de dinheiro para realizarem
em parceria com aquelas nações o chamado “ Milagre Brasileiro”. Aqui no Paraná,
existe um livro chamado “Memórias de 1964” onde você poderá ler com mais detalhes o
que digo, Se não estiverem satisfeito vocês poderão encontrar nos anais da
Câmara Federal o depoimento do Deputado Federal Gilney Viana. Nesse depoimento
o deputado apresenta um “dossiê” nos seguintes termos: Mortos 187;
desaparecidos 139; mortes naturais na prisão 14; desaparecidos no exterior 13;
mortes no exílio 8; completando um total de 359 pessoas.
Nesse período algumas
pessoas, principalmente políticos se aglutinaram em torno do regime de exceção em
bisca de poder. No Paraná, pode-se ler no tal livro, o General Ney Braga, e
outros políticos mandavam e desmandavam como verdadeiros ditadores. Foi nessa
era, entre 1964 e 1983, durante o regime de exceção, que nasce a tão propalada
Curitiba do “milagre” ou também chamada a Curitiba semítica.
Todos devem lembrar que
Getulio Vargas teve dois períodos de governo, um ditatorial e outro eleito pelo
voto popular. Desde a abolição da escravatura e o inicio da Republica ate o
Getulismo, podia-se dizer sem medo de errar, de que o Brasil vivia a
escravatura branca e negra, pois os trabalhadores não tinham nenhum respaldo e
garantias nas leis. As elites brasileiras não são muito tendentes a aceitar a
distribuição de rendas, e os paises que exploravam as riquezas do Brasil não
queriam avanços nas leis trabalhistas; Getulio Vargas, limita na lei a ganância
dos patrões e garante direitos trabalhistas, por esse motivo seu prestigio se
torna imenso entre o povo brasileiro, é o trabalhismo, porém faz da elite
brasileira e estrangeira seus principais inimigos. Maior ainda a resistência na
medida em que ele cria as estatais e os monopólios nos setores econômicos mais
explorados pelas elites a serviço de interesses estrangeiros.
Nesse contesto , meu pai foi
prefeito de Curitiba, pode-se dizer biônico, pois fora indicado pelo
interventor do Paraná, Manoel Ribas. Meu pai tinha, como todos que conheceram o
interior brasileiro um compromisso com o TRABALHISMO. Porém meu pai ousou
enfrentar a companhia norte americana que gerava energia térmica no município e
explorava os bondes elétricos. Deu-se mal e foi afastado do governo municipal
no sexto mês de mandato. O leitor deveria ver, ou ler, de Gustavo Barroso, o
livro “Verdadeira História do Brasil” em seis volumes, para melhor entender as
forças que impulsionaram as revoluções de 24 e 30, e de como se preparava o
controle do pais pelos exploradores estrangeiros.
Meu pai disputa eleições em
1954 e é derrotado por Ney Braga casado com Nice Aranha. Disputa mais uma vez e
é derrotado por Iberê de Matos. Ambos do mesmo grupo pró sionismo. Pois é esse
major que sob a patente de General vai liderar no Paraná as lideranças
subservientes ao governo de exceção militar. Foram esses os Prefeitos fieis ao
Governo Militar. Todos biônicos, indicados, e avessos ao Trabalhismo, a grande
herança de Getulio. Todos os nomes abaixo tinham a proteção do General Ney
Braga, do Governo Militar e outros militares. Antes deles; Erondi Silvério dono
de Empresa de transporte coletivo foi prefeito de Curitiba iniciando o fenômeno,
e deste modo você vai entendendo a influência das concessionárias de transporte
sobre a Prefeitura Municipal de Curitiba.
Segue-se:
Ivo Arzua Pereira 1966 a 1967
e 01/12/66 a 14/03/67 ( Cristão novo, semita na origem) sua preocupação era o
transporte coletivo e o Plano Urbano.
Acyr Haffez José (?) nada sei
sobre ele 1967 14/03/67 a 22/03/67 –
Presidente da Câmara
Omar Sabbag ( semita na
Origem)1967-1971 22/03/67 a 15/03/71,
seu filho foi secretpario tanto na
Prefeitura como no Governo do Estado durante as gestões de Requião ( é tido
como homem muito serio).
Edgar Dantas Pimentel 1971 16/03
a 21/03 – Substituto de Sabbag
Jaime Lerner ( Judeu polonês em
seu primeiro mandato biônico) 1971 a 1974. ( sua preocupação era o transporte
coletivo, foi quem implantou o projeto de Garrone Reck; era prefeito biônico
indicado por Ney Braga)
Donato Gulin (?) Dono de
empresa de transporte, e indicado pelo MP por formação de truste, possui 70% do
transporte coletivo de Curitiba e opera em 17 cidades brasileiras.(1974)
assumiu como Presidente da Câmara.
Saul Raiz ( judeu) 1975 a 1979 completou os interesses do
Transporte Coletivo e elevou os empresários semitas.
Jaime Lerner ( Judeu polonês
novamente biônico em seu segundo mandato) 1979 a 1983 continuou a
implantar os interesses do transporte coletivo com a ajuda financeira e
política do governo militar.
Maurício Fruet ( prefeito
biônico indicado por Jose Richa, árabe portanto semita) inicia o processo de
participação popular conhecido sob o slogan: “Curitiba Participativa” (1983 a 1985).
Aqui esta a pergunta que não
quer calar: Se era tão maravilhosa a Prefeitura Semita do Governo Militar como
Roberto Requião derrota Jaime Lerner nas urnas?
Roberto Requião de Mello e
Silva 1985 a
1988 foi o 1º Prefeito Eleito após cair a lei que proibia elegermos
prefeitos de capital; Requião sob o slogan “Curitiba Bela e Justa” e duro
embate contra as falcatruas do Transporte Coletivo da Cidade de Curitiba, bate
Jaime Lerner em eleições diretas. Richa que era governador ( arabe) queria que o candidato fosse Amadeu Geara ( árabe), mas
Requião e seu grupo venceram a Convenção Partidária.
No inicio de 1987, esse grupo
aqui citado, se reúne e decide seduzir Requião pela possibilidade de novos
mandatos, senado ou governo, não importava,
era preciso tira-lo do comando da Cidade de Curitiba fonte de negócios
de diversas espécies. Requião que teve uma administração voltada para o social,
deixa a cidade nas mãos de Adahil Sprenger Passos. Sua popularidade era tão
grande que o PMDB regional propôs lança-lo Presidente da Republica. Todavia, vai
ntornar-se Secretario de Estado, Governador em 1990, Senador, mais duas vezes
Governador, e mais uma vez Senador, mandato que exerce hoje.
G 23.
oje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário. Obrigado pela visita.