Antes do mais, somente em madeira de lei, estima-se algo em torno de um trilhão e meio de dólares. Eu falei trilhão, ou seja, 1500 bilhões. Cada bilhão = 1000 milhões de dólares. Água, avaliada num futuro sedento, nem se pode calcular.
Começando pelo Acre que faz fronteira com a Bolívia e Peru, em primeiro lugar o petróleo e gás na fronteira boliviana. Depois, as imensas áreas de seringueiras, as tais árvores da borracha; serrarias já existem; e engenhos de açúcar (álcool). A argila e a possibilidade de indústria ceramista de ponta. A indústria madeireira e moveleira já são realidades. Sobressai o gipso e o calcário. Esse quadro natural bem ordenado e sustentável é promissor. A pecuária é forte.
Amapá: Faz fronteira com a Guiana Francesa e Suriname. Ali existe uma área de livre comercio. Existe mineração intensiva de manganês, urânio, linhito, produção de borracha, indústria madeireira, grandes criações de búfalos, petróleo, duas toneladas de ouro por ano, 325 mil toneladas de prata por ano, 482 mil toneladas de manganês são exploradas por ano; 332 mil toneladas de cromo e cromita. Base para a siderurgia de ponta. Some-se: cassiterita, ferro, e bauxita (alumínio).
Amazonas: faz fronteira com Peru, Colômbia, Venezuela, Guianas e ao sul em pequena extensão vizinha ao Acre faz fronteira com a Bolívia. Produz hoje: Borracha, castanha comestível e base para diversos óleos e bicombustíveis, goma e guaraná. Ali existem madeireiras asiáticas. O estanho e a cassiterita superam 10 milhões de metros cúbicos. Imensas jazidas de ferro. Petróleo já produzindo 50 mil barris dia (Coari- Urucu). Sofre massivamente a compra ilegal de terras por estrangeiros. Ainda: manganês, calcário, argila, gás natural, sal gema em valores altíssimos, gipso, anidrita, caulim e bauxita (alumínio). Produção de energia elétrica. Sem contar com o raro e caríssimo minério de nióbio e linhito.
Maranhão: Não faz fronteira com outro país. Produz a maior quantidade de ferro, e urânio mundo. 3000 quilos de ouro por ano. Seu resumo hoje: Ferro; calcário; sal marinho; ouro; diatomito; cristal de rocha; caulim; e bauxita (alumínio).
Mato Grosso: faz fronteira com Bolívia por onde evadem os diamantes. Madeira, gado e soja. 9,5 toneladas de ouro ano. Diamantes 3000 quilates ano. Produção de energia elétrica. Xisto e petróleo. Gado e soja. Nuca se fala nas jazidas de ferro.
Rondônia: faz fronteira com a região petrolífera Boliviana. Produz madeira, e gado. Extraem hoje, estanho quatro milhões de toneladas ano. Cassiterita; duas toneladas de ouro ano; borracha. Madeireiras, gado e monocultura. Possui gás e petróleo inexplorado.
Roraima: faz fronteira com a Venezuela e Guiana. Produzem madeira, ouro, diamantes e possui forte pecuária. As terras indígenas representam 43% DO TERRITÓRIO, ricas em nióbio.
Tocantins: não possui fronteira internacional. Produz madeira, gado, ouro, calcário, e diamante. Xisto e gás natural.
Pará ao norte faz fronteira com as Guianas. Produz altíssima energia elétrica para as mineradoras. Hoje ali se explora em larga escala, bauxita 11 milhões de toneladas ano; caulim; estanho; níquel; ferro 52 milhões de toneladas ano; ouro 17 toneladas ano; manganês, dois milhões de toneladas ano, e cobre. Ainda argila, diamante, galena, antracito, gipso, anidrita, sal gema. Madeira e gado.
Eu não tenho uma mente criminosa, mas não é difícil imaginar o porquê não se quer pessoas informadas vivendo naquelas paragens. Ali há programas de controle de natalidade (numa área imensa), grandes empresas estrangeiras, e toda a área é cuidada pela Raitheon; empresa norte-americana de vigilância eletrônica e controle de trafego aéreo. Nessa área esta a maior hidroelétrica brasileira, mas a população não tem luz.
Amigo, isso é um resumo superficial. E o povo dorme em berço esplêndido. Não vá para lá, você vai estragar o meio ambiente, ou pegar uma doença rara. As duas coisas são verdadeiras, mas enquanto não formos para lá, japoneses, chineses, canadenses, ingleses, hebreus, belgas, franceses, holandeses, norte americanos, estão cavando e cavando, e cavando.
Wallace Requião de Mello e Silva
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Um rápido ensaio sobre as riquezas da Amazônia Legal Brasileira
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