As Quatro Pontes.
Se não me é falha a memória, duas capitais brasileiras cresceram em ilhas. Florianópolis em Santa Catarina, e Vitória no Espirito Santo. Em Florianópolis existem duas pontes de acesso, ambas com apelos turísticos e funções estruturais. Em Vitória, no estado capixaba, existem três pontes de acesso, a maior com pouco mais de três quilômetros de extensão. A ultima, chamada Ponte Nova de Vitória, construída com recursos do BNDS e do Finame, a fundo perdido, teve suas obras iniciadas na década de oitenta. Além do acesso, ela liga cabos elétricos e telefônicos, canos de água, e prevê a futura eletrificação do sistema de transporte coletivo.
No Paraná, estudam-se quatro novas pontes. A primeira virá reforçar a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, ligando o Paraná ao Paraguai. Esperamos que fosse uma ponte rodo ferroviária. Ligando o Paraguai e Argentina ao porto de Paranaguá.
A Segunda estuda a possibilidade de uma ligação definitiva entre Guaratuba e Matinhos. A Terceira e a Quarta, dizem respeito ao projeto que pretende ligar Paranaguá ao Pontal do Paraná, atravessando do porto de Paranaguá para a ilha da Cotinga, e da Cotinga, na sua outra extremidade, à Ponta do Maciel, em Pontal, viabilizando assim o Porto de Pontal do Paraná, que se chamará “Porto do MERCOSUL”. Não há duvida que essas construções, principalmente as ultimas, resolverão ou ajudarão a resolver o problema do abastecimento de água naquelas cidades, o fornecimento de energia, de telefonia, de cabos óticos, agilizando o transporte, incluindo o ferroviário e, é obvio, fomentarão o turismo local, pois as elevações em concreto terão apelo turístico, propiciando percorrer extensão belíssima de natureza preservada à beira da baía. Em minha opinião o maior reflexo será o crescimento econômico do Paraná com o incremento do Porto de Pontal (MERCOSUL), assistido pelas duas pontes da fronteira Oeste, ligando o Paraná ao Paraguai e Argentina; assim como, o crescimento acelerado de Pontal do Paraná e vizinhanças, pois, ligadas as duas cidades, Pontal à Paranaguá, distando apenas oito quilômetros uma da outra, é certo que muito parnaguara ira morar no balneário de Pontal dado as suas melhores condições de salubridade e ventilação, liberando assim Paranaguá, para o incremento de estruturas comerciais ou mesmo portuárias com valorização agregada em toda a região. Não podemos objetar na questão ambiental, pois as pontes, pelo contrário, facilitarão a conservação ambiental desde que haja um código de defesa dos mananciais e fiscalização. Também poderíamos supor, que o incremento de atividades comerciais e portuárias nos dois municípios redirecionaria as atividades dos habitantes, deixando os manques, em paz.
Vejo com muito bons olhos essas quatro pontes, que ampliam, e agilizam o comércio, o turismo, e as exportações e importações no nosso estado, tendo como conseqüência direta o desenvolvimento acelerado de regiões e setores específicos.
Wallace Requião de Mello e Silva.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
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