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domingo, 27 de setembro de 2015

A questão colonial do açúcar

Historia secreta da terra de Santa Cruz .

A questão do açúcar;
Os livros escolares brasileiros trazem como ciclos iniciais da economia brasileira o do pau-de-tinta e o do açúcar; e acusam aos portugueses de cobiça do ouro. Quase sempre lemos: “Nosso ouro”. Como pode ser nosso se não estávamos aqui? Tudo o que temos construído antes da Independência e posteriormente antes da proclamação da Republica deve-se aos portugueses. Exagero? Não, se tomamos como exemplo os poucos índios que permaneceram isolados no território brasileiro de imediato podemos perceber que o Brasil indígena seria hoje o que são as tribos indígenas isoladas nos diversos rincões do Brasil, não se preocupam nem com o ouro nem com os metais, nem com o Cristianismo. Embora sejam usados desde o descobrimento por inescrupulosos contrabandistas de ouro, metais e pedras preciosas. E hoje por nações estrangeiras do Norte. Fosse esse o ideal econômico principal, nada justificaria o plantio da Cana de Açúcar pelos portugueses. Todavia nessas terras da América do Sul havia ouro, e onde há ouro no planeta encontramos como regra a presença de judeus. Quando saem do Egito, por exemplo, sua única preocupação foi coletar o ouro e a prata dos egípcios, como nos conta claramente o Êxodo. (dêem uma lida).
Claro que o ouro aparece também como interesse central de outros povos, todavia essa particularidade não derruba a regra histórica: Onde há ouro e pedras preciosas há Judeus, na exploração ou no comercio.
Como vimos nos dois artigos anteriores sob esse mesmo titulo, um consórcio judeu português capitaneado por Fernando de Noronha conseguiu uma concessão de exploração das terras descobertas, por três anos estendidas por mais dez anos. Passaram-se então 13 anos de nossa incipiente história. Esses comerciantes que enriqueceram rapidamente com o pau-de-tinta, ou pau Brasil, não informavam ao monarca português as possibilidades econômicas das novas terras, mantendo a nobreza portuguesa hipnotizada pelos prodigiosos resultados comerciais do reino com as suas colônias orientais. O Ocidente estava fora de cogitação. As novas terras ficaram eclipsadas aos olhos da nobreza portuguesa por duas décadas. Não pense que as tais terras ficaram longe da curiosidade e ambição de navegantes de outras origens, principalmente de piratas franceses, assim muitos navios aportaram em terras sul-americanas com os mais diversos propósitos. As mulheres índias, ao contrario do que se pensa. tinham a sua beleza e nudez, e marinheiros lançados ao mar, por meses e anos, viam nessas mulheres uma riqueza superior ao ouro. Resultando que o genoma do povo Brasileiro aponta pouco mais de 60% de genes indígenas (informação pouco cientifica e baseada em estatísticas, revista Super-interessante).
Se o leitor desse artigo se debruçar sobre a história do povo hebreu (Pequena Historia do Povo Hebreu de Tompson, por exemplo) verificará que os hebreus nunca foram bons soldados ou navegadores, sendo assim, o tal consorcio Judeu-português teria necessariamente de contratar marinheiros e navegadores de outras origens, e assim sendo, não será difícil imaginar que o seu sucesso comercial, mesmo obtendo o monopólio do Pau-de-tinta (tintura de cor vermelha) e a proibição de que navegadores portugueses transportassem a tintura vinda do Oriente,  que esses sucessos vazaram na boca de marinheiros não judeus estrangeiros e as noticias se espalharam pelos sete mares; assim nos conta o autor secreto, (cujo livro foi proibido por ser anti-semita, mas que eu concluo que é o maior elogio jamais escrito sobre a habilidade comercial dos hebreus) resultando que o consorcio Judeu-português se viu em sua larga e numerosa frota, atacado por piratas, no mar e em terra.
Podemos ver em toda a Sagrada Escritura que os judeus se utilizaram de forças militares exógenas para resolver seus problemas, e desta vez não foi diferente, se viram obrigados a recorrer a Dom Manoel o Venturoso, para obter proteção contra os piratas que furavam o monopólio das “tintas”… do consorcio. Claro nessa altura já havia também certo comercio de ouro e pedras. Por outro lado, diz nosso autor secreto, que impedidos de culto em Portugal desde 1406, os judeus ocultos viam nas novas terras uma possibilidade real de a tornar um território de “culto livre”, uma nova Israel, como alias nos anos 1882 o Barão Mauricio Von Hirsh tentou criar em Entre Rios Argentina (leiam sobre isso).
A esquadra militar enviada por Portugal para proteger o Consorcio, capitaneada por Cristóban Jaques, percorreu todo o litoral brasileiro destruindo feitorias francesas e fundou uma pequena feitoria-base no nordeste brasileiro e fez a primeira experiência de plantio da Cana de Açúcar. O açúcar desde bem pouco tempo atrás desconhecido na Europa, era uma mercadoria de lucros certos e consumo garantido com algum resultado prático de produção nas Antilhas, em Santo Domingo e Cuba iniciativa de espanhóis. Os portugueses já haviam plantado nos Açores e na Madeira. Assim, pela primeira vez tal mercadoria surgia no Brasil iniciando o que seria o segundo ciclo econômico do país. É óbvio que o tal consórcio logo se interessaria pelo comercio de tal produto, entrando no negocio os judeus holandeses. estava criada a base para o capitalismo internacional judeu. 


 Douglas digitalizando para o G 23 .

Biografia de Cristovão Jacques:

Cristovão Jacques (1480-1530) foi navegador português. Participou da frota do explorador Gonçalo Coelho, que em 1503 reconheceu o litoral brasileiro. Em 1516 foi enviado pelo rei e Portugal, D. Manuel, para expulsar os franceses que se instalaram da costa do Brasil. Recebeu o título de Fidalgo da Casa Real. Em 1526, fundou a feitoria de Itamaracá, no Canal de Santa Cruz, que serviu de apoio a Duarte Coelho, quando este se instalou na capitania de Pernambuco.
Cristovão Jacques nasceu em Algarve, Portugal. Em 1503 participou da frota do explorador Gonçalo Coelho, destinada a reconhecer o litoral brasileiro. Em 1516 foi enviado ao Brasil, a serviço do rei de Portugal, D. Manuel, Para policiar a costa, combater os franceses que haviam se estabelecido no litoral brasileiro, e principalmente iniciar o comércio com os índios, adquirindo os produtos locais, especialmente o pau-brasil, que tinha grande demanda na Europa.

Cristóvão Jaques(Christopher Jaques), also known as Cristóvão Valjaques, born inAlgarveKingdom of Portugal, c. 1480 - after 1530, was a Portuguesenoble of Aragonesedescent.
He was the illegitimate son of Pero Jaques, and was legitimized by D. João II(1481–1495) and was later made a nobleman by the Royal House of D. Manuel I(1495–1521).
He married a daughter ofFrancisco Portocarreiro, with whom he had three children.
In 1503 he first came to the coast of Brazil in the fleet commanded by Gonçalo Coelho.
In 1516, in command of two caravels, he was in charge of patrolling the coast of Brazil in order to discourage incursions by French pirates. In November of that year he landed in a large bay, which he named Baía de Todos os Santos (Bay of all Saints). In Río de la Plata he fought and imprisoned many French. He traveled up and down the coast until 1519.
On July 21, 1521, he sailed from the mouth of Rio Tejo (Tagus) to Brazil, founded an outpost in ItamaracáPernambuco, one of the most popular anchorages on the Brazilian coast, where there was plenty of Brazil wood (Caesalpinia echinata) and had frequent contacts between Indians and Europeans, before going south to Río de la Plata and entering theParana River for about 23 leagues (around 140 km) to near the present city of Rosario for the first time.
Finally, in 1526, he was appointed, by King João III, as Governor of all Parts of Brazil, replacing Pero Capico, and returned again in command of a ship and five caravels, having countless battles with French pirates. In 1527 he imprisoned three French galleons in Recôncavo, Bahia, in what is considered the first naval battle in Brazil. But having acted with barbarity towards the prisoners, this gesture eventually caused him major problems with D. João III (1521–1557).
Upon returning to Portugal, he made an offer to the King, in which Jacques would take one thousand colonists, at his own expense, to begin the permanent occupation of the new lands in Brazil, but nothing came of the proposal.
Records show that, only four years after the Portuguese arrived in Brazil, the French traveled the shores of Rio Paraguaçu, dealing with the natives. The official discovery of the river is, however, attributed to Cristóvão Jacques, commander of the expedition bodyguards in 1526. Three rivers flow into the Bahia de Todos os Santos - the Jaguaripe, theSubaé and Paraguaçu. The Paraguaçu is the longest, with 600 km long, which made it be called "big river" in Indian language. Subaé River, which borders Santo Amaro, Bahia would be the river of sugar mills, the Jaguaripe River that is present in the city of Nazaré, Bahia, the river of flour, and Paraguaçu, with its length, the river of penetration into the captaincy.
In a letter from Frei Vicente do Salvador, it is recorded that Christóvão Jacques found an island (already controlled by the French), on the lower river course of the Paraguaçu two ships that traded with the Indians, and were properly sunk. At the site there would be a town later named village of Nossa Senhora do Rosário da Cachoeira, in the early 17th century allotment of Gaspar Dias Adorno, ideal for penetration of the captaincy



Cristóvão Jaques (Algarve, c. 1480 - após 1530) foi um nobre e navegador português.
Pouco se sabe a seu respeito. De ascendência aragonesa, era também conhecido como Cristóvão Valjaques.
Era filho bastardo de Pero Jaques, tendo sido legitimado por D. João II(1481-1495) e, posteriormente, sido feito fidalgo da Casa Real por D. Manuel I (1495-1521).
Casou-se com uma filha de Francisco Portocarreiro, com quem teve três filhos.
Em 1503 veio pela primeira vez à costa do Brasil na frota de Gonçalo Coelho.
Em 1516, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões decorsários franceses. No rio da Prata, venceu e aprisionou muitos franceses. Percorreu a costa até 1519.
21 de julho de 1521, zarpou de novo da foz do rio Tejo com destino ao Brasil, fundando em Pernambuco a feitoria de Itamaracá, num dos ancoradouros mais conhecidos do litoral brasileiro, onde havia abundância de pau-brasil (Caesalpinia echinata) e freqüentes contatos entre índigenas e europeus, antes de prosseguir para o Sul até ao rio da Prata.
Por fim, em 1526, foi nomeado por D. João III como Governador das Partes do Brasil, em substituição a Pero Capico, tendo retornado outra vez no comando de uma nau e cinco caravelas, travando inúmeros combates com corsários franceses. Em 1527 aprisionou três galeões franceses no Recôncavo da Bahia neste que é considerado o primeiro combate naval no Brasil [1] . Mas tendo agido com barbaridade contra os prisioneiros, esse gesto acabou lhe causando grandes problemas junto a D. João III (1521-1557).
Ao regressar a Portugal, ofereceu-se ao soberano para, às próprias expensas, com mil colonos, dar início à ocupação permanente das novas terras, mas nada resultou da proposta.
Apenas quatro anos depois de terem os portugueses chegado ao Brasil, há registro de que já andavam franceses pelas margens do rio Paraguaçu, negociando com os nativos. A descoberta oficial do rio é, porém, atribuída a Cristóvão Jacques, comandante da expedição guarda-costas em 1526. Três rios desaguam na baía de Todos os Santos - o Jaguaripe, o Subaé e o Paraguaçu. O Paraguaçu é o mais longo, com 600 km de extensão, o que o fez ser chamado de “rio grande” em língua indígena. O rio Subaé, que banha Santo Amaro (Bahia), ficaria sendo o rio dos engenhos de açúcar, o rio Jaguaripe que passa na cidade atual de Nazaré, o rio da farinha, e o Paraguaçu, por sua extensão, o rio de penetração na capitania.
Numa carta de Frei Vicente do Salvador, registra-se que Cristóvão Jacques encontrou numa ilha (já denominada “dos franceses”), no baixo curso do rio Paraguaçu, duas naus que negociavam com os indígenas, e foram devidamente afundadas. No local surgiria a povoação mais tarde chamada vila de Nossa Senhora do Rosário da Cachoeira, nos começos do século XVII sesmaria de Gaspar Dias Adorno, sítio ideal para a penetração da capitania.

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