A Fé Católica do Governador.
Assistia à palestra de D.O.M. Mauro Morelle, no canal 9, quando pressenti duvida do simpático Bispo quanto à fé de Requião. Engraçado, em outros ambientes já presenciei essa mesma duvida, e testemunhei grupos reivindicando a fé do governador. Já ouvi que ele é judeu, que é árabe muçulmano, evangélico, espirita e outras “coisas” mais. Jamais ouvi alguém dizer que ele fosse católico. Essa confusão interessa muitos, e cá entre nós, interessa ao próprio Requião, que faz uso instrumental do mimetismo político religioso. Enfim, ser Católico é ser universalista, embora o universalismo católico deva ser missionário. A convivência relativista, em questão de Fé, no meu entender, haverá de desagradar a Deus; “não serviras a dois senhores”.
Não o culpo por isto, é a regra geral, e a atitude geral dos políticos em destaque. Embora eu não concorde os políticos, inconscientemente esperam agradar a todos os eleitores e esquecem-se de agradar a Deus.
Todavia eu me obrigo a esclarecer o assunto. Requião foi batizado na Catedral em 19 de março de 1941, Livro 91, Folha 44 v, número 314. O documento, que é publico, esclarece que os pais moravam em São Paulo. Foram seus padrinhos os avôs paternos. Foi celebrante o Padre Ladislau Kula. Teria sido batizado, acredito pelo Abade Pedro, Beneditino em Jundiaí, não tivesse o pai, de Requião, desejado que ele nascesse em Curitiba. Mesmo assim, seus primeiros presentes, foram dois livros dedicados pelo Abade Pedro OSB. Dias de Sol (o garoto e seu cavalo), e A Vida de São Paulo Apóstolo (Elogio à coragem). A Fé é Católica.
Tendo passado, mais tarde, por diversos colégios da capital, um deles foi o Seminário, depois chamado Colégio Paranaense, dirigido pelos irmãos maristas. Engajou-se num movimento católico latino americano, e em nome dele, esteve representando o Paraná, em encontro internacional, em Quito Equador. Formou-se em Jornalismo e Direito, um curso na UFPR, outro, na PUC. Começou a exercer a vida profissional na companhia do Professor Doutor Lamartine Correia de Oliveira, discípulo de Tristão de Athayde e oriundo das lides da Ação Católica. Esse o Mestre.
Mas foi nos bancos da Católica que, como muitos de sua geração, deixou-se seduzir pelo pansexualismo do judeu Freud, e da sedição de outro judeu de família rabínica, Carl Marx. Erros e contra erros, a vida foi burilando (buril, ferramenta utilizada na lapidação de pedras preciosas) e amadurecendo o pensar do homem. Homem maduro, Requião é dono de seu nariz. Deus lhe dá liberdade de escolha. Todavia, não posso deixar de lembrar a todos, aquilo que lemos em João 14,8. Disse Jesus: “Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. É só. Esse meu testemunho sucinto. Não digo mais.
Wallace Requião de Mello e Silva.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
A Fé do governador Requião.
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História Familiar.
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