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terça-feira, 7 de junho de 2016

A Psicologia e a Existência de Deus II


A psicologia e a existência de Deus II.
Texto base ME postado por Grupo 23 de outubro.
“Nada construa senão sobre a pedra que já esta posta, a pedra fundamental, Jesus Cristo”.
Vimos no texto anterior três das vias metafísicas segundo a razão natural. Agora veremos as duas ultimas.
Quarta via: os graus de perfeição.
Uma coisa é perfeita (par facta, acabada) quando nada lhe falta do que convém a sua natureza. Isto é, quando esta totalmente atualizada, ou em ato. è imperfeita quando esta em potência para adquirir ulterior atualização. Donde ato, per si diz perfeição; potencia diz imperfeição potencia é a capacidade de perfeição.
Uma perfeição pode ser:
Simples, pura, quando o seu conceito diz somente perfeição, sem envolver noção de alguma imperfeição (somente ato, sem envolver potência) de modo que em qualquer hipótese é sempre melhor possuir essa perfeição do que não a possuir, por exemplo: bondade, sabedoria, justiça, vida...
Mista, quando o seu conceito implica alguma imperfeição (ato e potencia). Por exemplo: racionalidade, sensibilidade, corporeidade.
Todavia pode-se dizer que há menos bondade e mais bondade, mais amor menos amor, portanto existem perfeições em grau limitado.
Ora uma perfeição simples limitada é uma perfeição causada, que um ser possui como recebida de outro.
Com efeito, uma perfeição simples não tem em sua essência a razão suficiente de uma limitação. Ela não implica nenhuma imperfeição, ou nenhuma falta dessa mesma perfeição, embora nela não esteja contida nenhuma imperfeição ela pode ser comparada em grau a perfeições maiores, logo podemos supor uma perfeição absoluta, ilimitadamente perfeita.
Se, portanto alguma perfeição simples existe em grau limitado, ela não subsistirá por si mesma, nem em si mesma, mas é causada por outrem.
Fica, pois evidente que uma perfeição simples limitada é necessariamente um perfeição recebida num ser como causada por outro.
Sendo real a perfeição simples limitada; real também deve ser a existência da causa. Tal causa é a perfeição existente per si em grau infinito. A Bondade mesma, a Justiça mesma, o Amor mesmo.
Ocorre, porém que as perfeições simples subsistentes de modo ilimitado implicam- se umas as outras num único ser infinitamente perfeito, que é Deus.
De fato qualquer perfeição infinita inclui na sua essência a própria existência. Esta existência infinita inclui em si todas as modalidades de existência; por identidade ele é todos os modos de existência, é a um só tempo, a Bondade, a Justiça, o Amor.
Por isto no ser infinitamente perfeito as variam perfeições não constituem realidades distintas, cada perfeição significa explicitamente aquela perfeição e implicitamente, bondade, justiça, amor, verdade.
Nós as distinguimos por causa da limitação comparativa de nossa inteligência, incapaz de exprimi-las todas num conceito único que aponta ser infinito.
Em conclusão: a quarta via nos leva ao Conhecimento de Deus como ato puro, Ser infinitamente perfeito. Existência mesma Subsistente. Ora, tal é o constitutivo da natureza divina, a sua essência metafísica, da qual, como de sua raiz, segundo o nosso modo de entender, se derivam todos os atributos de Deus.
Assim esse Ser Supremo na quarta via dos graus de perfeição se nos aparece como:
Causa exemplar-, que todos os seres imitam pelo fato de participarem limitadamente de suas perfeições;
Causa final-, para a qual todos tendem;
Causa eficiente-, da qual todos SOS seres recebem a existência.
Agora discorreremos sobre a quinta via.
Quinta via: ordem e finalidade do universo.
Tal argumento é também chamado finalista, porque parte da observação de seres que agem para um fim, em oposição à atividade casual. È também dita a prova cosmológica (de Kosmós = ordem, beleza, harmonia, universo ordenado).
Quem considerar o universo, não pode deixar de nele a ordem estupenda e a tendência de múltiplos elementos em demanda para um fim bem determinado.
O macrocosmo, por exemplo, ou o mundo dos astros apresenta um mundo de corpos sabiamente ordenados dentro de proporções astronômicas, ou seja, que escapam as cifras que habitualmente a razão humana habitualmente lida aqui na terra. (a matéria é imperfeita).
O microcosmo, ou o mundo do átomo (indivisível) reproduz simetricamente a estrutura do macrocosmo. As minúsculas dimensões e as enormes velocidades dos corpúsculos que teoricamente giram dentro de um átomo, atingem por sua vez cifras astronômicas.
No mundo dos viventes, a harmonia dos elementos que constituem um vegetal ou um animal causa espanto dada a complexidade das funções coordenadas.
Tal maravilhosa ordem, tão segura tendência a um fim pressupõem uma inteligência que as tenha concebido e produzido.
Pois bem, um conhecimento tal é característico de um espírito, (imaterial) ou de uma ser perfeito (por isso imaterial) dotado de inteligência.
O ser Inteligente que se chega a descobrir pela via do raciocínio haverá de ser absoluto, ilimitado, incriado, pois a Ele se deve não apenas o ato de dispor em ordem alguns ou muitos seres que ele concebe em sua mente, mas igualmente o ato de conceber o plano do universo inteiro e de cada um dos seres componentes.
Essa causa total (Primeiro Motor) da ordem natural só pode ser o Autor dessas essências. Por conseguinte a Inteligência Ordenadora é também a Inteligência Criadora. A primeira por ser a causa total da ORDEM deve ser subsistente por si mesma não dependendo de outrem. A Segunda, infinitamente perfeita e criadora, atributos de ordem espiritual, imaterial, que apontam para o Ser Absoluto.
No dizer de Victor Hugo: “A Ordem do Universo é a grande janela aberta sobre o alem (desconhecido), pela qual vemos passar a sombra de Deus, Deus é o invisível evidente”
Isaac Newton respondendo a quem lhe pedia uma prova da existência de Deus, apontava ao Céu e dizia: Vede. No entanto o céu visível é imperfeito, afora dele, há o Ser perfeito.
É impossível apelar para o calculo das probabilidades a fim de explicar pelo puro acaso a existência da vida sobre a terra. O acaso dizia Victor Hugo, é um prato feito pelos espertalhões para que o comam os tolos.
Com esse texto encerramos as cinco provas metafísicas, e passaremos agora às provas Morais. Em Psicologia do Cabo ao Rabo.


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