Parece que o texto “Desenho
industrial” não foi compreendido. Vou tentar explicar melhor, tomando como
inspiração o conhecidíssimo livro de Morris West titulado “O Navegante”.
Vamos imaginar que uma crise
verdadeira é um naufrágio. Perdesse o destino da viagem comum, os pertences
pessoais, a hierarquia entre classes de passageiros e tripulantes, perde-se
tudo, as vezes até a vida.
Numa pequena ilha os
sobreviventes têm necessidades comuns. Todos sentem frio, fome, sede, medo,
desespero diante dos dias futuros. Todos temem as feras e os animais
peçonhentos. Tudo por fazer.
Se tomamos o trabalho pela
sua verdadeira acepção , ou seja: Ação intencional do homem para suprir suas
necessidades. Isto é trabalho.
Diante do naufrágio as
necessidades são muitas. Construir um abrigo, fazer fogo, procurar água potável,
comida, aquecer o corpo, etc. Então voluntariamente cada um coloca o que tem de
melhor, habilidades, criatividade, conhecimentos a serviço de suprir as
necessidades comuns e coletivas. Pode surgir uma liderança, direcionando os
trabalhos mas nada disso tem relação com a palavra emprego.
O emprego é colocar o seu
trabalho a serviço de outrem, o seu trabalho agora supre em primeiro lugar as
nexessidades de quem te emprega, as tuas necessidades se tornam ou são
consideradas menores, acessórias. Esse contesto é o contesto da escravidão
moderna. Ele inibe a iniciativa, a criatividade, a liberdade sobre o tempo que
se tem, ate mesmo a consciência das próprias necessidades.
Creio que assim fica bem
distintas as noções de trabalho e emprego. Numa crise como a brasileira, é
preciso deixar a informalidade desenvolver-se, é o trabalho e comercio livre
para que cada brasileiro satisfaça as suas necessidades e ajude o bem comum, ou
necessidades comuns da Nação. No entanto os governantes ( desenhistas
industriais ou econômicos) querem salvar as instituições financeiras em
primeiro lugar, as instituições de poder em segundo lugar, com o sacrifício do
povo; pois quando grandes corporações publicas ou privadas pressentem o naufrágio
procuram sacrificar os empregados, pois as necessidades em questão são as do
empregador, seja na prestação de serviços, no comercio, na industria ou na política.Esquecem
as instituições que elas existem apenas em função das pessoas, e que as
pessoas, todas, independente de classe social ou preparo educacional têm
necessidades comuns. De que adianta um exercito super equipado se seus soldados
não têm o que comer? De que adianta uma nação levantar bandeiras de sexto ou sétimo
lugar nas estatisticas faz grandes economias mundiais se seu povo não tem o que
comer e é impedido de solucionar suas necessidades por regras burocráticas que
visam o controle e o sobrevivência fiscal?
Na crise como no naufragio, é
preciso saltar as regras inibidoras e burocraticas da sociedade, para que os
homens e mulheres saiam em bisca de soluções criativas. Mas pelo contrario,
imediatamente se levantam teses em favor do grande capital, das instituições
financeiras, das grandes industrias sempre com o sacrifício do povo. Então temos a ilusão de que o povo é empregado do Estado, e não que o Estado é empregado do povo.
Esta bem claro agora?
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