José de Anchieta, SANTO.
Eu tive a oportunidade de
conhecer a capelinha de Anchieta, na localidade de Anchieta no estado do Espírito
Santo; fazem muitos anos e a capela era diferente dessa, acrescida, que mostro
na foto.
Defronte a uma esplendida
vista do mar, próximo a foz de um rio, na época cercada por pequena murada e palmeiras( hoje sob a sombra de uma imensa castanheira), eu
procurei me colocar no sentimento do frei Jesuíta. Sentei-me sobre a murada e
meditei os idéias do frei, fundadas em Santo Ignácio de Loyola, na contra –reforma, na
saudade da Europa, na nudez dos índios e índias, no desconhecimento da língua e
dos costumes, na preocupação de fazer uma gramática, no teatro pedagógico, no
calor do habito jesuíta usado no calor tropical. Fiquei maravilhado com o mobiliário ( de mobília, ou moveleiro de móveis) da capela. Na época
minha família trabalhava com moveis, e havia no átrio uma espécie de cômoda em
Jacarandá, de uns quatro metros e muitas gavetas que os padres usam para os
paramentos e outros “utensílios” de missa. Era uma obra de arte mobiliaria ou moveleira. Pensei como pode uma igrejinha dos
anos 1500 sobreviver à beira mar com tal solidez? A Igreja naqueles anos, mesmo
entre índios, preocupava-se em construir solidez para séculos e nada era provisório
ou fruto das “Santas Negociações” como no propõe o Papa Francisco. Naquele
tempo o Sim era Sim, e o Não era Não, a
Verdade não era fruto das “Santas Negociações” do dialogo inter-religioso ao
qual, sabiamente, o profeta desses dois séculos, Plínio C. de Oliveira, chamava de baldeação ideológica;
Relativismo, como se isso trouxesse a paz entre Deus e o Diabo.
Mas não importa, não é esse o
tema. Importa nesse texto homenagear esse Santo , cuja ação e santidade
revelou-se em solo brasileiro;
São José de Anchieta SJ (San
Cristóbal de La Laguna ,
Ilhas Canarias 19 de março de 1534 — Reritiba, Brasil, 9 de junho de 1597) foi
um padre jesuíta espanhol, santo da Igreja Católica e um dos fundadores da
cidade brasileira de São Paulo a maior cidade do país, que cresceu em torno do Colégio
Jesuíta de São Paulo.
Beatificado em 1980 pelo papa
João Paulo II e canonizado em 2014 pelo papa Francisco, é conhecido como o
Apóstolo do Brasil, por ter sido um dos pioneiros na introdução do cristianismo
no país. Em abril de 2015 foi declarado co-padroeiro do Brasil.
Foi o primeiro dramaturgo, o
primeiro gramático e o primeiro poeta nascido nas Ilhas Canárias. Foi o autor
da primeira gramática da língua tupi, e um dos primeiros autores da literatura
brasileira, para a qual compôs inúmeras peças teatrais e poemas de teor
religioso e uma epopéia.
É o patrono da cadeira de
número um da Academia Brasileira de Música.
Festeja-se na data de hoje.
A Nota da Semana
"O Século", 4 de setembro de 1932 Plinio Corrêa de Oliveira
Magnífica a idéia de um grupo de senhoras paulistas de apelar solenemente para a proteção da Virgem Aparecida, no transe doloroso que faz padecer atualmente toda a Nação Brasileira.
Coroada solenemente Soberana do Brasil, Nossa Senhora não será insensível às preces angustiadas que lhe dirige um povo tradicionalmente apegado à sua devoção.
Uma outra sugestão, porém, de ordem piedosa, e que poderá concorrer poderosamente para uma feliz solução do atual conflito, é que se façam preces numerosas e ardentes ao Venerável José de Anchieta, cuja causa de canonização está sendo examinada pela Santa Sé.
Se pudéssemos recorrer a uma comparação profana, para dar a idéia da importância de Anchieta em nossa história, diríamos que ele foi para o Brasil o que Lycurgo foi para Sparta e Rômulo para Roma, isto é, um desses heróis fabulosos, que se encontram nas origens de algumas grandes nacionalidades, a levantar os primeiros muros, edificar os primeiros edifícios e organizar as primeiras instituições.
Sua figura, de uma rutilante beleza moral, se ergue nas nascentes da nação brasileira, a construir seu primeiro hospital e seu primeiro grupo escolar, e a redigir, confiando-os às praias do Oceano, os primeiros versos compostos em plagas brasileiras.
O fundador de São Paulo foi, portanto, simultaneamente, nosso primeiro mestre-escola, nosso primeiro fundador de obras pias e o patriarca de nossa literatura, "o mais antigo vulto da literatura brasileira", como lhe chamava Sylvio Romero.
E sobre esta tríplice coroa fulgura ainda o diadema de uma virtude que fez reproduzir-se em selvas brasileiras os milagres do "Poverello" de Assis, que, com sua simples presença, amansava feras e atraía os passarinhos, nas florestas densas da Umbria.
Seu processo de canonização está confiado ao juízo soberano da Santa Igreja. Esta, porém, já baixou um decreto concedendo-lhe as honras de Venerável, o que torna possível e recomendável o recurso à sua intercessão.
E todas as razões nos levam a crer que Deus ouvirá as orações que lhe forem dirigidas por intermédio de Anchieta, facilitando assim a causa de sua canonização, para erguer sobre seus altares um grande santo, primeiro rebento de santidade de uma grande nação.
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