Mídia, controle social e
consumo.
Um dos melhores livros que
ganhei nos últimos anos foi “A Cultura da Mídia” de Douglas Kellner, um
presente do professor, escultor e pintor Luis Lopes.
O próprio livro pode ser
analisado com as ferramentas e método que o autor disponibiliza para
entendermos o que é a cultura de massa e consumo.
Vou transcrever um pequeno
trecho para estimular a sua curiosidade.
“Os espetáculos da mídia
demonstram quem tem poder e quem não tem, quem pode exercer força e violência e
quem não”. Dramatizam e legitimam as forças do poder vigentes e mostram aos não-poderosos
que se não se conformarem estarão expostos ao risco de prisão e morte.
Para quem viveu imerso, do
nascimento à morte, numa sociedade de mídia e consumo é, pois, importante aprender
como entender, interpretar e criticar seus significados e suas mensagens.
Numa cultura contemporânea
dominada pela mídia, os meios dominantes de informação e entretenimento são uma
fonte profunda e muitas vezes não percebida de pedagogia cultural que
contribuem para nos ensinar como devemos nos comportar e o que pensar e sentir,
em que pensar; o que temer e desejar - e o que não.
Consequentemente, a obtenção
de informações critica sobre a mídia constituem uma fonte importante de
aprendizado sobre o modo de conviver com esse ambiente cultural sedutor.
Aprendendo como ler e criticar a mídia, resistindo a sua manipulação, os
indivíduos poderão fortalecer-se em relação à mídia e a cultura dominante.
Poderão aumentar a sua autonomia diante da cultura da mídia e adquirir mais “poder”
(liberdade) sobre o meio cultural de consumo, bem como os necessários
conhecimentos para produzir novas” culturas”.”
·
Douglas Kellner
(born 1943) is a "third generation" critical theorist in the
tradition of the Frankfurt Institute for Social Research, or Frankfurt School.
Ele é judeu.
·
A primeira
pergunta que deveríamos fazer ao autor é: Quem domina os Meios de Comunicação
no mundo?
·
A segunda
pergunta que devemos fazer ao autor é: Qual a verdadeira intenção de seu livro?
·
Numa interpretação
livre da palavra cultura. Podemos encontrar o radical KULT, origem de culto, ou
seja, fé, ou ainda a idéia norteadora em torno do núcleo de idéias que
estabelecem o culto, o sacrifício laborial da sociedade, o eixo principal das
relações humanas e de seus afazeres. Desenvolver cultos, ou culturas, é afastar
a sociedade principalmente da cultura cristã. Seria esse o propósito de Douglas
Kellner? Ou a “Cultura da Mídia” e o seu entendimento deve ser o novo culto, a
nova fé, o novo eixo, a nova era, apoiada na quais os homens devem pautar suas
ações e as suas convicções?
·
Finalmente: Qual
é a mídia de Deus, uma vez que já conhecemos as técnicas high-tech dos homens?
Voltaremos ao Deus desconhecido, e nos afastaremos do Deus Homem, Verbo
Encarnado?
·
O culto à mídia
resolverá os problemas relacionais dos seres humanos? Afastarão dos homens as
idéias inatas de finitude e eternidade, a verdadeira finalidade da vida sob as
quais estão construídos os sistemas deontológicos (teoria dos valores) de todas
as sociedades e de todos os povos?
Como contraponto a essa
interessante e criativa obra, quero aconselhar três outras breves leituras esclarecedoras:
“Inter Mirifica” sobre a comunicação social, “Communio et Progressio”, também
sobre a comunicação social, e finalmente de João Paulo II “Carta sobre os Meios
de Comunicação Social”, três documentos católicos. Posso ainda indicar uma
quarta: “Comunicação e Promoção Humana” de 1979. E uma quinta: “Sobre a
restauração e aperfeiçoamento da ordem social, de 1962” de Pio XI.
Se os senhores fizerem esse
contraponto entenderão o porquê de a educação no Brasil não funcionar, e jamais,
na maneira que está, poderá formar o caráter dos jovens.
G 23. (Wallace Requião de Mello
e Silva)
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