quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Meu avô ( poema de Argentina de Mello e Silva)
Culto era como um deus, arrancando
do caos mundos maravilhosos. Esse
Himalaia humano desaparece
silenciosamente como o sol.
(De Leôncio Correia por ocasião do falecimento de Justiniano em Fevereiro de 1940.)
Meu Avô ( Justiniano de Mello e Silva)
Não o vi nunca. O que sei de oitiva
faz-me sonhar como se eu própria o visse.
Excelso mestre, na palavra viva
se transmudava - o poeta o disse.
A sua voz tinha o poder troante
era um clarim a anunciar vitória,
e de uma simples palavra mal sonante
os rios rumavam para o mar da história!
Excelso Mestre, foi farol e guia
na espiritualidade que a cultura encerra;
na cátedra o gigante que se erguia
dando esplendor a luz de nossa Terra!
Mas o talento a morte não consome.
As gerações que o ouviram testificam:
o sábio morre perpetuando um nome,
morre o poeta, mas seus versos ficam.
Argentina de Mello e Silva ( já falecida)
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