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domingo, 6 de dezembro de 2015

A Construção da Paz.

Navios de Cimento.

Os Grandes Navios de Cimento e o Porto Flutuante de Paranaguá.
Agora que meu irmão Eduardo deixou a Superintendência dos Portos do Paraná, eu me sinto mais a vontade, para escrever minhas idéias sem pressioná-lo. Um dos grandes esforços de sua gestão foi trazer para Paranaguá grandes navios de Turismo. Conseguiu que um Grande Transatlântico de Categoria aportasse em Paranaguá. Perto de trezentos turistas alemães de alto poder aquisitivo, não ficaram mais do que duas horas no Paraná. Motivos: desembarcaram em um porto de cargas, com sua agitada movimentação característica, seus odores, e sua falta de infra-estrutura para Turismo Portuário (aduana, serviços, sala VIP, Free Shopping, informações turísticas, banheiros, etc. e tal). Paranaguá, não correspondeu ao apelo, da Superintendência do Porto, e a cidade foi achada suja (verdade) restaurantes lerdos, higiene sofrível, poucas curiosidade históricas, incapacidade do Aeroporto local de receber grandes aviões de “ligação” turística, demora para se vir à Curitiba, impossibilidade pratica de se conhecer “Foz do Iguaçu” a grande atração turística do estado. Não são poucos os motivos, e todos exigem alguma solução amadurecida e cara.
Lendo, um folder da COHAPAR, percebi que eles estão usando uma plataforma de transporte de material de construção flutuante e construída em “concreto armado”, e o fato despertou-me a curiosidade. Grandes navios foram construídos em concreto (veja essa raridade de 1917 Trata-se do São Francisco, construído pelo Governo dos EUA), ou em tecnologia mista, concreto e aço, desde o inicio dos anos 1900.
Assim, um porto, de mais de quinhentos metros de atracadouro em cada um de seus lados, pode ser construído no Paraná, grande produtor de cimento, e flutuar estrategicamente, na Baia de Paranaguá, para receber Grandes Transatlânticos Turísticos com o conforto que isso exige. Ali, sim, com uma arquitetura de ponta, vidros e metais antioxidantes, um porto panorâmico, quase um shopping flutuante, com todos os equipamentos necessários e serviços ofertados nos principais embarcadouros turísticos do Mundo, abririam de vez os portos do Paraná ao Turismo Mundial. A pista de pouso, melhorada, ou transferida para Pontal do Paraná, faria as ligações necessárias do Porto com os diversos pontos turísticos do Estado.
No caso do aeroporto em Pontal, o Porto não necessitaria ser flutuante, poderia ser no Canal de Dentro da Ilha da Cotinga, onde a profundidade é considerável.
Não darei toda a idéia, mas disponibilizarei algumas fotos, para que você veja que não é mais uma loucura do Tio Wallace, e sim é algo viável, embora haja outras soluções, como a do Arquiteto Malcolm Cabral (ver abaixo) que não deve ser desprezada. Advogo o Porto Flutuante, porque ele poderia ser deslocado na baia com as circunstancias de trafego, incidentes de navegação, e ate de clima.
Nada disso é fácil, haveria sempre a resistência dos políticos de oposição, dos ambientalistas de plantão, e da inércia, fruto da preguiça (de todos nós) diante de um empreendedorismo criativo. Veja o que trago abaixo. Recurso e os meios físicos (concreto paranaense) nós temos. Leia, clique sobre as imagens elas crescem e você poderá lê-las. Pesquise na Internet, assuntos correlatos.
OBS: Se você põe uma caixa de água de 1000 litros vazia na água, teoricamente, ela suportará sem submergir 1000 quilos de peso menos 100 ( esses cem a menos , por segurança, de modo a criar uma linha de flutuação segura, pois o mar se move). Esse o princípio base, a estrutura flutuará com segurança, suportando ate 90% de seu peso como carga. (Teoria não é! Coisa para calculista de concreto).
Toda a estrutura flutuante não seria maior do que um prédio estreito de quarenta andares, (embora, teoricamente, com muito mais concreto) um grande navio, (chata) retangular, raso, flutuante e móvel. Essa solução poderá ser usada para translado entre navios.
Se o Grupo Votorantin, por exemplo, produtor de cimento, construísse o Porto do Merco Sul em Pontal, poderia obter e ter reservado ali, um estaleiro para construção de navios e plataformas flutuantes de concreto para serem aplicadas em toda a costa do Brasil...mas é coisa para gente de visão que enxerga que no futuro próximo do comercio mundial, e a integração comercial da America, depender da navegação marítima dada a crise de combustíveis. Eu já imagino uma pequena cidade modular flutuante ancorada no meio do Pacifico, como um apelativo pólo turístico internacional.
Com a descoberta do Pré Sal, e a atual produção, o Brasil poderá construir Grandes Petroleiros ( navios em cimento) para a Petrobás, Transpetro, ou Pronave, sei lá, empresas da Venezuela, ou outras empresas de visão. Achei na Internet o Pequeno Esmeralda, construído em 1937, que flutuou ate ser propositadamente afundado (não tinha registro e parece ter participado de uma missão militar na Segunda Guerra) em Luanda, África, em 1969 (32 anos no mar).
Veja mais abaixo o Porto Flutuante de Manaus ( carga e turismo). Idéia para um ancoradouro na Ilha do Mel, mais seguro e confortável.
Antigos desenhos da Marinha Inglesa mostrando a técnica de Construção.
O São Pascoal construído durante a Segunda Guerra, propositadamente afundado em 2007.

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Porto flutuante de Manaus.
Manaus Brasil





San Francisco 1917 (EUA) Todo em cimento.

San Pascoal ( propositadamente afundado em 2007)

Navio da Segunda Guerra em Cimento.





Desenhos da Real Mainha Inglesa, tecnica de construção em Concreto.















Gabaritos em Concreto


Planta e imagem do Esmeralda o Navio Mistério ( em Concreto)























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4 COMENTÁRIOS:

  1. Olá! finalmente encontrei o assunto que vinha buscando a algum tempo, navios feitos em concreto, gostaria de poder manter contato com vc e saber mais sobre o método construtivo de navios em concreto armado. Posso passar a idéia que venho tentando implementar, a grande cosntrução de um navio em concreto. Caso queira entrar em contato meu e-mail é: turbovaz@hotmail.com meu site ainda em construção é:www.barcodepapel.com.br
    Forte abraço;
    Roberto Vaz
    ResponderExcluir
  2. www.barcodepapel.com.br
    e turbovaz@hotmail.com
    ok!
    Forte abraço
    Roberto
    ResponderExcluir
  3. Prezados, posso desvendar um pouco do navio mistério, o Esmeralda, e vou pedir apoio de quem me possa fornecer mais informações. Este navio pertenceu ao meu avo e meu pai, meu Avo comprou este navio que tinha sido confiscado pelos Sul Africanos durante a segunda Guerra em Walswibay, Namibia, a intenção era de formar uma frota de pesca de bacalhau com base no Rio de Janeiro. Depois de ser
    deslocado para Angola e vários
    desentendimentos com o Ministério das Pescas Portuguesas e a proibição de saida da embarcação de território Nacional Português, optaram pela montagem de uma fábrica de conserva de atum que se deslocaria acompanhando os barcos de pesca desta espécie (pesca de salto( , os conflitos com o ministério das pescas continuaram e os alvaras não foram liberados.
    Este navio ficou muito tempo ancorado na baia do Lobito Angola, servia para fazermos pic nic a bordo e pegar uns belos exemplares de pargo mulato. Depois de muitos aborrecimentos, altos impostos, quebra da amarra e ficar a deriva, meu avo resolveu vender, por fim, fiquei sabendo que foi parar na baia de Luanda, servindo de paiol e cais de acostamento para a marinha de guerra e que mais tarde foi afundado.
    meu email: carlosgomesbra@hotmail.com
    ResponderExcluir
  4. gostaria de saber mais acerca desse navio chamado Esmeralda ( nome de minha tia) pois ele pertenceu a meu avô Amadeu Pereira Gomes e foi vendido para servir de cais em Luanda.
    Obrigada
    meu e mail
    milabrasil_51@hotmail.com
    ResponderExcluir






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