O Império Otomano
Não podemos bem entender a historia das grandes navegações
europeias sem termos uma ideia clara do império otomano. Nem podemos entender o
interesses comerciais dos judeus, como tanto insiste Gustavo Barroso, sem
compreender o alcance do império otomano.
Não sou um especialista em história, portanto com muita
simplicidade uso um livro guia de professores de história de segundo grau para
organizar os textos, depois me apoio e
enriqueço na História Universal de F. Laurent, edição de 1865, ou na História
Geral do Brasil do Visconde do Porto Seguro, ou seja Adolpho Varnhagen, edição
de 1887. Faço isso porque não é possível estudar história nos livros marxistas(ideologia
judaica de Karl Marx) que dominam as bibliotecas ( embora eu os tenha), nem nos
livros revisados pelos judeus não marxistas e suas editoras, ou revistas, operando incansavelmente a defesa de suas
dissimulações e a construção histórica de sua superioridade de eleição divina.
Eu mesmo já descobri erros históricos em meus textos,
portanto, leia sempre meus textos como a produção de um leigo pouco
especializado que procura suprir desesperadamente as lacunas de suas duvidas e
de sua educação.
Império Turco Otomano
Império Turco Otomano
Essa imagem do Império Otomano na sua máxima extensão
territorial nos mostra por inteiro a verdadeira motivação das expansões marítimas
dos europeus e o interesse de árabes e judeus.
Nós ocidentais temos uma ótica viciada sobre as grandes
migrações humanas. Desde tempos imemoriais ( pré-históricos) os homens caminham
e exploram o planeta. Os otomanos não são árabes, são turcos, povo nômade asiático
do tronco linguístico ariano. Somente esse fato já nos dá um testemunho eloquente
dessas migrações, pois os Arias, povo que os estudiosos chamam Indo-Europeu,
mostra insofismavelmente um elo entre a índia e a Europa. Portanto podemos
afirmar que existiam rotas comerciais, de expansão territorial e guerreiras, da Europa aos confins da Russia,
da Europa Clássica com a África pelo mediterrâneo, como o coração da África
pelo rio Nilo que levava ao Sudão, pelo Mar Vermelho à Índia via mar arábico,à
China e Japão, e demais países da Ásia via Oriente Médio. Podemos dizer que os
povos do Oriente Médio estavam a meio caminho dessas epopeias. Certamente
houveram rupturas da memória histórica e cultural dessas grandes migrações,
porém a nossa visão registra algumas dessas viagens que podem ser encontradas
em resumo no Grande Atlas Mundial de Riader`s Digest. Por exemplo: 600 anos
antes de Cristo o Faraós Necao II e os Fenícios deram a volta na África pelo
mar. Entre 800 e 1000 depois de Cristo, os escandinavos estiveram na America,
na Islândia e Groenlândia. O Frei Rubruquis em 1250 vai a Mongólia e norte da
China por terra. Marco Pólo chega a Pequim em 1271.Em 1324 o árabe Ibn Batuta
faz viagem da Arábia ate a China por terra voltando por mar ate as costas ocidentais da
Itália pelo Mediterrâneo, antes, por mar, circunavega Japão, Sumatra, Índia ate o Mar Arábico. E em
1420 e anos seguintes os Portugueses circunavegam a África, navegam o Mar Vermelho, o Golfo Pérsico, o Mar Arábico, o oceano
Indico,o Pacifico ate a China e se aprofundam por terra na Velha Ásia ate
Kechgar procurando restabelecer os velho caminho comercial da antiguidade.
Segue-se então inúmeras viagens ate os presentes dias.
Anterior Império Árabe.
Geograficamente o território da Antiga Palestina e da Jordânia,
assim como Síria, Líbano, Iraque, Armênia,Irã, que compreendem o Oriente Médio e por isso estavam no meio dos caminhos
entre a velha Ásia e a Velha Europa com registros desde a antiguidade Clássica.
Isto quando olhamos pela ótica européia. Num pequeno
livrinho sobre a Jordânia( Departamento de Turismo da Jordânia), dos anos 1960,
lemos que o Oriente Médio onde nasceu
Jesus Cristo esteve sob domínio dos cananeus, egípcios ,babilônicos ,persas,
gregos,romanos, bizantinos, árabes, cruzados, e outras nações modernas. Desde o
século VII com a conquista árabe da Síria e Palestina, os árabes foram ali um
grupo dominante, exceto durante as cruzadas (1099-1187) ate que no século XVI
quando os turcos otomanos tomam posse de Constantinopla e todos os países do
Oriente Médio. Assim ficou quatrocentos anos ate o inicio da I Guerra Mundial,
quando os ingleses armam os árabes, para expulsar os otomanos da região. Creio que já dá para entender a importância da
região, afora é claro a questão do Petróleo nos dias de hoje e a disputa >religiosa<
e territorial entre cristãos muçulmanos e israelitas.
Como vimos ate aqui, os conhecimentos sobre o Oriente, e do
Oriente sobre o Ocidente iam se acumulando, portanto a cobiça não tinha mão
única, mas mão dupla, os povos do Oriente também tinham interesse expansionista
na Europa e nos demais territórios do mundo ( ler algo sobre a frota Chinesa ao
Mar Vermelho, à Arábia e a África e sobre a invasão árabe à Europa Ocidental).
Foram inúmeras as investidas militares de asiáticos à Europa com detalhados
registros da Igreja durante o Império Romano e da História universal nos demais
períodos.É portanto um erro dizer que o mundo católico cobiçava a Ásia e a África,
pois a Ásia e a África do Norte também cobiçavam o mundo católico que se expandiu
com o Império Romano. Os árabes do Islâ mostraram isso. Os turcos otomanos ao
seu tempo tomaram para si o império romano do Oriente, começando o grande império
Otomano dividido em dez distritos ( os sandjaks) sendo que Jerusalém ficou como
capital do sandjak (distrito otomano) de Damasco. Essa situação permaneceu ate
que os árabes do Hedjaz, armados pelos ingleses apoiados e orientados
politicamente pelos judeus ingleses,
como já dissemos tomam Damasco em 1918 , enquanto que na Rússia, quase ao mesmo
tempo, os judeus bolcheviques, derrubavam o Tzar (CZAR= César) católico
ortodoxo realizando a revolução Russa. Era o judeu-marxismo dominando a Rússia .
Penso que esse esboço já facilita muito a pesquisa do
interessado. Mas vamos voltar as grandes navegações portuguesas e espanholas,
seguidas de perto, naquele século, pelas navegações dos países protestantes. Esqueci-me
de dizer que com a tomada dos otomanos aos territórios árabes Jordânia e Palestina, os muçulmanos tomaram praticamente
todas as Costas Orientais da África.
Continua.
Continua.
G23
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