Linhas gerais da filosofia moderna e contemporânea.( Texto antigo)
A filosofia moderna, entendida no espaço de tempo dos
séculos XVI e XIX desvia-se da idéia de Deus, e volta-se para um “humanismo”
interessado pelo valor e capacidades do conhecimento Humano. Esse fato suporta
muito do que dissemos ate aqui. Assim das principais correntes de criteriologia
se distinguem nos tempos modernos: O empirismo e o racionalismo (idealismo).
O empirismo: começa com Francis Bacon (1626) que teve em seus
seguidores, principalmente na Inglaterra (anglicana) Locke (1704), Berkeley
(1753) e Hume (1776).
Num resumo geral podemos dizer que Bacon afirma que a única
fonte dos nossos conhecimentos são os sentidos (pensem um pouco sobre isso).
John Locke fazia eco a Bacon dizendo que só conhecemos a
qualidade das coisas; a substâncias é sempre incognoscível de modos que como
conseqüência lógica não há metafísica (pensem nisso).
George Berkeley afirmava não haver idéias universais (nominalismo);
ou seja, cada vez que pensamos em um nome comum, como seja, o triangulo, apelo
para a imagem de um determinado triangulo (falso); posso então atribuir a esse
nome um valor geral, porque não há inconveniente em atribuir a este nome um
valor geral, porque não há inconveniente em atribuir a este nome (triangulo) um
valor geral, porque igualmente não há inconveniente em atribuir uma
representação individual a uma serie de similares a ele (conjunto, estudo da
lógica).
Daí ele chega à conclusão que as substancias corpóreas
carecem de realidade (?). Só existe a nossa mente em seus estados e idéias. A
Admissão em nossa mente de coisas externas é gratuita. (interessante notar, que
nessa época, a Inglaterra envolvia-se com a produção e trafico do Ópio, chamado
o pó onírico, que criava ilusões quase substanciais á mente humana).
David Hume leva essas conclusões a extremos. Nega realidade
a toda substancia inclusive a substancia espiritual (o eu) (a Inglaterra
descobria o Budismo e a Noção do MAIA). Nega também o principia de causalidade
e cai num ceticismo teórico (onírico) (o ceticismo prático é impossível, porque
o homem tem que lidar com a realidade que o cerca). (O interessante, disso é
que a experiência, com o ópio, o LSD, e outras drogas, no seu uso prolongado,
mina as certezas do individuo, até mesmo o seu sentimento de estar no mundo). A
dúvida (duo vita) permanente desarma o homem, ou seja, o torna apático aos
acontecimentos, o alienado mesmo contra os seus mais poderosos instintos:
Proteção da vida, da espécie, da integridade física, do reconhecimento de si e
de seu corpo. (seria interessante ver a produção literária do período e a
artística)
O Racionalismo: O pai do Racionalismo dos tempos modernos é
René Descartes (1650) Professava a duvida metódica (ou seja, se apóia na
duvida, por não aceitar as certezas) e recomeça o sistema de pensamento humano (negando)
a partir de uma idéia que lhe parece Clara (Penso logo existo).
A Idéia de Deus, como ser perfeitíssimo, é manifesta porque presente
a espírito. A união entre corpo e alma é acidental; as duas substâncias são
independentes uma da outra. Assim as atividades do corpo são meros processos
mecânicos; os animais são puros “mecanismos” sem alma.
Baruch Spinoza ( 1677) era judeu holandês renegado pela
sinagoga expulso de suas comunidade pelas suas idéias ( completando a velha
estratégia de “ representar uma dissidência para ser incorporado no mundo não
judeu). Afirma( para negar o Messias) que a única substancia é Deus e que tudo
o que existe ; existe em Deus (
panteísmo). Essa rebeldia de Spinoza será, copiada por Marx ( judeu
alemão), trazem idéias demolidoras para
o cristianismo.( esse panteísmo de Spinoza demole a base dos valores morais do
judaísmo, incluindo a lei Mosaica, ou seja pretendia criar a dúvida no
Cristianismo enquanto derivação do judaísmo, quanto as suas convicções
escrituristicas.
Gottfried (nome quase construído) Wilhelm Leibnitz (1716)
era matemático, filosofo e teólogo alemão (O DEUS LIVRE). Para ele a natureza constaria
de mônadas (+ou- = átomo), partículas indivisíveis (racionais umas e sensitivas
outras, além da suprema mônada Deus; essas partículas são fechadas, sem
influencia mutua harmonizada por Deus, donde se conclui que esse mundo é o
melhor mundo possível. (a idéia central também vem do Oriente).
Segue-se na ordem:
O Criticismo de Kant: forma especial de racionalismo é o
pensamento de Imanuel Kant (1804) professor alemão (vejam vocês que a chamada
liberação de Deus, dada pelo protestantismo, ou seja, a instrumentalização
gerou a retomada e a liberdade, não por que fora proibida, mas porque o
contacto cada vez mais freqüente dos Europeus com a África, Índia, China,
Japão, traziam velhas e históricas teses do combate inicial do cristianismo
(arianismo, o "persismo", o Maniqueísmo) com roupagens novas,
Meditação, Budismo Zen, etc.. e tal.
Kant ensina que a realidade pura e simples é incognoscível.
Só conhecemos fenômenos (o que se nos aparece). Temos em nossa mente certas
categorias a priori (negadas por Descartes) dentro das quais encaixamos os
fenômenos, que assim identificamos (novamente, vemos traços de uma sociedade
que fazia uso de drogas, pois a alteração da percepção leva a meditação sobre
como se realiza a percepção da realidade.
Então Kant enfrenta a Moral: a vida moral precisa de esteios
que são postulado (não de Deus), mas da razão pratica (o homem produzindo o
homem): Livre arbítrio (capacidade de cumprir a lei moral); imortalidade da
Alma (com conseqüente sanção póstuma, enquanto possibilidade racional) e a
existência racional de Deus. (porém um Deus liberto de Dogmas o que equivale a
dizer, um homem liberto).
O Idealismo de Hegel: Outra modalidade de racionalismo é o
sistema de Friedrich Hegel (1831). Toda a realidade vem a ser a Idéia (absoluta)
ou o Espírito Absoluto, que se desenvolveu na história segundo a trilogia: tese,
antítese e síntese; Portanto afirmação, negação e superação da dualidade (outro
processo do estudo da lógica). Numa sociedade já liberalizada (Deus já nos
havia remido, e nos bastava à fé, sem obras morais) a moral tinha que ser
relativizada.
Então Hegel propõe
que o Estado surge acima do individuo para regulá-lo e realizar a perfeição.
Quer saber mais: Leia Sobre a Constituição Cristã dos Estado ( Imortale Dei) editora vozes 1954.s
Papa Leão XIII.Escolas Filosoficas, de Ivan Lins. Livraria São José, 1955.
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