Prezado Wallace,
Andei pesquisando sobre o sistema de distribuição de energia elétrica no país. Consultei o mapa do Ministério de Minas e Energia, Eletrobrás, de 2008. Salta aos olhos de qualquer especialista o fato de o sistema de distribuição nacional não ter redundância. Como os estrategistas deixaram escapar esse importante detalhe?
Penso ter encontrado cinco dos nove pontos vulneráveis que você cita em seu artigo.
É impressionante o quadro quando imaginamos as consequencias dessa fragilidade.
Na mobilidade urbana: Elevadores param; portões eletrônicos param; Bombas elétricas dos postos de combustível param; sinalização de trafego e camaras monitoras são interrompidas; metrô e trens urbanos, ou interurbanos são paralisados, cartões de credito não se pode utilizar, instala-se o caos da mobilidade. Aeroportos entram em crise operacional.
Na Comunicação: Telefonia é paralisada; Internet se interrompe; estações de radio e TV interrompem as suas transmissões, mesmo se tiverem sintemas geradores, em poucas horas, e se não tiverem de imediato; a telefonia celular não terá estações que a sustentem; instala-se o caos nas comunicações.
Na economia: imediatamente entra em crise o sintema bancário por falta de energia; as industrias dependentes ( quase todas) paralisam; os alimentos dependentes de refrigeração estragar-se-ão, nas industrias, no comércio e nas residências.
Na saúde: hospitais sem energia perdem sua capacidade de atendimento em noventa por cento; pacientes sustentados por aparelhos morrerão; laboratórios perderão imediatamente o resultado de seu trabalho; a demanda médica se multiplicará centenas de vezes como consequência do caos, e como consequência de problemas com a comida e água.
Comércio Exterior: Portos serão paralisados, a comunicação prejudicada, caos nos embarques e desembarques, bolsas de valores inoperantes, segurança portuária cairá a zero. Comunicação internacional paralisada, transmissão de dados interrompida.
Segurança publica: Caos imediato nas policias; presídios estarão a descoberto, assim como delegacias, o desespero trará inúmeros atos ilícitos, a mobilidade policial estará prejudicada pelo caos no transito e por falhas na comunicação.
Penso que isso já seja suficiente para as pessoas pensarem na importância estratégica do sistema elétrico brasileiro, seja em situação de guerra, de guerrilha ou terrorismo, e até sob ação do crime organizado.
I.V.F. engenheiro eletricista
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sábado, 25 de outubro de 2014
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