É o sacramento
instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados.
É obrigação
primeira do cristão se reconciliar com Deus.
Porque
Confessar-se?
A confissão nos santifica e nos aproxima
de Deus. Aumenta o conhecimento próprio, faz crescer a humildade cristã,
combate a indolência espiritual, fortalece a vontade, leva-se a cabo a salutar
direção das consciências, aumenta a graça em virtude do sacramento e é o único
modo de vencer o hábito do pecado mortal, de evitar a multiplicação dos pecados
veniais além de auxiliar e acelerar o progresso nas virtudes e a perseverança
no bem.
Quem deve
confessar?
Todos os cristãos já desde os sete anos de idade, fase em que começa a
idade da razão e a partir da qual já se podem já cometer pecados mortais. E,
então, a partir dessa idade e para sempre a Igreja recomenda a piedosa prática
da confissão frequente.
O que é
necessário para Confessar-se?
1
– Lembrar-se dos pecados cometidos (Exame de consciência).
2
- Arrependimento dos pecados.
3
– Propósito de não tornar a pecar.
4
– Confissão dos pecados ao sacerdote.
5
– Cumprimento da penitência.
Quando Confessar?
Se temos que amar a Deus sobre todas as coisas é natural que não
permaneçamos muito tempo afastados de Deus que é em resumo o que caracteriza o
pecado: o estar afastado de Deus. Se devem os pecados ao menos uma vez por ano.
Essa confissão pode ser feita na Quaresma quer por ser esse tempo ocasião de
contrição especial, quer porque nessa época se deve cumprir o preceito da
Comunhão anual. Mas se cometermos um pecado mortal o devemos confessar o mais
prontamente possível.
O que é para
confessar? O pecado. E o que é pecado?
Pecado é toda desobediência voluntária à Lei de Deus e da Igreja. Pecado
mortal é uma desobediência à Lei de Deus ou da Igreja em matéria grave, feita
com pleno conhecimento e consentimento deliberado. Pecado venial é uma
desobediência à Lei de Deus ou da Igreja em matéria leve ou me matéria grave,
mas sem pleno conhecimento e perfeito consentimento.
E quais são os
principais pecados cometidos?
Os pecados
capitais são:
Soberba;
Avareza;
Luxúria;
Ira;
Gula;
Inveja;
Preguiça.
Os pecados contra
o Espírito Santo são:
Desesperação da
salvação;
Presunção de se
salvar sem merecimento;
Contradizer a
verdade conhecida;
Ter inveja das
mercês que Deus faz aos outros;
Obstinação no
pecado;
Impenitência
final.
Os pecados que
bradam aos céus são:
Homicídio voluntário;
Pecado sensual contra a natureza;
Opressão dos pobres;
Não pagar o
salário a quem trabalha.
Pecados de Cooperação e Cumplicidade com os pecados alheios:
- Participação neles direta ou
voluntariamente; mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados;
- Não os revelando ou não os impedindo
quando a isso somos obrigados;
- Protegendo os que fazem o mal.
Como se preparar
para a Confissão?
Fazendo o exame
de consciência.
Pode-se rezar a seguinte oração
preparatória do exame:
Oração: Meu
Senhor e meu Deus! Dai-me luz para conhecer os meus pecados, as causas deles e
os meios de os evitar. Dai-me a fortaleza de os confessar com toda a fidelidade
e verdade, para merecer agora o vosso
perdão e a graça da perseverança final. Por Jesus Cristo Senhor nosso. Amém.
Introdução ao Exame de Consciência
O exame de consciência é a diligente
busca dos pecados cometidos depois da última Confissão bem feita. Para nos ajudar
podemos ter um exame escrito que nos recorde o que esquecemos. As perguntas
deste exame não pretendem esgotar todas as possibilidades que podem ser mais
específicas conforme as circunstâncias de cada um. As perguntas abaixo não se referem só a
possíveis pecados, mas também às más inclinações que possamos ter e que nos
levam a pecar. Pretendem servir ao autoconhecimento e à luta concreta de
melhora pessoal. Dos pecados graves ou mortais é preciso acusar também o
número, porque cada pecado mortal deve ser dito na confissão.
Oração preparatória do exame de Consciência
“Meu Senhor e meu Deus! Dai-me luz para
conhecer os meus pecados, as causas deles e os meios de os evitar. Dai-me a
fortaleza de os confessar com toda a fidelidade e verdade, para merecer agora o vosso perdão e a graça da
perseverança final. Por Jesus Cristo Senhor nosso. Amém.”
Exame de Consciência
1 – Amar a Deus
sobre todas as coisas
Quanto tempo faz desde a minha última
confissão?
Estou decidido a preparar com muita
delicadeza esta Confissão?
Cumpri a penitência recebida na minha
última Confissão?
Confessei-me mal, escondendo pecados?
Calei na Confissão, por vergonha, algum
pecado grave? E depois disso comunguei alguma vez?
Comunguei com pecado grave?
Abusei da bondade de Deus pensando:
"depois me confesso?"
Cumpri o preceito de confessar os pecados
mortais pelo menos uma vez ao ano?
Recebi indignamente algum Sacramento?
Tive em conta que só se pode receber a
absolvição coletiva nos casos de emergência em que a Igreja o permite?
Se, num desses casos, recebi a absolvição
coletiva, cumpri com a obrigação de confessar individualmente a um sacerdote
todos os pecados mortais que naquela ocasião não pude confessar?
Murmurei externa ou internamente contra o
Senhor, quando me aconteceu algo desagradável?
Deixei-me levar pela vergonha quando foi
necessário confessar a fé diante dos outros?
Como aceito a vontade de Deus, expressa
pelas circunstâncias em que estou inserido? Reclamando, ou esquivando-me de
minhas obrigações sociais, pessoais, etc?
Rezar - que é falar com Deus: Compreendo
que senão cumpro este preceito de amar a Deus sobre todas as coisas colaboro
com o pecado porque é mais fácil errar longe de Deus?
Deixo-me levar pela vaidade e arrogância
para justificar que não precise saber sobre a doutrina e os ensinamentos de
Deus? Penso que já sei bastante?
Abandonei os meios necessários para a
salvação: a oração, os sacramentos, etc.?
Tendo dever ministerial ou no trabalho
apostólico tomei as coisas de Deus com superficialidade e ligeireza causando
escândalo a quem desse trabalho dependia?
Quando tenho que preparar uma homilia, ou
ministrar uma aula de catecismo, ou fazer uma contribuição para a Igreja
regateio esforços, faço de qualquer jeito?
Desesperei
da minha salvação ou abusei da confiança de Deus, presumindo que Ele não me
abandonaria, para pecar com maior tranqüilidade?
Como é meu trato com a Virgem Maria?
Dou exemplo com a minha própria vida? Ou
antes, sou conhecido pelos meus defeitos?
Compreendo que o testemunho é o melhor
apostolado que podemos fazer?
Uso das coisas de Deus para projetar-me,
fazer amigos ou outra intenção menos reta que o serviço a Deus e aos irmãos por
Cristo? Compreendo que a retidão de inteção que nos move é parte da bondade do
nosso ato?
Contrario-me
quando as coisas não acontecem como gostaria chegando a fazer da vida dos
outros um “inferno” com fatos até corriqueiros como ter que trabalhar, lavar
uma louça, ou cumprir um dever da vida corrente?
2 - Não tomar seu
santo nome em vão
Blasfemei ou disse palavras injuriosas
contra Deus, contra os Santos ou contra as coisas santas? Diante de outras
pessoas?
Fiz algum voto, promessa ou juramento, e
deixei de cumpri-lo por minha culpa?
Jurei sem necessidade? Jurei fazer alguma
coisa injusta ou ilícita? Fiz um juramento falso? Reparei os prejuízos que daí
tenham advindo?
Freqüentei ou pertenço a alguma
associação contrária à religião?
Pratiquei atos de superstição ou
espiritismo?
Li livros, revistas ou jornais que vão
contra a fé? Dei-os a ler a outras pessoas?
Esforço-me por adquirir uma cultura
religiosa que me permita ser testemunha de Cristo com o exemplo e com a
palavra?
Obedeço ao magistério da Igreja ou o
interpreto à minha maneira?
Enfrento com fortaleza os meus problemas
e dúvidas de consciência, procurando a luz de Deus através da orientação de um
bom sacerdote?
3 - Guardar
domingos e festas
Guardei jejum e abstinência nos dias
preceituados pela Igreja Católica?
Mando rezar Missa pelos falecidos, em
ação de graças, etc? Participo sempre conscientemente dessas Missas ou mal
presto atenção estando ali somente por motivos sociais? Sou agradecido com Deus?
Tenho um santo de devoção? Recorro ao seu
auxílio? Faço uma oração ao anjo-da-guarda para que me proteja ao longo do dia?
Ofereço ao Senhor meus trabalhos e
alegrias? Recorro a Ele constantemente? Ou vivo como se a carreira profissional
e os afazeres cotidianos constituíssem, não o meio de nossa santificação mais
um fim em si mesmo? Tenho consciência de que posso chegar ao fim da vida tendo
“perdido a vida” por ter vivido o que é meio como se fosse fim último? Em
última instância deixando de cumprir o mandamento maior do amor?
Contribuo financeiramente e com alguma às
obras beneficentes ou apostólicas da Igreja e ou a seus grupos ou movimentos?
Esforço-me, até o último minuto da minha
vida, por crescer na santidade a que todos estamos chamados?
Deixo-me levar pela preguiça e não vou à Missa
aos domingos e em dias de preceito?
Chego tão tarde à Missa que não se pode
dizer que cumpri este preceito?
Faltei à Missa num domingo ou festa de
guarda sem motivo suficiente?
Distraio-me voluntariamente na Missa?
Critico tudo à minha volta na Missa: o
tempo que leva, o padre, as pessoas, etc? Tenho consciência de que isso pode
ser sinal de um caráter superficial e frívolo? Compreendo que vou à Missa para
estar com Deus e se algo não está apropriado devemos colaborar amorosamente?
Como é minha postura pessoal na Missa?
Visto-me apropriadamente? Porto-me com a devida deferência expressando também
nos gestos o que vai na alma?
Trabalhei nesses dias corporalmente (ou
mandei trabalhar os outros) sem necessidade grave, durante um intervalo de
tempo considerável?
Impedi que alguém que dependesse de mim
assistisse à Santa Missa?
4 - Honrar pai e
mãe
Desobedeci aos meus pais e legítimos
superiores em coisas importantes?
Em casa fui objeto de “ladainhas”? “-Vá
estudar, trabalhar, fazer seu dever de casa, arrume seu quarto, etc!”
Compreendo que se não cumpro generosamente com as minhas obrigações e com o que
manda a caridade sou pesado aos outros?
Foram os filhos obedientes aos seus pais,
prestando-lhes respeito e ajuda e pequenos serviços ou esperei ser atendida em
tudo, interesso-me somente pelas minhas coisas e zango-me quando as pessoas e
as circunstâncias não são como gostaria?
Rezo pela minha família, pelos amigos,
pelas intenções do Santo Padre, pelos necessitados, pelos doentes, pelos
encarcerados, por todos os que estão em dificuldade, pela paz, entre outros? Ou
rezo somente por mim mesmo e quando preciso de alguma coisa?
Abusei que meus irmãos mais fracos,
usando-os para meus fins?
Obedeço, cuido e honro meus pais
segundo minha idade e suas necessidades?
O que faço para edificar minha família?
Fico de cara feia? Dou tempo à família? Jantamos juntos ao menos uma vez por
dia? Temos diversões em comum ou cada um vai para o seu canto e minha casa é
mais um hotel que um lar?
Expresso amor, carinho e respeito pelo
meu esposo/a? E pelos meus filhos?
Disponho a meu bel prazer da minha mãe,
esposa, empregados. Sei reconhecer tudo que fazem por mi?
Traí, ainda que por pensamentos ou
desejos, minha esposa (meu esposo)?
Eu me esforço por superar os vícios e inclinações
más como a preguiça, a avareza, a gula, a bebida, a droga?
Presto a ajuda econômica no lar segundo a
necessidade e minhas possibilidades?
Eu me esforço para que minha família
encontre no lar um ambiente que os renove pela paz, pelo carinho e pela ordem
nas refeições e na arrumação da casa?
Sirvo aos outros por amor ou ponho meu
comodismo em primeiro lugar?
Ajudo as outras pessoas da minha família
para que possam orar, estudar, descansar, ir a seu grupo, cumprir suas
responsabilidades?
Formação dos filhos: Ensino e dou
disciplina com sabedoria? Dou-lhes boa educação para que sejam bons cristãos?
Em minha família colaboro em criar um
clima de reconciliação com paciência e espírito de serviço? Ou espero ser
servido, não tenho interesse pela necessidade dos outros, não colabora com
algum serviço extra porque penso que o que faço é suficiente, etc.?
Protejo minha casa e os meus das más
influências do ambiente ou apenas reclamo, mas permito que assistam, por
exemplo, programas medíocres ou vulgares sem nada propor em troca?
Detecto os problemas e os enfrento com
sabedoria ou fico adiando-os sob falsos pretextos de falta de tempo, etc.? Que
medidas eu tomo para que minha casa seja um lar?
Descuidei a fé na Providência Divina? Ao
mesmo tempo desinteressei-me de ganhar o
suficiente para poder ter e educar ou educar os filhos que Deus me manda?
5 - Não matar.
Cheguei a ferir ou tirar a vida do
próximo?
Cuido da saúde? Tenho algum vício, ou por
preguiça me falta exercício, descanso, alimentação... Cuido-me?
Bati na minha mulher e nos meus filhos?
Não faço esforço para controlar o mal gênio?
Fui guloso? Comi ou bebi demais,
embriaguei-me?
Vivo me queixando, procurando comiseração
ou desafogo?Faço-me constantemente de vítima? Vivo falando de meus assuntos continuamente
como se devessem interessar a todos? Vivo pendente dos meus interesses o tempo
todo de tal modo que nunca tendo disponibilidade para mais ninguém nem mais
nada? Ajudo alguma o meu próximo? Participo de ações beneficentes?
Quero dar minha opinião em tudo? Sou
prudente no que falo e como atuo?
Peço as coisas de maus modos faltando com
a caridade?
Deixei-me levar pela ira magoando ou
humilhando os outros?
Sou caprichoso? Voluntarioso, comodista,
preguiçoso?
Sei ter e seguir um horário?
Deixo as coisas para mais tarde?
Que uso tenho feito do tempo e dos
talentos que Deus me deu?
Sou atento e pontual no cumprimento meus
deveres? Sou confiável? No lar, grupo, trabalho...?
Cumpro minhas promessas, compromissos,
guardo confidencialidade?
Imito e agradeço a misericórdia de Deus,
estando sempre dispostos a desculpar e tolerar com paciência os defeitos ou as
ofensas dos meus irmãos?
Difamei ou caluniei alguém? Violei
segredos? Fiz julgamentos temerários sobre outros? Murmurei?
Por querer, abandonei os estudos ou o
trabalho?
Passo o tempo vadiando?
Envolvo-me freqüentemente em
brigas, rivalidades, violências, ambições, discórdias, sectarismo, dissensões, invejas,
embriaguezes?
Fiz ou desejei algum mal grave a
alguém? Fiz aborto? Aconselhei alguém a fazê-lo?
No
relacionamento com meus subordinados fui justo tratando-os como eu gostaria de
ser tratado?
Estou atento à dor alheia?
De algum modo matei ou atentei contra a
vida? (ex.: apoio ou participação em aborto, suicídio, dirigir sem cuidado,
atos irresponsáveis que põem uma vida em perigo, agressão, violência, etc.?
Atentei contra a dignidade de alguém?
Se me ofenderam, sei perdoar, ou guardo
rancor e desejo de vingança?
Descurei do meu trabalho, faltando à
justiça em coisas importantes? Estou disposto a reparar o prejuízo que daí
tenha podido resultar?
Desinteressei-me de do bem do meu
próximo, deixando de adverti-lo em algum grave perigo material ou espiritual e
deixei de corrigi-lo como exige a caridade cristã.
7 - Não furtar
Roubei? Descuidei ou não devolvendo
propriedade alheia ou comum?
Dei prejuízo grave a alguém e ainda não
paguei?
Comprei e não paguei, pedi emprestado e
não devolvi?
Gastei dinheiro à toa, fui
ganancioso?
Cai no vicio do jogo?
Usei qualquer tipo de droga?
Defraudei minha mulher ou meu marido de
seus bens?
Cobicei bens alheios?
Recebi dinheiro ilícito? Aproveito-me do
meu de posto para receber algum benefício pessoal?
Fui avaro?
Abusei da confiança dos meus superiores?
Prejudiquei os meus superiores, subordinados ou colegas, causando-lhes um dano
grave?
Retenho ou atraso indevidamente o
pagamento dos salários e ordenados dos meus empregados?
Participei do negócio ou consumo de
droga?
Deixei que, pela minha preguiça, se
produzissem prejuízos no meu trabalho? Descurei o meu rendimento em coisas
importantes, prejudicando com isso as pessoas para quem trabalho?
Fui honesto em meu trabalho trabalhando
corretamente sem adiamentos?
Compartilho meus bens e meu tempo com os
mais pobres, ou sou egoísta e indiferente à dor de outros?
Me preocupo pelo bem e a prosperidade da
comunidade humana em que vivo ou passo a vida preocupado tão somente comigo
mesmo? Cumpri com meus deveres cívicos? Paguei meus tributos?
Fico em algo que eu gosto sabendo que é
hora de fazer outra coisa?
Caí na fraude ou estelionato? Caí no
vício do jogo pondo em risco ou prejudicando a economia familiar?
Deixei de cumprir devidamente as
obrigações do serviço do lar e do trabalho devidos na minha posição e salário?
Deixei de cumprir com exatidão os meus
deveres sociais; por exemplo, o pagamento dos seguros sociais dos meus
empregados?
6 - Não pecar
contra a castidade
Caí na luxúria com palavra e pensamentos
impuros, com desejos ou ações impuras?
Usei corretamente a criação ou abusei
dela com fins egoístas
Tive pensamentos ou desejos impuros?
Conversei, li ou assisti coisas
indecentes?
Falei o que não edifica: piadas
grosseiras, que ferem a alguma raça, nacionalidade, etc.?
Recorri a métodos para o controle da natalidade?
Procurei ou induzi outros a usar do
aborto?
Realizei leituras ou assisti a
espetáculos que reduzem a sexualidade a um mero objeto de prazer?
Compreendo que a minha omissão, deixar de
manifestar minha posição contra leis abortivas, facilita a ação na imprensa abortiva
e dos organismos com interesses de lucro, entre outros, a que aprovem leis e
atitudes abortivas?
Cometi adultério?
Usei do matrimônio somente nos dias em
que sei que não pode haver descendência, não havendo razões graves para isso?
Tomei remédios para evitar os filhos?
Aconselhei outros a tomá-los?
Não afastei os desejos de cometer atos
impuros?
Cometi atos impuros no meu corpo ou a
fornicação?
Cometi atos indecentes com outras pessoas
(solteiras, casadas, do mesmo sexo ou de outro sexo)?
8 - Não levantar
falso testemunho
Levantei falsos testemunhos?
Falei mal dos outros por frivolidade?
Maltratei os animais? Prejudiquei a
natureza?
Insultei meu próximo? Escandalizei-o gravemente
com palavras ou com ações?
Fui invejoso?
Falei mal dos outros e de instituições
baseando-me apenas em boatos? Reparei o mal que daí pôde advir?
Sou orgulhoso, vaidoso, preguiçoso,
desordenado?
Deixo as coisas que utilizo jogadas de
qualquer jeito ou a cargo dos outros abusando do tempo e da boa vontade alheia?
Em minhas opções de negócio penso somente
no lucro deixando de construir oportunidades que geram trabalho e maiores
benefícios? Tenho consideração com meus empregados ou descarto-os sem considerar
sua sorte?
Estando em cargo público cumpri com meus
deveres rigorosamente? Usei do cargo para tirar vantagens?
Abuso dos que me servem? (Empregadas,
secretárias, porteiros, entregadores, atendendes, etc? Ponho a preguiça à
frente da justiça e, abusivamente coloco minha conveniência em detrimento dos
outros chegando a prejudicá-los com abusos? Por exemplo, não faço coisas
simples como lavar a louça só porque no dia seguinte vai ter “empregada”
deixando tudo mais serviço do que o do dia, e isto mesmo sabendo que ela tem
uma vida sofrida, que acorda às 4 da manhã para estar no serviço cedo?
Compreendo que é no cotidiano que se oferecem as ocasiões de progredir
pessoalmente na qualidade e na categoria humana que deve ter um cristão e não
em situações heróicas que muitas vezes raramente se oferecem?
Maltratei alguém?
Pensei mal, falei
mal dos outros?
Falei mentiras,
fiz fofocas, fiz intrigas?
Caluniei os
outros em coisas graves?
Roguei pragas a
alguém?
Briguei sério com
alguém?
Neguei-me à
reconciliação?
Guardei raiva,
desejei ou cometi vinganças?
Ofendi alguém com
palavras pesadas?
Agredi alguém?
Causei algum dano físico ou moral a
outros? Alimento ódios, ofensas ou brigas com meu próximo? Fui violento?
Tenho inimizade, ódio ou rancor contra
alguém?
Deixei de falar com alguém e neguei-me à
reconciliação, ou faço o possível por conseguí-la?
Alimento antipatias ou ódios pessoais por
diferenças de opinião em matérias nõ relevantes?
Amo de coração o meu próximo como a
mim mesmo e como o Senhor Jesus me pede que o ame?
Manipulo os outros com meus estados de
ânimo e com aborrecimentos para que se faça o que quero?
Respeito o tempo e as necessidades dos
outros?
Falo muito de doenças, tragédias? Ou sei
ter uma conversa que anima, que faz companhia?
Tenho boas maneiras? Sou cortês com as
pessoas? Ou as ignoro tendo bons modos só com autoridades e pessoas das quais
pretendo obter alguma coisa?
Sou mentiroso?
Disse mentiras?
Caluniei alguém?
Digo sempre a verdade? Revelei segredos
fiz fofocas? Sou atento sem ser curioso?
Sou fofoqueiro e enganador?
Sou fofoqueiro e enganador?
Sou escravo de meus complexos?
9 - Não desejar a
mulher do próximo
Cobicei a mulher ou o marido de meu
próximo?
Sou responsável e ordenado com a economia
do lar?
Provoquei a alguém a fazer atos
indecentes comigo?
Usei roupas indecentes? Fui ocasião de
pecado?
Participei de divertimentos perigosos
para a moral?
"Fiquei" com alguém?
Namorei só para aproveitar-me?
Pedi "prova de amor" à
namorada(o)?
Entreguei-me ao (à) namorado(a)? Namorei
pessoas casadas, divorciadas?
Tirei a honra de alguma garota? Participei de estupro, sexo grupal e outras
perversões?
Tolerei escândalos ou perigos morais e
físicos entre pessoas que vivem em minha casa?
Olhei a um homem a uma mulher de maneira
impura?
Deixo-me levar desordenadamente por
desejos? Quais?
10 - Não cobiçar
as coisas alheias
Vivo a simplicidade e a pobreza de
espírito?
Procuro aparentar algo que não sou para
ser valorizado por outros?
Aceito a mim mesmo, ou vivo na mentira e
no engano?
Discrimino as pessoas por motivo de cor,
credo, local de nascimento, classe social, educação recebida, motivos
culturais, temperamentos ou “modos de ser”? Ou procuro compreender os outros
como gostaria de ser compreendido?
Procuro sempre meios de me distinguir dos
outros desfazendo deles, para me sentir “superior”?
Deixei-me leva pelo favoritismo ou
distinção de pessoas, faltando à justiça na distribuição de tarefas, cargos,
funções etc.?
Fui omisso em procurar evitar, na medida das
minhas possibilidades as injustiças, subornos, escândalos, roubos, vinganças,
fraudes e outros abusos que prejudicam a convivência social?
Desejei mal a alguém? Descurei de minhas
obrigações profissionais ou familiares?
Fui culpado em levar alguém a pecar? Convidei ao pecado?
Como é a confissão propriamente dita?
O
penitente diz a saudação habitual: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”, ou “Abençoai-me, Padre, porque pequei.” e faz o
sinal da cruz.
O sacerdote diz: “O Senhor esteja em teu
coração para que, arrependido, confesses os teus pecados.”
O penitente acusa-se dos seus pecados. O
sacerdote dá conselhos oportunos e impõe a penitência.
O sacerdote convida o penitente a
manifestar a contrição ao que o penitente pode dizer: “Senhor Jesus, Filho de
Deus, tende piedade de mim, que sou um pecador.” Ou ainda o Ato de Contrição: “Senhor
meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por serdes
Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e
porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter
ofendido; pesa-me, também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e
proponho-me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me
e nunca mais Vos torna a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas
pela vossa infinita misericórdia. Amém.”
O sacerdote então dá a absolvição: “ Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte
e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito
Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o
perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai, e do Filho †
e Do Espírito Santo.” E o penitente responde: “Amém.” e o sacerdote
prossegue: A paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, a intercessão da Virgem Maria
e de todos os santos, as tuas boas obras e a tua paciência na adversidade,
sirvam de remédio para os teus pecados, aumento de graça e prêmio da vida
eterna. Vai em paz.” E
o penitente responde: “ Amém.”
Depois de rezar a penitência o pode-se rezar a seguinte
oração de agradecimento:
“Ó
bondade, ó misericórdia infinita do meu Deus! Graças Vos rendo por me haverdes
perdoado os meus pecados, e de novo os detesto de todo o meu coração.
Concedei-me a graça, meu Salvador, pela virtude do Sacramento da Penitência que
acabo de receber, de não recai nestes pecados, e de levar de hoje em diante uma
vida toda nova, sempre assistido pela vossa graça e perseverando no vosso amor
até a hora da minha morte. Amém.”
Os Dez
Mandamentos
1 – Amar a Deus sobre todas as coisas
2 - Não tomar seu santo nome em vão
3 - Guardar domingos e festas
4 - Honrar pai e mãe
5 - Não matar.
6 - Não pecar contra a castidade
7 - Não furtar
8 - Não levantar falso testemunho
9 - Não desejar a mulher do próximo
10
- Não cobiçar as coisas alheias
Mandamentos da
Igreja
& 1 - Ouvir a Missa inteira aos domingos e festas de
guarda
& 2 - Confessar ao menos uma vez por ano os pecados
mortais.
& 3 - Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição
& 4 - Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa
Igreja.
& 5 - Pagar dízimos conforme o costume.
As obras de
misericórdia são:
Espirituais
Dar bom conselho.
Ensinar os ignorantes.
Corrigir os que erram.
Consolar os aflitos.
Perdoar as injúrias.
Sofrer com paciência as fraquezas do
próximo.
Rogar a Deus pelos vivos e defuntos.
Corporais
1 - Dar de comer a quem tem fome;
2 – Dar de beber a quem tem sede;
3 - Vestir os nus;
4 – Dar pousada aos peregrinos;
5 – Visitar os enfermos e encarcerados.
6 – Remir os cativos.
7
- Enterrar os mortos.
Bibliografia
Catecismo da Igreja Católica
Orações do Cristão – Editora Quadrante;
Fernández-Carvajal, Falar com Deus 3
Seleta de Orações
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