O pesadelo
de cruzes.
O rádio
ligado. A dançarina... adormeci.
Alguma coisa
me puxava... venha, venha, veja. Acabaram-se as ilusões. Homens mulheres e
crianças já não podem abandonar as suas cruzes. Todos as carregam sem poder
descansar. Não, não se pode entrar em um automóvel carregando sua cruz, nem em
um ônibus, navio, trem ou avião. Muito menos em um elevador. É preciso andar
sem descanso. Acabaram-se as ilusões.
Eu me vi.
Carregava minha cruz, e a bailarina carregava a sua. Esperto, me julgava, quis
equilibrar a minha de tal modo que ficasse em pé. Tentei, tentei e consegui.
Tirei as mãos, muito cuidadosamente, e me virei para a bailarina... viu...consegui!
A cruz então perdeu o equilíbrio e caindo sobre mim me esmagou como uma barata.
De baixo da carcaça esmagada haviam asas. Asas... para que... as ilusões acabaram.
As Cruzes prevaleceram!!!!
Sufocado pelo pesadelo da Cruz, acordei gritando: Asas para voar!
As Cruzes prevaleceram!!!!
Sufocado pelo pesadelo da Cruz, acordei gritando: Asas para voar!
G 23
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