Puxa como é difícil.
Como é difícil aprofundar as
questões, ou mesmo eleva-las. Sim eu fiz uma experiência de mergulho. Quanto
maior a profundidade maior a pressão, que pode mesmo separar no sangue o ar em
bolhas mortais. Fiz também uma experiência aeronáutica, e meu Deus, como é difícil
permanecer nas alturas. Assim conclui, por base natural, qua há um limite
superior e um inferior para o conhecimento humano. Afora esses limites, com a máxima
tecnologia, a sobrevivência da vida e portanto de toda a cultura que se origina
dela corre risco de ser artificial e fantasiosa.
Optei por aceitar a onisciência
divina, melhor, muito melhor que alimentar a presunção de um saber universal e
cabal. Aprendi com santo Agostinho essa humildade e me conformei aos limites do
meu ser físico e espiritual. Hoja já não me sinto uma bolha inflada a comprimir
os limites do conhecimento humano no que lhe é instintivo e material e no que
lhe é espiritual e etéreo. Sinto-me como sou. Finalmente posso dizer que Vinicius
de Morais, era também ele, dentro de seus limites um filho da “ mulher sem
macho definido”, pois foi ele que fez o povo cantar: O homem que diz sou, não é.
O Homem que diz vou não vai, etc e tal. Ora, mas é Deus que se apresenta aos
homens dizendo: EU SOU. E eu concluo: Não sou Deus...puxa dói. É difícil ser um
homem com fêmea definida e aceitar esses limites. Aceitar já não ter o Céu como
limite superior, e o inferno como limite inferior, e viver na média, na
mediocridade REAL como já disse alguém.
Como é difícil ser simplesmente
o que se é. O que voa desce, o que submerge vivo boia, parece portanto que o chão é o perfeito habitat dos homens.
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