Por WALLACE Requião de Mello
e Silva para o G 23 de Outubro.
Cientistas católicos.
Alessandro Volta o gênio
burrinho.
Voltaire costumava dizer, ao
menos é o que dizem os livros, algo assim: Menti. Menti, sempre fica algo como
se fora uma verdade. Eu como muitos em minha geração, de tanto ouvir que a
Igreja fora a responsável pelo atraso das ciências, acusação falsa e mentirosa
acabei por não perceber a verdade. Por isso agora, já amadurecido, eu inicio
essa serie de artigos sobre cientistas católicos.
Alessandro Volta era o sexto
filho de um conde italiano. Considerado meio burrinho, meio autista, foi
entregue a parentes, para não chamar muito a atenção, maculando com sua
esquisitice a nobreza de seus pais. Esses o entregaram aos padres jesuítas para
que recebesse uma educação especial. Só falou aos sete anos de idade. Enquanto
sua mente silenciosa não articulava palavra sua inteligência observadora sistematizava
os fenômenos da natureza. Vivia em Como, pequena cidadezinha italiana habitada por gente considerada inculta.
Com os padres jesuítas
aprendeu latim, francês. alemão e inglês afora é claro sua língua natal o
italiano e a matemática; aos dezesseis anos com a morte de seu pai, o conde Fellipo
Volta, Alessandro é colocado pelos tios, pelos padres e professores em uma
condição forçada a escolher: O direito, a vida eclesiástica ou a física.
Ele escolhe a física e sai do
colégio dos jesuítas embora continuasse ainda por longos anos sob supervisão do
cônego Gattoni.
Aos 18 anos ele faz sua
primeira aparição no mundo acadêmico com uma carta enviada ao físico Nollet.
Com essa carta os eruditos
descobrem que o rapaz tinha talento e estava pronto e amadurecido para fazer
vôos mais altos. Considerou adequada aos seus interesses, a profissão de
professor e com a ajuda do governador da Lombardia-Austríaca, Carlo Firmian
sobe como um foguete no mundo científico. Em 1775 Volta inventou o eletróforo. No
ano seguinte assegura a invenção do eudiômetro aparelho que provoca uma reação
em gases por meio de uma centelha elétrica. Se considerarmos sem paixão esse
invento ele proporcionou a invenção dos motores de combustão interna, e
proporcionará num futuro breve as Fuell Cell, as famosas “células de
combustível” das quais a cada dia que passa mais vemos falar. Volta em parceria
com Gay-Lussac determinam à lei de expansão dos gases. Em 1776 descobriu o gás
metano que via evaporar dos pântanos. Em 1779 já ensinava na Universidade de
Pávia. Em 1785 já era o reitor daquela Universidade. Dedicou-se a criação do
bicho-da-seda, uso do amianto, da fabricação de vacinas e da produção racional dos
lúpulos e da batata. Em 1800 descobriu a pilha elétrica. Com essa descoberta
tornou-se definitivamente uma celebridade e Napoleão (que mandava à época na
Itália) o nomeou senador e depois conde do reino da Itália.
Morreu esse cientista
“burrinho” e católico em 1627. Foi como vemos mais um fruto da apurada educação
jesuítica, dos mistérios insondáveis de uma alma genial, que desabrochava
milagrosamente elevando a ciência universal.
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