Os bárbaros.
Demorei um pouco para escrever esse texto, e ainda assim não me sinto bem seguro. Sempre fiz algumas confusões na questão dos povos bárbaros, e confesso que a questão ainda não é clara para mim.
Muito antes do surgimento da expansão dos romanos, os gregos já conheciam os povos a que chamavam de bárbaros, aparentemente numa alusão de sua fala e tradições rústicas pagãs. Nós sabemos sobre esses povos, não pela ótica da história da Igreja, mas mais sobre a informação deixada pelos historiadores romanos. Via da regra, todos nós, talvez influenciados pelo cinema, lembramos, ou ligamos ao nome bárbaro, apenas os povos do norte europeu, ou da Ásia Menor, mas o termo designava todos os povos circundantes do império grego e depois romano, o que equivalia aos povos do norte da África, da Europa, da Ásia, das longínquas estepes da Mongólia e ate da Índia e Pérsia. Bárbaros eram os povos não conquistados. Nós nunca lemos expressões como as “hordas” romanas invadiam a Britânica, a Gália, ou Jerusalém, ou Bizâncio na Turquia (os turcos também eram povos bárbaros, ou Cartago no norte da África, mas lemos, as “horda” de bárbaros invadiam o império do Oriente e do Ocidente, ou seja, temos de algum modo como licitas as invasões romanas, e como ilícitas as contra invasões bárbaras. Mas ainda não me aprofundei o suficiente.
Com relação à história da Igreja, registra a invasão dos Godos, em 250, no Império do Ocidente e a invasão dos bárbaros, dito assim de uma maneira geral após a morte de Aureliano (imperador Romano assassinado) em 277 mais ou menos.
A maioria dos historiadores concorda num ponto, bárbaros eram os povos que não faziam parte do Império. Todavia, como já dissemos, os gregos bem anteriores também os consideravam assim. Com relação à História Romana, eram três grandes nações os Germanos (Francos, Saxões, Anglos, Godos, Vândalos, Lombardos, Hérulos, e Borguinhões) ai vinham os Eslavos (Polacos, Russos, Ucraínos e Sérvios todos da Ásia) e os temidos Tártaros (Hunos, Mongóis, e Turcos também Asiáticos). As grandes migrações desses povos, não dizem respeito diretamente aos povos romanos, e são bem antigas. Alguns desses povos são de origem Indo européia (esse grande mistério dos troncos linguísticos dos quais não se sabe se foram europeus a conquistar a Índia ou se foram Hindus a conquistar os territórios europeus). De qualquer modo os historiadores regionalizam à época dos romanos assim: Os germânicos habitavam os Bálcãs, entre o Reno e o Danúbio ate as margens do Mar Báltico. Invadindo o império romano formaram as nações modernas do oeste europeu, como França, Inglaterra, Espanha, e Portugal (suevos). Os hunos habitavam os longínquos montes Urais e o Cáucaso. Assim os historiadores marcam a idade Media, com a queda de Roma sobre os bárbaros em 476, quando Odoacro, que já havia ocupado Roma torna-se rei da Itália, e com a queda do Império Romano do Oriente sobe os bárbaros turcos com a tomada de Constantinopla em 1453. Todavia a história eclesiástica leva, segundo alguns historiadores a idade Media, ate Lutero em 1517. Curioso, no entanto é que São Justino (165 já nos narra a presença de Cristãos entre esses povos, e Santo Irineu morto em 202 também deixa o testemunho da presença de cristãos entre esses povos. Antes, portanto da primeira investida dos Godos ao Império do Ocidente. Curioso também é que Ufilas, bispo godo, que traduziu a Bíblia para o idioma Gótico, foi ao concilio de Nicéia em 325.
Abaixo incluo um mapa que encontrei sobre essas migrações guerreiras, embora sem detalhes e datas relacionadas com a nossa historia eclesial. O cristianismo bárbaro está todo ele ligado ao arianismo (não o arianismo racial, (arianos=indo europeus, embora seja essa a sua origem lingüística) mas ao arianismo, heresia do Bispo Ário).
A historia Romana nos conta que os povos germânicos eram contratados como soldados mercenários do Império. Alarico, em 410, antes, portanto de Odoacro já havia invadido Roma, Atila, o Flagelo de Deus, como um exercito que se estima de (?) setecentos mil homens, destrói setenta cidades do Império, mas para e recua diante do Papa Leão Magno que os enfrenta sozinho, apenas com a palavra, em 453. Mas se Átila recua, Genserico impõe a Roma o castigo pilhando a cidade per quatorze dias em 455. Nessa altura os Lombardos já haviam tomado e se fixado no norte da Itália. Os saxões e Anglos invadem a Grã Bretanha já cristã. Os visigodos se apoderam da Espanha cristã e os Vândalos se apoderam do Norte da África cristã.
Interessante notar, o que os historiadores não sublinham, é que os cristãos, no caso a Igreja, que foi ao encontro dos pagãos contrariando os judeus (nacionalismo racial israelita) vai agora de encontro aos invasores bárbaros contrariando o Império Romano do Oriente que sobreviveu a queda do Império do Ocidente, convertendo esses povos, donde nascerão as primeiras nações (povos, não impérios de nações submetidas) cristãs (a França dos Francos, por exemplo). Durante toda essa queda apenas a Igreja e sua autoridade sobreviveu, tanto no Oriente, como no Ocidente, resistindo às divindades, ritos, sacrifícios e a força desses povos invasores preservando para o mundo, não só a Palavra, mas os ritos cristãos, mais do que isso, civilizaram esses povos, com tudo o que adquirirá dos judeus, persas, gregos e romanos.
A conversão dos povos bárbaros é de máxima importância para a compreensão do cristianismo, e para a história da Igreja Universal, a igreja de Jesus, por ele instituída no magistério de Pedro, o pescador Judeu e seus sucessores. Essa história também é importante, e por ser importante é pouco estudada, pois ela nos denuncia tanto as diversas formas de aculturação da religião, mas mais do que isso, denuncia a importância insofismável da Cátedra de Roma na unidade doutrinária do pensamento cristão desde então. É nesse período que surgirão as grandes heresias e os grandes combates da fé sob o ponto de vista doutrinário. O papado constrói a civilização Cristã. O papado à frente da Europa, dará surgimento à Civilização Cristã.
Muito antes do surgimento da expansão dos romanos, os gregos já conheciam os povos a que chamavam de bárbaros, aparentemente numa alusão de sua fala e tradições rústicas pagãs. Nós sabemos sobre esses povos, não pela ótica da história da Igreja, mas mais sobre a informação deixada pelos historiadores romanos. Via da regra, todos nós, talvez influenciados pelo cinema, lembramos, ou ligamos ao nome bárbaro, apenas os povos do norte europeu, ou da Ásia Menor, mas o termo designava todos os povos circundantes do império grego e depois romano, o que equivalia aos povos do norte da África, da Europa, da Ásia, das longínquas estepes da Mongólia e ate da Índia e Pérsia. Bárbaros eram os povos não conquistados. Nós nunca lemos expressões como as “hordas” romanas invadiam a Britânica, a Gália, ou Jerusalém, ou Bizâncio na Turquia (os turcos também eram povos bárbaros, ou Cartago no norte da África, mas lemos, as “horda” de bárbaros invadiam o império do Oriente e do Ocidente, ou seja, temos de algum modo como licitas as invasões romanas, e como ilícitas as contra invasões bárbaras. Mas ainda não me aprofundei o suficiente.
Com relação à história da Igreja, registra a invasão dos Godos, em 250, no Império do Ocidente e a invasão dos bárbaros, dito assim de uma maneira geral após a morte de Aureliano (imperador Romano assassinado) em 277 mais ou menos.
A maioria dos historiadores concorda num ponto, bárbaros eram os povos que não faziam parte do Império. Todavia, como já dissemos, os gregos bem anteriores também os consideravam assim. Com relação à História Romana, eram três grandes nações os Germanos (Francos, Saxões, Anglos, Godos, Vândalos, Lombardos, Hérulos, e Borguinhões) ai vinham os Eslavos (Polacos, Russos, Ucraínos e Sérvios todos da Ásia) e os temidos Tártaros (Hunos, Mongóis, e Turcos também Asiáticos). As grandes migrações desses povos, não dizem respeito diretamente aos povos romanos, e são bem antigas. Alguns desses povos são de origem Indo européia (esse grande mistério dos troncos linguísticos dos quais não se sabe se foram europeus a conquistar a Índia ou se foram Hindus a conquistar os territórios europeus). De qualquer modo os historiadores regionalizam à época dos romanos assim: Os germânicos habitavam os Bálcãs, entre o Reno e o Danúbio ate as margens do Mar Báltico. Invadindo o império romano formaram as nações modernas do oeste europeu, como França, Inglaterra, Espanha, e Portugal (suevos). Os hunos habitavam os longínquos montes Urais e o Cáucaso. Assim os historiadores marcam a idade Media, com a queda de Roma sobre os bárbaros em 476, quando Odoacro, que já havia ocupado Roma torna-se rei da Itália, e com a queda do Império Romano do Oriente sobe os bárbaros turcos com a tomada de Constantinopla em 1453. Todavia a história eclesiástica leva, segundo alguns historiadores a idade Media, ate Lutero em 1517. Curioso, no entanto é que São Justino (165 já nos narra a presença de Cristãos entre esses povos, e Santo Irineu morto em 202 também deixa o testemunho da presença de cristãos entre esses povos. Antes, portanto da primeira investida dos Godos ao Império do Ocidente. Curioso também é que Ufilas, bispo godo, que traduziu a Bíblia para o idioma Gótico, foi ao concilio de Nicéia em 325.
Abaixo incluo um mapa que encontrei sobre essas migrações guerreiras, embora sem detalhes e datas relacionadas com a nossa historia eclesial. O cristianismo bárbaro está todo ele ligado ao arianismo (não o arianismo racial, (arianos=indo europeus, embora seja essa a sua origem lingüística) mas ao arianismo, heresia do Bispo Ário).
A historia Romana nos conta que os povos germânicos eram contratados como soldados mercenários do Império. Alarico, em 410, antes, portanto de Odoacro já havia invadido Roma, Atila, o Flagelo de Deus, como um exercito que se estima de (?) setecentos mil homens, destrói setenta cidades do Império, mas para e recua diante do Papa Leão Magno que os enfrenta sozinho, apenas com a palavra, em 453. Mas se Átila recua, Genserico impõe a Roma o castigo pilhando a cidade per quatorze dias em 455. Nessa altura os Lombardos já haviam tomado e se fixado no norte da Itália. Os saxões e Anglos invadem a Grã Bretanha já cristã. Os visigodos se apoderam da Espanha cristã e os Vândalos se apoderam do Norte da África cristã.
Interessante notar, o que os historiadores não sublinham, é que os cristãos, no caso a Igreja, que foi ao encontro dos pagãos contrariando os judeus (nacionalismo racial israelita) vai agora de encontro aos invasores bárbaros contrariando o Império Romano do Oriente que sobreviveu a queda do Império do Ocidente, convertendo esses povos, donde nascerão as primeiras nações (povos, não impérios de nações submetidas) cristãs (a França dos Francos, por exemplo). Durante toda essa queda apenas a Igreja e sua autoridade sobreviveu, tanto no Oriente, como no Ocidente, resistindo às divindades, ritos, sacrifícios e a força desses povos invasores preservando para o mundo, não só a Palavra, mas os ritos cristãos, mais do que isso, civilizaram esses povos, com tudo o que adquirirá dos judeus, persas, gregos e romanos.
A conversão dos povos bárbaros é de máxima importância para a compreensão do cristianismo, e para a história da Igreja Universal, a igreja de Jesus, por ele instituída no magistério de Pedro, o pescador Judeu e seus sucessores. Essa história também é importante, e por ser importante é pouco estudada, pois ela nos denuncia tanto as diversas formas de aculturação da religião, mas mais do que isso, denuncia a importância insofismável da Cátedra de Roma na unidade doutrinária do pensamento cristão desde então. É nesse período que surgirão as grandes heresias e os grandes combates da fé sob o ponto de vista doutrinário. O papado constrói a civilização Cristã. O papado à frente da Europa, dará surgimento à Civilização Cristã.
Observem todavia que a divisão Europa Ásia esta errada no Mapa, ou faz alusão a uma divisão anterior aquela que
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