Segredos da Petrobras II
Qualquer funcionário em uma
plataforma marítima de extração de petróleo pode testemunhar que exportamos
enormes quantidades de óleo. Eu me pergunto o por que de tal atitude se
revistas especializadas nos dizem que o Brasil tem necessidade desse óleo?
Parece que pagamos dividas contraídas em papel moeda, ou apenas créditos internacionais
com riquezas não renováveis em prejuízo do povo brasileiros.
A história do petróleo no
Brasil é bem curiosa. Ate o inicio da Segunda Guerra não havia poço
economicamente explorável em nosso país; Os poços históricos de Bofete ( final
dos anos 1800), e de Ignácio Martins no Paraná, técnicos ingleses e norte americanos
afirmavam com provas técnicas que o Brasil carecia de jazidas de
hidrocarbonetos. Foi Roosevelt andar pelo Brasil, e as necessidades da Segunda
Guerra pela borracha brasileira e pelo petróleo, e magicamente em Lobato, Bahia,
começamos a produzir óleo entre 1937-38. Curioso. Em 1970 já éramos o 22
produtor de óleo e gás no planeta. A partir do ultimo boletim informativo da
Petrobras em 1974 as informações sobre o potencial e produção de petróleo no
Brasil passou a serem sonegadas ao povo. Todavia em 1974 dos quatro mil poços
furados pela estatal Petrobras, pouco mais de 2800 produziam óleo e gás liquefeito
de petróleo. Mas o povo desconhecia isso. Já explorávamos petróleo na
Plataforma Continental em 1974, assim distribuídos,
total duzentos e vinte e cinco poços assim distribuídos: 13 no Amapá; 4 no Pará;
8 no Maranhão;1 no Piauí;4 no Ceará; 9 no Rio Grande do Norte; 12 em Alagoas;
96 no Sergipe; 28 na Bahia; 23 no Espírito Santo; 7 no Rio de Janeiro; 1 em São Paulo. 1 no Paraná
e 1 no Rio Grande do Sul. O povo nada sabia. Poços submarinos ate 1973 já haviam
sido perfurados na Bacia de Todos os
Santos 420 poços, e o povo desconhece isso. Documento de 1974, portanto não poderia
citar as refinarias do Paraná em Araucária e do Xisto em São Mateus do Sul, mas
cita as seguintes refinarias da Petrobrás: Refinaria de Mataripe na Bahia datada
de 1950; Refinaria de Capuava de 1954; Refinaria de Cubatão de 1055; Refinaria
de Manaus Amazonas 1956; Refinaria Duque de Caxias de 1961; Fabrica de Asfalto
em Fortaleza em 1966; Refinaria de Betim em Minas Gerais e Canoas
no Rio Grande do Sul ambas de 1968 e
finalmente a Refinaria de Paulínia de 1972; E o povo desconhece tudo isso.
Nesse tempo não se conhecia as possibilidades técnicas do pré-sal com reservas
de 20 bilhões de metros cúbicos de óleo, nessa primeira fase.
Compreendem? Anos atrás, as
petroleiras internacionais aconselharam o Brasil a ampliar suas águas territoriais
para duzentas milhas. Usaram como bode expiatório navios pesqueiros japoneses
que pescavam em águas brasileiras. Na verdade se pretendia evitar pesquisas de
outras nações sobre essas águas, e a Marinha Brasileira, sabendo ou não ficou responsável
pela guarda dessas imensas reservas de petróleo. Pouco antes da divulgação das
descobertas do pré-sal e suas jazidas, pressões internacionais, articuladas,
aconselharam a redução da faixa de águas territoriais brasileiras, colocando as
jazidas em águas internacionais, mas espertamente ofereciam a Petrobras, como
se já não fosse dela, a garantia do monopólio da exploração. Hoje essas jazidas
já estão abertas a plataformas estrangeiras e diversas nações pesquisam em águas
brasileiras sem dar satisfação a ninguém. ( Continua).
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