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sábado, 11 de abril de 2015

A sistemática presença de norte-americanos na Amazônia.

A sistemática presença de norte-americanos na Amazônia.

Se o leitor voltar aos vídeos sobre garimpos e prestar a atenção, verá que os garimpeiros se referem a hindus e chineses agenciando a compra de diamante e ouro na região amazônica. Na verdade com algumas exceções de indivíduos que possuem nacionalidade de países com língua hispânica, esse hindu e chinês é na verdade inglês, pois obtiveram suas cidadanias na Guiana Inglesa através de programas de colonização daquelas paragens com populações habituadas às regiões tropicais. Muitos desses chineses e hindus vieram de antigas colônias portuguesas da Índia e China, e tem razoável domínio da língua portuguesa, eles fazem o serviço arriscado de atravessar as fronteiras, para vender o ouro e os diamantes em estado bruto, para lapidadores e comerciantes judeus estabelecidos nas Guianas, ou no Panamá. Também vimos em textos anteriores que existe a presença de japoneses vindos do Peru e Equador assim como japoneses emigrantes convidados pelo governo brasileiro, que se fixaram no Pará, também na região amazônica de Bragança, ou em Tomé-Açu e nas estradas de Manaus-Itacoatiara e ainda Manaus-Manacapuru. Lembrando que muitos índios e mestiços cablocos não possuem documentos, é fácil, pela semelhança física, que esses povos, principalmente chineses, hindus, e japoneses se fazerem passar por índios. Falaremos mais adiante também, em outros textos, sobre as emigrações síria, libanesas e judia na Amazônia.
Mas para entender essas pressões desde o tempo do descobrimento, teríamos que lembrar as experiências colonizadoras de Ingleses, holandeses e franceses nas regiões de Macapá ate a fundação do Forte de Presépio por Francisco Caldeira de Castelo Branco, Inspetor Geral das Minas de Portugal e Espanha. Analisar a penetração de cidadãos das Guianas nos territórios amazônicos, que ainda não eram brasileiros, e estudar a história das Companhias das Índias Ocidentais sob bandeira inglesa, holandesa e francesa.

No entanto, e isso chama a atenção, a presença dos Iluminatti, e outras sociedades secretas não se reduziam apenas às treze colônias norte-americanas, mas tendo origem inglesa na sua maioria, com suporte de ideologia do Oriente, agiam sim no Brasil, desde as invasões e não só no reinado de João VI, mas também no Império de Pedro I e ou no Império de Pedro II, chegando a atribuir-se a Republica Brasileira a ação dessas sociedades, que via de regra acobertava interesses comerciais, diríamos nesse primeiro momento, das potências protestantes.

Mas o nosso assunto diz respeito à presença explicita e sistemática do interesse dessa nação de língua Inglesa conhecido com EUA sobre a Amazônia.

Arthur Cezar Ferreira Reis, um dos grandes autores de livros sobre a problemática da região Amazônica, no conta que após a Guerra da Secessão norte-americanos do Sul (1861- 1865) iniciaram uma tentativa de colonização da Amazônia em terras brasileiras, historia que esta contada no livro de autoria de Norma Guilhon. Em seguida podemos lembrar a presença de comerciantes norte-americanos e missionário-pesquisadores protestantes em diversas missões naquela área. O FINACIAMENTO E A IDEOLOGIA DA Republica tem vinculo com ingleses e norte americanos. Não podemos esquecer a presença de Roosevelt na demarcação das fronteiras do Brasil amazônico com Rondon, e posteriormente sua presença com Getulio Vargas no Nordeste, tratando questões do Amapá e do minério de Manganês, hoje quase todo transferido aos EUA, segundo o escritor uruguaio Eduardo Galeano e estabelecendo bases militares no Nordeste e sul do Brasil. Não podemos esquecer a presença da Fordelândia, uma experiência de Henry Ford, no coração da Amazônia para a produção em principio de Borracha. Não podemos esquecer o projeto norte-americano do Jarí, que devastou duzentos mil hectares por ordem do empresário americano Ludwig deixando um divida ao Brasil de meio bilhão de dólares. Devemos lembrar também do controverso lago amazônico, proposto em tese como obra e projeto  do Hudson Institute. Se esse lago seria ou não implantado não tem a menor importância, importante é notar que os paises de primeiro mundo fazem projetos e executam projetos dentro de paises soberanos. Vocês já imaginaram algum instituto brasileiro fazendo projetos sobre o território norte americano? O Acre, habitado por brasileiros, estava sob domínio do Bolivian Syndicate, empresa de capital inglês e norte americano. Mas o mais interessante foi às concessões feitas, ou pelo Império, ou mais provavelmente pela Republica terras amazonicas concedidas a três empresas, uma canadense (o que é o mesmo que se dizer inglesa e duas norte-americanas). Eram “Canadian Amazon Company Lt. Montreal”, e “The Amazon Corporat Delawre-USA”, e “Americam Brazilian Exploration Corporat Delawre-USA”. Nesse período praticamente toda a região amazônica estava concedida a canadense-inglesas e norte americanos, todo o vale do Solimões, todo o vale do Madeira. Essas concessões foram anuladas em 1930. Depois se segue o período de concessões de extração de minérios e licenças de pesquisa de petróleo, situação que permanece ate os dias de hoje em alguns aspectos, e que se agravou com a privatização da Estatal: “Companhia Vale do Rio Doce” a capitais estrangeiros, o mesmo vem acontecendo com a produção de petróleo. Na marginalidade, podemos ver nos vídeos que 2600 garimpos marginais evadiam em 1980 toneladas de diamantes e ouro a cada ano, num espaço de tempo, que se formos criteriosos se aprofunda em séculos. Os números são espantosos. Recentemente temos o contrato com a Raytheon, empresa ligada ao Governo dos EUA, que opera o SIVAM, (Serviço de Vigilância da Amazônia), cujos dados secretos, são de livre posse do governo estadunidense e de empresas privadas internacionais. Recentemente paira sobre essa imensa área, conhecida como Amazônia Legal, ou seja, nove estados amazônicos que representam sessenta por cento do território nacional, a nova ideologia ambientalista da soberania partilhada ou relativa, defendida Warren Christofer (verificar na internet). Essa investida tirará dos brasileiros o domínio sobre 60% de nosso território. Por isso, ou na tentativa de minorar o problema, Arthur Cezar Ferreira Reis diz: “A ocupação demografica da Amazônia Legal é imperativa de segurança”.
G23.


Fontes desse texto: Palestra do Ex.Ministro Jarbas Passarinho na Confederação Nacional do Comercio.
E Arthur Cezar Ferreira Reis em diversos escritos;


A Saga do Garimpo no Brasil, Conselho técnico da Confederação Nacional do Comercio.






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