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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Interessante texto de Março de 2009.

Wallace Req publicou esse interessante texto em Março de 2009. O texto foi largamente estudado pelo grupo e resultou em alguns trabalhos acadêmicos. Embora primários, sem verificação pratica das teses, cedo ou tarde darão seus frutos.

Leia abaixo esse texto de Wallace Req Req.

Euro Augusto Brandão Soares em substituição a wallacereq@gmail.com

A moeda falsa e a moeda legal.
Se você cunhar uma moeda falsa em ouro, ela terá o valor de seu peso em ouro. Se você cunhar uma moeda falsa em cobre ela terá seu valor em cobre. Então qual a diferença entre uma moeda falsa e uma legal. É o valor fiduciário, ou seja, o valor de confiabilidade. Fidúcia, do latim, se traduz por confiança. Acredita-se que o poder que emitiu aquela moeda garante seu valor impresso pela cunhagem, seja ele maior ou menor que o valor metálico da moeda. A moeda falsa, não garante o seu valor fiduciário. Ora, com o passar dos anos e a irresponsabilidade da economia, as moedas, emitidas sem lastro, mesmo as legais são falsas, elas não têm a devida garantia, que lhes dá a necessária confiabilidade. Confiabilidade é fundamental.
Posto isso, eu pergunto, qual a confiabilidade da ciência?
Você certamente já leu o texto anterior a esse. Ali, um médico PHD, autor de livros, faz uma descrição de como vê a evolução da ciência do “Espírito”. Não há erro técnico, no que o autor diz, não há erro médico, nem mesmo histórico no que ele apresenta. Mas eu leio e releio o texto desse conceituado autor, e vejo frieza, desconstrução de grandes pensadores do passado como se o presente, e seu saber, não houvessem dependido do saber passado, e certa presunção, não do autor, mas do século em que vivemos, ou seja, a de que vivemos no século das luzes, no século que tudo sabe, e que tudo resolve, ou se não resolve, como a ciência resolverá.
Basta isso, para que o excelente texto perca a confiabilidade, a fidúcia devida a ele, que é infelizmente a Fidúcia que perdemos nesse século. Digo isso sem muita sutileza, pois o poder, que nos dava confiança, que garantia o saber, tem sido sistematicamente negado, fazendo da ciência uma moeda falsa. Talvez você ao ler o texto precedente, tenha ficado com a impressão que estávamos nos contradizendo, negando tudo o que havíamos afirmado ate então, e que havíamos mudado de opinião. Não, não foi essa impressão que queríamos causar, mas apenas mostrar como o século que vivemos constrói a negação de Deus nos textos “Científicos”, como sutilezas do conceito, que vão negando a fé, seja no Deus “Omnipotentem”, como em seu filho único, o Deus que se fez Limite, o Deus Carne, o Deus Homem, o Deus sofrimento.
Há nos textos científicos deste século, uma gloria humanista, uma gloria que raia quase a afirmação: “O homem construiu, inventou Deus, algo errado, e urge reinventá-lo”.
A morte tem sido o aguilhão dos homens e sua Ciência, o limite da vida individual. Mas a vida individual brotou da vida preexistente, uma Vida sábia, imensa, intencional. Ora se há intencionalidade na Vida (intenção) há também finalidade na Vida (objetivo a ser alcançado).
A confiança do Cristão esta expressa em Ap 21,4 “ Não mais haverá morte”; o esplendor da ressurreição.
O escritor alemão Langbehn escreveu: ”Quem nega a Deus, assemelha-se a alguém que nega o Sol, isto é, de nada lhe serve, pois, o Sol continua a brilhar”. E quem nega o Espírito de Deus, nega toda a espiritualidade, ficando órfão da Sabedoria de Deus.
No ano 530 da era cristã, Santo Cesário, reuniu os cânones de Orange, e os apresentou ao Papa Bonifacio II para sua aprovação. “Dizem alguns dos cânones: “Que ninguém se glorie do que parece ter, como se não fosse um dom recebido” (G16);” Deus realiza no homem muitas coisas boas que o homem não realiza; mas o homem não cumpre nenhum bem que Deus não lhe de os meios de cumpri-lo (G 20)”; ”Os homens executam a sua vontade própria quando fazem o que Deus não quer; mas, quando cumprem a sua vontade de obedecer à vontade divina, embora proceda voluntariamente, isto se deve ao querer daquele que prepara e dispõe a vontade dos Homens ( G 23)”. Deste último cânone de Orange, tiramos o nome do nosso Grupo: G 23. E o fizemos no mês de Outubro de 2006.
Portanto se você seguiu o nosso raciocínio, quem dá confiabilidade a ciência do Homem é Deus, e a ciência verdadeira é moeda legal, garantida pela Fidúcia (confiança) que temos no Criador. Sua negação, para muito além da presunção do homem que se acredita criador de si mesmo, de sua própria sabedoria, caracteriza a moeda falsa, mesmo que seja ela, cunhada em puro ouro, do mais alto teor do saber técnico, é ciência fria, falsa, e estéril.
Talvez por isso Immanuel Kant, filosofo alemão tenha dito: “A razão, como todo o direito, se furta a atribuir isso tudo ao acaso. Duas coisas enchem a mente de admiração e reverencia: o céu estrelado acima de nós e a lei moral em nós”.
E o terrível e polemico Voltaire (François Marie Arouet) disse: “ Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo. Eis, porém, que ele existe. A Natureza inteira o proclama.”
Urge, quiçá, apenas reconhecê-lo, dizemos nós do G 23.
Para terminar cito as palavras do biólogo alemão J.V.Uexküll ( morto em 1944): “ Quem afirma que há um plano, uma finalidade e metas na criação, afirma a existência de Deus, o Criador”.
Husserl entende a consciência como intencionalidade, uma intencionalidade que se transcende a si, sendo ela a essência da consciência, é daí que nasce o termo “noesis” e “noema” para distinguir o ato intencional do conteúdo objetivo desse ato. Assim, em conclusão tiramos de empréstimo esse argumento da fenomenologia: “ o objeto da fenomenologia é o ser existente, e este aparentemente não se manifesta por si mesmo ( causa), dentre os demais existentes o existente humano parece ser o único ( esquecem Deus) que é capaz de refletir sobre sua própria existência. A esse existente humano Heidegger chama “Desein”, e intui, que esse Desein não é a finalidade ultima da fenomenologia, e pretende elaborar uma ontologia geral da qual a analítica existencial seria apenas uma introdução ao ser negado a priori, o Criador, Onipotente, Onisciente.

Leiam Carta de São João 4-9
Wallacereq@gmail.com

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