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quinta-feira, 31 de março de 2011

Se o mundo fosse como eu imagino!

Se o mundo fosse como eu imagino.


Se você já foi voluntario em uma catástrofe natural, sabe que muito mais difícil que socorrer os bens materiais é encontrar solução adequada para os flagelos humanos. Alimentar, hospedar, evitar a contaminação e dar assistência médica em condições precárias, é um tormento.

Então eu imagino uma solução ingênua, porém humana, solidaria e exemplar. Solução que iria contestar algumas leis internacionais de migração e saúde, mas as leis existem para servir aos homens no seu convivio e não para os homens servi-las como escravos. No Paraná, temos no litoral alguns milhares de casas de veraneio. Elas ficam fechadas a maior parte do tempo. Há as de luxo, ate humildes casebres que, na temporada abrigam cerca de um milhão de pessoas. População flutuante de veranistas. Um acordo Estado proprietarios poderia viabilizar o que digo.

Quando eu vejo o drama de japoneses, povo que ajudou a construir nossa riqueza, penso, talvez ingenuamente que poderíamos mandar navios cheios de gêneros e remédios, e no retorno trazer famílias japonesas inteiras, e abrigá-las no litoral do Paraná. Alguém dirá, mas nossas autoridades não conseguiram nem resolver alguns deslizamentos ocorridos no litoral, iriam então acolher milhares de japoneses? Sim, os homens se superam muito na solidariedade, e eu o digo por experiência própria. Fui voluntario da Cruz Vermelha Internacional durante o Furacão Andrews em Miami Florida anos atrás.

Esse aporte de japoneses ao Paraná, ainda que temporário embora minimizasse os problemas das autoridades japonesas, daria abrigo em zona fora de risco, incluindo o risco da contaminação por radiação, e num futuro próximo traria benefícios para todo o nosso país.

Não entrarei em detalhes, mass essa solução, seria, se os dois países se interessassem uma maneira real de estreitar laços de amizade já firmados no passado, dando um exemplo de solidariedade incomum, num mundo, onde só interessa o lucro, o poder e o domínio.

Esta migração emergencial revitalizaria a vida de todos nós brasileiros dando um exemplo para o mundo.

wallacereq@gmail.com



Na foto vemos o Principe do Japão seguido pelo ex. Governador do Paraná, Roberto Requião, em Londrina na data de comemoração dos 100 anos da chegada dos japoneses ao Paraná.



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quarta-feira, 30 de março de 2011

A mala terra brasilis

Na nova foto do cabeçalho de nosso Blog ( foto montagem de André Sol) vemos a Michele e Roseli, duas grandes amigas tentando lançar O MALA em um banner estratégico e publicitário. Título: "A mala terra brasilis". Entenderam? Então não esqueçam é preciso "a mala".



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Líbia:Com quais critérios?

Líbia: Com quais critérios?


É mesmo possível que nós brasileiros, pelas noticias que temos, não saibamos 30% do que ocorre nos bastidores da política internacional com respeito à Líbia. Todavia nós temos uma Constituição. Assim estamos obrigados, sejamos brasileiros comuns, ou autoridades constituídas, ou representantes eleitos, a cumpri-la. Ora, nossa Constituição nos obriga a dois princípios: O principio da não intervenção e o principio da autodeterminação dos povos. ( ver Constituição do Brasil).

Então não temos o que discutir: não podemos apoiar a intervenção armada na Líbia por quem quer que seja. ONU, OTAN, EUA ou qualquer outro agrupamento de interesses. E não podemos julgar a autodeterminação da Líbia, ou de qualquer outro país, se eles querem ser uma monarquia, um regime republicano, uma oligarquia, uma ditadura parlamentarista ou constitucional... Se quiserem ser católicos, israelitas, islâmicos, budistas, ou... Sei lá, não é de nossa conta.

Dizem que Muammar Kadhafi esta no poder já há 42 anos. Qual é o crime? Quantos anos esta no poder a Rainha da Inglaterra, o rei da Espanha, os reis da Holanda? Há quantos anos o Canadá esta submetido à rainha da Inglaterra? Quantos séculos a Família Imperial Japonesa esta no poder? E ninguém se importa? Fidel esse ditador constitucional quantos anos esta efetivamente no poder? E quantos anos o Marxismo dominou a Rússia? Mas eles não tinham petróleo às vésperas de uma crise energética mundial. Nem tinham seu território contestado e violado.

Portanto não temos nada com a criação de obstáculos para a autodeterminação da Líbia... Mas tudo indica temos (eles nos dizem) com o petróleo da Líbia... uma garantia para o mundo livre... Livre de que? De quem? O que mostra que nós mentimos e somos enganados.

Amanhã seremos nós as vítimas. Não, não estão defendendo a democracia, pois a democracia é o governo do povo, e ninguém perguntou ao povo dos EUA ou dos outros países envolvidos o que achavam dessa intervenção maliciosa e criminosa. Nem ao povo da Líbia perguntaram.

Lembre-se, o petróleo não está em mãos de norte-americanos, mas de outro povo (pesquisem quem são os detentores das maiores empresas petroleiras do mundo) que por sua vez não perguntaram ao seu povo o que acham dessas barbaridades que se cometem em nome de um Governo Mundial imperialista e do controle energético do mundo todo.

Constitucionalmente nós brasileiros não podemos apoiar a intervenção armada na Líbia, muito menos o bloqueio à autodeterminação daquele povo soberano.

E os princípios Constitucionais obrigam também a Presidente da República do Brasil, o Congresso Nacional e Ministérios Responsáveis envolvidos a dizerem NÃO.

wallacereq@gmail.com



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terça-feira, 29 de março de 2011

Falecimento de José Alencar.

Com a foto abaixo, prejudicada pelo Google, queremos fazer uma homenagem ao Viçe Presidente da Republica José Alencar falecido nesse 29 de Março de 2011


José Alencar e Roberto Requião.
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sábado, 26 de março de 2011

Nova guerra por petróleo. Colaboração importante de Zeno Crocetti.

Líbia: O maior empreendimento militar desde a invasão do Iraque


– Rumo a uma operação militar prolongada

Michel Chossudovsky 22/Mar/2011· Mentiras montada pela mídia internacional: Bombas e mísseis são apresentados como instrumentos de paz e de democratização.

· Isto não é uma operação humanitária. O ataque à Líbia abre um novo teatro de guerra regional.

· Já há três diferentes teatros de guerra no Oriente Médio - região da Ásia Central: Palestina, Afeganistão e Iraque.

· O que está acontecendo é um quarto Teatro de Guerra EUA-OTAN no Norte de África, com risco de escalada.

· Estes quatro teatros de guerra estão funcionalmente relacionados, fazem parte de uma agenda militar integrada EUA-OTAN. O bombardeio a Líbia esteve nos planos do Pentágono durante vários anos, como confirmado pelo antigo comandante da OTAN, general Wesley Clark.

A operação Odissey Dawn é reconhecida como a "maior intervenção militar ocidental no mundo árabe desde que começou a invasão do Iraque, há exatamente oito anos" (Rússia: Stop 'indiscriminate' bombing of Libya - Taiwan News Online, March 19, 2011).

Esta guerra faz parte da batalha pelo petróleo. A Líbia está entre as maiores economias petrolífera do mundo, com aproximadamente 3,5% das reservas globais de petróleo – mais que o dobro das do EUA.

O objetivo subjacente é obter controle sobre as reservas de petróleo e gás da Líbia sob o disfarce de uma intervenção humanitária.

As implicações geopolíticas e econômicas de uma intervenção militar conduzida pelos EUA-OTAN contra a Líbia são de extremo alcance.

A Operação "Odyssey Dawn" faz parte de uma agenda militar mais vasta para o Oriente Médio e Ásia Central, a qual consiste em obter controle e propriedade corporativa sobre mais de 60% das reservas mundiais de petróleo e gás natural, incluindo as rotas dos oleodutos e gasodutos.

Com 46,5 bilhões de barris de reservas comprovadas (10 vezes as do Egito), a Líbia é a maior economia petrolífera no continente africano seguida pela Nigéria e Argélia (Oil and Gas Journal). Em contraste, as reservas comprovadas dos EUA são da ordem dos 20,6 bilhões de barris (Dezembro 2008) de acordo com a Energy Information Administration. U.S. Crude Oil, Natural Gas, and Natural Gas Liquids Reserves ).



O maior empreendimento militar desde a invasão do Iraque

Uma operação militar desta dimensão e magnitude, envolvendo a participação ativa de vários membros da OTAN e países parceiros, nunca é improvisada. A operação Odyssey Dawn estava em etapa avançada de planejamento militar antes do movimento de protesto no Egito e na Tunísia.

A opinião pública foi levada a acreditar que o movimento de protesto se propagou espontaneamente da Tunísia e do Egito à Líbia.

A insurreição armada na Líbia Oriental é apoiada diretamente por potências estrangeiras. As forças rebeldes em Bengazi imediatamente arvoraram a bandeira vermelha, negra e verde com o crescente e a estrela: a bandeira da monarquia do rei Idris, o qual simbolizava o domínio das antigas potências coloniais. (Ver Manlio Dinucci, Libya-When historical memory is erased, Global Research, February 28, 2011)

A insurreição também foi planejada e coordenada com o cronograma da operação militar. Ela foi cuidadosamente planejada meses antes do movimento de protesto, como parte de uma operação encoberta.

Forças especiais dos estadunidenses e britânicas foram descritas como estando no território para "ajudar a oposição" desde o princípio.

Do que estamos tratando? De uma agenda militar, um cronograma de eventos militares e de inteligência cuidadosamente planejados.



Cumplicidade das Nações Unidas

Até agora, a campanha de bombardeio resultou em incontáveis baixas civis, as quais são classificadas pelos mídia como "danos colaterais" ou atribuídas às forças armadas líbias.

Numa ironia amarga, a Resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU concede à OTAN um mandato "para proteger civis".



Proteção de civis

Autoriza Estados membros que notificaram o secretário-geral, a atuaram nacionalmente ou através de organizações regionais ou acordos, e a atuaram em cooperação com o secretário-geral, e tomarem todas as medidas necessárias, não obstante o parágrafo 9 da resolução 1970 (2011), para proteger civis e áreas ocupadas por civis sob ameaça de ataque na Jamairia (república das massas) Árabe Líbia, incluindo Bengazi, enquanto excluindo uma forças de ocupação estrangeira de qualquer forma sobre qualquer parte do território líbio, e requer os Estados membros relacionados a informarem imediatamente o secretário-geral das medias que tomarem de acordo com a autorização conferida por este parágrafo a qual será imediatamente informada ao Conselho de Segurança. (UN Security Council Resolution on Libya: No Fly Zone and Other Measures, March 18, 2011)

A resolução da ONU garante às forças da coligação carta branca para empenharem-se numa guerra total contra um país soberano em desrespeito do direito internacional e em violação da Carta das Nações Unidas. Ela também serve a interesses financeiros dominantes: não só permite à coligação militar bombardear um país soberano como também permite o congelamento de ativos, pondo assim em perigo o sistema financeiro da Líbia.



Congelamento de ativos

Decide que o congelamento de ativos imposto pelo parágrafo 17, 19, 20 e 21 da resolução 1970 (2011) será aplicados a todos os fundos, e ativos financeiros e recursos econômicos que estão no seu território, os quais são de propriedade ou controlado, direta ou indiretamente, pelas autoridades líbias,...

Em nenhuma parte da resolução do Conselho de Segurança da ONU é mencionada a questão da mudança de regime. Mas é entendido que forças da oposição receberão parte do dinheiro confiscado sob o artigo 19 de resolução 1973. Discussões com líderes da oposição para esse item de fato já tiveram discussão. Isso se chama desvio do texto e fraude financeira.

Afirma a sua determinação de assegurar que ativos congelados de acordo com o parágrafo 17 da resolução 1979 (2011) deverão, numa etapa posterior, tão logo quanto possível serem disponibilizados para o benefício do povo da Jamairia Árabe Líbia;

Em relação à "Imposição do embargo de armas" sob o parágrafo 13 da resolução, as forças da coligação comprometer-se-ão sem exceção a impor um embargo de armas à Líbia. Mas desde o princípio eles violaram o Artigo 13, ao fornecerem armas às forças de oposição em Bengazi.



Operação militar prolongada?

Os conceitos são invertidos. Numa lógica absolutamente enviesada, paz, segurança e proteção do povo líbio devem ser alcançados através de ataques de mísseis e bombardeamentos aéreos.

O objetivo da operação militar não é a proteção de civis, mas a mudança de regime e a ruptura do país, como na Jugoslávia, nomeadamente a partição da Líbia em países separados. A formação de um Estado separado na área produtora de petróleo da Líbia Oriental foi contemplada por Washington durante muitos anos.

Cerca de uma semana antes do ataque e bombardeio, o diretor da inteligência nacional James Clapper enfatizou num testemunho ao Comitê de Serviços Armados do Senado dos EUA que a Líbia tem capacidade de defesa aérea significativas e que uma abordagem zona de interdição de voo poderia potencialmente resultar numa prolongada operação militar.

A política de Obama tem o "objetivo de afastar Kadafi", reiterou o conselheiro de segurança nacional.

Mas o testemunho de Clapper revela quão difícil isso poderia ser.

Ele disse ao comitê do Senado pensar que "Kadafi está nisto por muito tempo" e que não pensa ter Kadafi "qualquer intenção... de abandonar".

Finalmente, enumerando as razões porque acredita que Kadafi prevalecerá, Clapper disse que o regime tem mais stocks militares e pode contar com um exército bem treinado, unidades "robustamente equipadas", incluindo a 32ª Brigada, a qual é comandada pelo filho de Kadafi, Khamis, e a 9ª Brigada.

O grosso do seu hardware inclui defesas aéreas de fabricação russa, artilharia, tanques e outros veículos, "e eles parecem mais disciplinados quanto ao modo como tratam e reparam esse equipamento", continuou Clapper.

Clapper contestou afirmações de que uma zona de interdição de voo poderia ser imposta à Líbia rápida e facilmente, dizendo que Kadafi comanda o segundo maior sistema de defesa aérea do Médio Oriente, logo após o do Egito.

"Eles têm um bocado de equipamento russo e há uma certa qualidade nos números. Algum do equipamento caiu nas mãos dos oposicionistas", continuou.

O sistema compreende cerca de 32 sítios de mísseis terra-ar e um complexo de radar que "está centrado na proteção da linha costeira (mediterrânea) onde está 80 ou 85 por cento da população", disse Clapper. As forças de Kadafi também têm "um número muito grande" de mísseis anti-avião disparados do ombro (shoulder-fired anti-aircraft missiles).

O general do Exército Ronald Burgess, diretor da Defense Intelligence Agency, endossou a avaliação de Clapper, dizendo que o momento estava a mudar em favor das forças de Kadafi depois de estar inicialmente com a oposição.

"Se mudou ou não plenamente para o lado de Kadafi neste momento dentro do país penso que não está claro", disse Burgess. "Mas agora atingimos um estado de equilíbrio onde... a iniciativa, se quiser, pode estar do lado do regime".

Horas depois de Clapper ter falado, Thomas Donilon, conselheiro de segurança nacional de Obama, apresentou uma avaliação diferente, o que sugere pontos de vista agudamente divergentes entre a Casa Branca e a comunidade de inteligência dos EUA.

Ele disse que a análise dos chefes de inteligência eram "estáticas" e "unidimensionais", com base no equilíbrio de força militar, e deixava de levar em conta tanto o crescente isolamento de Kadafi como ações internacionais para promover seus oponentes. ( White House, intel chief split on Libya assessment
McClatchy, March 11, 2011).

A declaração anterior sugere que a Operação Odyssey Dawn podia levar a uma guerra prolongada e persistente resultando em perdas significativas para a OTAN-EUA.

As dificuldades militares da OTAN foram relatadas por fontes líbias desde o princípio da campanha aérea.

Horas após o começo dos bombardeamentos, fontes líbias (ainda a serem confirmadas) destacaram o derrube de três jactos franceses. (Ver Mahdi Darius Nazemroaya, Breaking News: Libyan Hospitals Attacked. Libyan Source: Three French Jets Downed , Global Research, March 19, 2011). A rede nacional de TV da Líbia anunciou que um caça francês havia sido derrubado próximo de Trípoli. O exército francês negou estes relatos:

"Rejeitamos a informação de que um caça francês tenha sido derrubado na Líbia. Todos os aviões que enviamos hoje em missões retornaram à base", disse o porta-voz do Exército francês, coronel Thierry Burkhard, citado por Le Figaro ". (Libya: A french fighter plane was shot down! The French Army denies this information, xiannet.net March 20, 2011)

Fontes internas líbias (a serem confirmadas) também relataram no domingo a derrubada de dois caças militares do Qatar. Segundo relatos líbios, ainda a serem confirmados, um total de cinco caças franceses foi derrubado. Três destes jatos franceses foram, segundo os relatos, derrubados em Trípoli. Os outros dois jatos franceses foram derrubados enquanto atacavam Sirt (Surt/Sirte). (Mahdi Darius Nazemroaya, Libyan Sources Report Italian POWs Captured. Additional Coalition Jets Downed, Global Research, March 20, 2011)

Fonte: http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=23815

Revisão Zeno Crocetti
 
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Nova guerra por petróleo.

A NOVA GUERRA COLONIAL
O imperialismo acaba de lançar uma nova guerra colonial.
Um impressionante conjunto de forças militares iniciou a agressão contra a Líbia.
A aprovação da Resolução 1973 pelo Conselho de Segurança da ONU foi uma ruptura com o direito internacional.
Ela foi possível graças à capitulação da Rússia, da China, do Brasil e dos demais países que ali se abstiveram .
A ONU nunca se preocupou com os palestinos massacrados em Gaza pela entidade nazi-sionista, nunca se incomodou com as ditaturas terroristas que mataram milhares de cidadãos na América Latina, nunca fez o mínimo gesto contra as ditaduras que escravizam emirados árabes, nada fez nem faz pelas mulheres oprimidas da Arábia Saudita, nunca disse uma palavra contra a selvageria da tropa da NATO que massacra indefesos camponeses afegãos, nunca se manifestou contra os drones que assassinam velhos, mulheres e crianças no Paquistão.
Não foi preciso a ONU para que os povos tunisinos e egípcios se desembaraçassem de ditadores que haviam sido financiados e armados pelo ocidente.
Uma vez vencido Moammar Kadafi, tal como Saddam Hussein, a Líbia irá descobrir os encantos da democracia ocidental à moda do Iraque – ao custo de mais de um milhão de mortos e milhões de deslocados.
A Líbia ficará totalmente livre para a pilhagem das suas riquezas naturais.
No mundo pós Pico Petrolífero, o petróleo será libertado para as corporações ocidentais – ao custo de um novo massacre.

Colaboração Zeno Crocetti



Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)Conheça o G23 Presidente

Nova guerra por petróleo.

A NOVA GUERRA COLONIAL
O imperialismo acaba de lançar uma nova guerra colonial.
Um impressionante conjunto de forças militares iniciou a agressão contra a Líbia.
A aprovação da Resolução 1973 pelo Conselho de Segurança da ONU foi uma ruptura com o direito internacional.
Ela foi possível graças à capitulação da Rússia, da China, do Brasil e dos demais países que ali se abstiveram .
A ONU nunca se preocupou com os palestinos massacrados em Gaza pela entidade nazi-sionista, nunca se incomodou com as ditaturas terroristas que mataram milhares de cidadãos na América Latina, nunca fez o mínimo gesto contra as ditaduras que escravizam emirados árabes, nada fez nem faz pelas mulheres oprimidas da Arábia Saudita, nunca disse uma palavra contra a selvageria da tropa da NATO que massacra indefesos camponeses afegãos, nunca se manifestou contra os drones que assassinam velhos, mulheres e crianças no Paquistão.
Não foi preciso a ONU para que os povos tunisinos e egípcios se desembaraçassem de ditadores que haviam sido financiados e armados pelo ocidente.
Uma vez vencido Moammar Kadafi, tal como Saddam Hussein, a Líbia irá descobrir os encantos da democracia ocidental à moda do Iraque – ao custo de mais de um milhão de mortos e milhões de deslocados.
A Líbia ficará totalmente livre para a pilhagem das suas riquezas naturais.
No mundo pós Pico Petrolífero, o petróleo será libertado para as corporações ocidentais – ao custo de um novo massacre.

Colaboração Zeno Crocetti



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2011/3/24 André Vieira

Leio notícia de que os bombardeios aliados atingem bairros residenciais e também equipes médicas de resgate na Líbia.

Assim, o objetivo é castigar, ferir e matar pessoas. Quando o propósito alegado é proteger civis.

Estão a castigar a Líbia, a destruir o país, a arrancar-lhe a própria pele. É o que se percebe.

Fazem como Israel faz com os palestinos.

Fazem mais do que atingir militarmente o país. Querem castigá-lo, fazê-lo doer na pele.

Só a anestesia social permite isso. A mídia é o anestésico.

O controle quase total sobre os meios, salvas raras e boas exceções, é a grande expressão do imperialismo capitalista. Graças a isso, tudo é possível.

A mídia soa a trombeta da guerra.

O povo segue hipnotizado.

A mídia frauda a realidade.

O carrasco parece mocinho que luta contra o ditador...



Alguém no mundo ainda acredita nisso?

Quantos podem entender?



Devem saber que é tudo mentira.

Que não há um ditador massacrando o povo na Líbia.

Que há uma roda de fortes bem armados a encurralar um sozinho, altivo, que ousava querer ser diferente e contrariar os ditames do grupo. Ainda mais praticando um tipo de justiça social intolerável para os que querem reduzir a vida humana à escravidão...

A Líbia está sofrendo uma espécie de "bullying". Uma sessão de tortura. Um calvário. Enquanto uma certa turba agita: "crucifica-o" "crucifica-o".



Essa turba é a imprensa.



Pois não há uma turba de verdade.


Então a imprensa cumpre a tarefa de protestar contra o 'ditador'.

E faz-se a confusão.

Alguns cabeças do ocidente pensam que estão lutando contra uma ditadura...



Estão trucidando o país para depois tomar posse...

Deixam até escapar risadas pelos cantos da boca...

Já nem fingem direito...

Já gargalham descaradamente.

'Estamos protegendo civis'. E gargalham sem conseguir se conter...



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2011/3/24 André Vieira

Leio notícia de que os bombardeios aliados atingem bairros residenciais e também equipes médicas de resgate na Líbia.

Assim, o objetivo é castigar, ferir e matar pessoas. Quando o propósito alegado é proteger civis.

Estão a castigar a Líbia, a destruir o país, a arrancar-lhe a própria pele. É o que se percebe.

Fazem como Israel faz com os palestinos.

Fazem mais do que atingir militarmente o país. Querem castigá-lo, fazê-lo doer na pele.

Só a anestesia social permite isso. A mídia é o anestésico.

O controle quase total sobre os meios, salvas raras e boas exceções, é a grande expressão do imperialismo capitalista. Graças a isso, tudo é possível.

A mídia soa a trombeta da guerra.

O povo segue hipnotizado.

A mídia frauda a realidade.

O carrasco parece mocinho que luta contra o ditador...



Alguém no mundo ainda acredita nisso?

Quantos podem entender?



Devem saber que é tudo mentira.

Que não há um ditador massacrando o povo na Líbia.

Que há uma roda de fortes bem armados a encurralar um sozinho, altivo, que ousava querer ser diferente e contrariar os ditames do grupo. Ainda mais praticando um tipo de justiça social intolerável para os que querem reduzir a vida humana à escravidão...

A Líbia está sofrendo uma espécie de "bullying". Uma sessão de tortura. Um calvário. Enquanto uma certa turba agita: "crucifica-o" "crucifica-o".



Essa turba é a imprensa.



Pois não há uma turba de verdade.


Então a imprensa cumpre a tarefa de protestar contra o 'ditador'.

E faz-se a confusão.

Alguns cabeças do ocidente pensam que estão lutando contra uma ditadura...



Estão trucidando o país para depois tomar posse...

Deixam até escapar risadas pelos cantos da boca...

Já nem fingem direito...

Já gargalham descaradamente.

'Estamos protegendo civis'. E gargalham sem conseguir se conter...



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Podemos nos omitir?

Kadafi convoca população a derrotar agressores da Líbia

Kadafi distribui 1 milhão de fuzis ao povo para que “defenda a honra e o petróleo” do país. Em novo discurso em Trípoli, afirmou: “Estamos prontos para a batalha, seja longa ou curta. Vamos vencer”
Já está em avançado estágio de execução a ordem, dada pelo líder Muamar Kadafi no dia seguinte ao início dos bombardeios contra a Líbia, de abrir os arsenais e distribuir 1 milhão de fuzis Kalachnikovs à população, para que “defenda a honra e o petróleo” do país. Em novo discurso ao povo, desta vez desde sua residência em Bab Al Azizia – que Reagan e Obama já bombardearam -, Kadafi afirmou que os agressores são “um bando de fascistas que acabarão na lata de lixo da história”. “Estamos prontos para a batalha, seja longa ou curta. Vamos vencer”, anunciou o chefe da revolução líbia. “Não vamos nos render”.
Ele fez o discurso – o terceiro em uma semana - da sacada de sua residência, perto das ruínas da casa destruída no ataque aéreo contra Trípoli cometido por Reagan em 1986, mantidas tais como ficaram, e do célebre monumento da mão que esmaga um bombardeiro norte-americano. Obama, o Prêmio Nobel da Paz, já bombardeou duas vezes o local em uma semana, e deve vir mais, mesmo caso o comando da intervenção seja passado adiante. “Aqui estou, na minha modesta tenda”, assinalou Kadafi, ironizando a onda de boatos, desencadeada pelo inimigo, sobre seu paradeiro. “Não vou deixar a Líbia. Vou ficar aqui; é a minha pátria, o meu lar”.
MÍSSEIS GRAD
Dirigindo-se à multidão que o acompanhou à Praça Verde, o líder líbio assinalou: “aqui está o povo. Kadafi está no meio do povo. Eis a mais poderosa defesa antiaérea, o povo”. Nos arsenais líbios, há 2.000 mísseis antiaéreos de ombro de fabricação soviética, os Grad. Ele saudou, ainda, as manifestações em todos os lugares do mundo – que já estão sendo feitas ou sendo marcadas – “contra esse ataque injusto que viola os princípios das Nações Unidas”.
A orientação de Kadafi – armar a população contra o agressor externo -, vem sendo seguida à risca. Já empunhando o trabuco no serviço, o âncora do jornal da televisão líbia disse no ar: “Que outro líder no mundo teria a coragem de armar a população, caso não confiasse no seu próprio povo?” Outra medida anunciada pela Líbia, uma marcha “com ramos de oliveira”, de todas as tribos líbias, até Benghazi, também está em preparação; a tribo Warfalla, com mais de um milhão de membros, a ainda maior Meegarha, a Tarhuna e a Kadadfa já anunciaram participação. Kadafi, que tanto fez para a superação da divisão entre tribos, trata de combater fogo com fogo: contra a manipulação de tribos contra a unidade nacional líbia, o avanço da consciência dessas tribos para defender o país.
Em cinco dias de bombardeio feroz, a coalizão de bucaneiros despejou sobre as principais cidades líbias quase 200 mísseis Tomahawk e centenas de bombas, assassinou mais de uma centena de civis e feriu um número ainda maior, socorreu as gangs, mas não conseguiu deter a resistência da Líbia à pilhagem e à partição do país. O que foi reconhecido pelo comando invasor.
Contra a terceira maior cidade líbia, Misrata, foram 12 horas seguidas de bombardeios com avião e mísseis Tomahawk na quarta-feira dia 23, na tentativa de abrir caminho ao retorno dos mercenários. Bombardeio também de Ajdabia, estratégico entroncamento no rumo de Benghazi, o reduto das gangs patrocinadas pelos países ocidentais. 12 horas de mísseis e bombas norte-americanos, ingleses e franceses, mas, na contrapropaganda da mídia, foram os tiros do pessoal do Kadafi que “mataram civis” ali. Para salvar as cidades líbias de bombardeios aéreos que não existiam - como o Estado Maior russo revelou, e até o “Guardian” inglês admitiu -, a aviação estrangeira está realizando um banho de sangue nessas mesmas cidades. Contra Trípoli, é bombardeio toda a noite, e também de dia. Boa parte dos Tomahawks teve a capital de alvo.
Só nos três primeiros dias de bombardeio, o total de civis mortos ultrapassou a casa dos cem, com um número de civis feridos três vezes maior. Foram atingidos três hospitais, estradas, pontes, casas, ônibus e carros. O quadro se repetiu na quarta-feira 23, como descrito pela agência de notícias líbia “Jana”. “Os bombardeios do agressor colonialista cruzado contra a área de Tajura, em Trípoli, atingiram um bairro residencial deixando um grande número de mortos entre os civis”, revelou a agência. Quando chegaram as equipes de socorro, o terceiro raid, que “atingiu os que retiravam mortos e feridos dos dois primeiros ataques”; as sirenes “não paravam de tocar no centro de Trípoli e no bairro de Tajura”, registrou a AFP.
A ponto de, na terça-feira 22, Rússia, China e Índia, em comunicados separados, advertirem sobre a morte de numerosos civis em consequência dos bombardeios aéreos cometidos sob alegação da “Resolução 1973” e denunciarem o banho de sangue. Também a Alemanha – que havia se abstido da votação da “zona de exclusão aérea” - tirou seus navios e pessoal do Mar Mediterrâneo do controle da Otan, para não se meter na aventura de uma guerra contra a Líbia. Outros países, inclusive o Brasil, fizeram apelos por um cessar-fogo. A União Africana – de que Kadafi foi o principal instigador - manteve sua posição de defesa “da soberania e integridade territorial da Líbia”.
Quanto a quem assassina e quem protege civis, são os próprios autonomeados protetores vindos do norte que revelam, às vezes em atos frustros. O vice-almirante-do-ar que comanda pelo Reino Unido o ataque gabou-se na quarta-feira de que suas forças alcançaram “a quase impunidade” no espaço aéreo líbio. “Quase impunidade” – se isso não é uma confissão de um criminoso de guerra, o que mais seria?
Embora os dois pilotos do F-15 dos EUA que se esborrachou no chão dificilmente compartilhem dessa alegria. Aliás, nem o primeiro-ministro inglês, David Cameron, aquele que não esconde – nem seus dois ministros - sua vontade de matar Kadafi. “Não dá para despejar democracia de 40.000 pés de altura”, disse na semana passada. É. Não dá para extrair petróleo a partir do alto, de B-2, nem de F-18. E com um milhão de armas nas mãos do povo ....

ANTONIO PIMENTA

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Podemos nos omitir?

Kadafi convoca população a derrotar agressores da Líbia

Kadafi distribui 1 milhão de fuzis ao povo para que “defenda a honra e o petróleo” do país. Em novo discurso em Trípoli, afirmou: “Estamos prontos para a batalha, seja longa ou curta. Vamos vencer”
Já está em avançado estágio de execução a ordem, dada pelo líder Muamar Kadafi no dia seguinte ao início dos bombardeios contra a Líbia, de abrir os arsenais e distribuir 1 milhão de fuzis Kalachnikovs à população, para que “defenda a honra e o petróleo” do país. Em novo discurso ao povo, desta vez desde sua residência em Bab Al Azizia – que Reagan e Obama já bombardearam -, Kadafi afirmou que os agressores são “um bando de fascistas que acabarão na lata de lixo da história”. “Estamos prontos para a batalha, seja longa ou curta. Vamos vencer”, anunciou o chefe da revolução líbia. “Não vamos nos render”.
Ele fez o discurso – o terceiro em uma semana - da sacada de sua residência, perto das ruínas da casa destruída no ataque aéreo contra Trípoli cometido por Reagan em 1986, mantidas tais como ficaram, e do célebre monumento da mão que esmaga um bombardeiro norte-americano. Obama, o Prêmio Nobel da Paz, já bombardeou duas vezes o local em uma semana, e deve vir mais, mesmo caso o comando da intervenção seja passado adiante. “Aqui estou, na minha modesta tenda”, assinalou Kadafi, ironizando a onda de boatos, desencadeada pelo inimigo, sobre seu paradeiro. “Não vou deixar a Líbia. Vou ficar aqui; é a minha pátria, o meu lar”.
MÍSSEIS GRAD
Dirigindo-se à multidão que o acompanhou à Praça Verde, o líder líbio assinalou: “aqui está o povo. Kadafi está no meio do povo. Eis a mais poderosa defesa antiaérea, o povo”. Nos arsenais líbios, há 2.000 mísseis antiaéreos de ombro de fabricação soviética, os Grad. Ele saudou, ainda, as manifestações em todos os lugares do mundo – que já estão sendo feitas ou sendo marcadas – “contra esse ataque injusto que viola os princípios das Nações Unidas”.
A orientação de Kadafi – armar a população contra o agressor externo -, vem sendo seguida à risca. Já empunhando o trabuco no serviço, o âncora do jornal da televisão líbia disse no ar: “Que outro líder no mundo teria a coragem de armar a população, caso não confiasse no seu próprio povo?” Outra medida anunciada pela Líbia, uma marcha “com ramos de oliveira”, de todas as tribos líbias, até Benghazi, também está em preparação; a tribo Warfalla, com mais de um milhão de membros, a ainda maior Meegarha, a Tarhuna e a Kadadfa já anunciaram participação. Kadafi, que tanto fez para a superação da divisão entre tribos, trata de combater fogo com fogo: contra a manipulação de tribos contra a unidade nacional líbia, o avanço da consciência dessas tribos para defender o país.
Em cinco dias de bombardeio feroz, a coalizão de bucaneiros despejou sobre as principais cidades líbias quase 200 mísseis Tomahawk e centenas de bombas, assassinou mais de uma centena de civis e feriu um número ainda maior, socorreu as gangs, mas não conseguiu deter a resistência da Líbia à pilhagem e à partição do país. O que foi reconhecido pelo comando invasor.
Contra a terceira maior cidade líbia, Misrata, foram 12 horas seguidas de bombardeios com avião e mísseis Tomahawk na quarta-feira dia 23, na tentativa de abrir caminho ao retorno dos mercenários. Bombardeio também de Ajdabia, estratégico entroncamento no rumo de Benghazi, o reduto das gangs patrocinadas pelos países ocidentais. 12 horas de mísseis e bombas norte-americanos, ingleses e franceses, mas, na contrapropaganda da mídia, foram os tiros do pessoal do Kadafi que “mataram civis” ali. Para salvar as cidades líbias de bombardeios aéreos que não existiam - como o Estado Maior russo revelou, e até o “Guardian” inglês admitiu -, a aviação estrangeira está realizando um banho de sangue nessas mesmas cidades. Contra Trípoli, é bombardeio toda a noite, e também de dia. Boa parte dos Tomahawks teve a capital de alvo.
Só nos três primeiros dias de bombardeio, o total de civis mortos ultrapassou a casa dos cem, com um número de civis feridos três vezes maior. Foram atingidos três hospitais, estradas, pontes, casas, ônibus e carros. O quadro se repetiu na quarta-feira 23, como descrito pela agência de notícias líbia “Jana”. “Os bombardeios do agressor colonialista cruzado contra a área de Tajura, em Trípoli, atingiram um bairro residencial deixando um grande número de mortos entre os civis”, revelou a agência. Quando chegaram as equipes de socorro, o terceiro raid, que “atingiu os que retiravam mortos e feridos dos dois primeiros ataques”; as sirenes “não paravam de tocar no centro de Trípoli e no bairro de Tajura”, registrou a AFP.
A ponto de, na terça-feira 22, Rússia, China e Índia, em comunicados separados, advertirem sobre a morte de numerosos civis em consequência dos bombardeios aéreos cometidos sob alegação da “Resolução 1973” e denunciarem o banho de sangue. Também a Alemanha – que havia se abstido da votação da “zona de exclusão aérea” - tirou seus navios e pessoal do Mar Mediterrâneo do controle da Otan, para não se meter na aventura de uma guerra contra a Líbia. Outros países, inclusive o Brasil, fizeram apelos por um cessar-fogo. A União Africana – de que Kadafi foi o principal instigador - manteve sua posição de defesa “da soberania e integridade territorial da Líbia”.
Quanto a quem assassina e quem protege civis, são os próprios autonomeados protetores vindos do norte que revelam, às vezes em atos frustros. O vice-almirante-do-ar que comanda pelo Reino Unido o ataque gabou-se na quarta-feira de que suas forças alcançaram “a quase impunidade” no espaço aéreo líbio. “Quase impunidade” – se isso não é uma confissão de um criminoso de guerra, o que mais seria?
Embora os dois pilotos do F-15 dos EUA que se esborrachou no chão dificilmente compartilhem dessa alegria. Aliás, nem o primeiro-ministro inglês, David Cameron, aquele que não esconde – nem seus dois ministros - sua vontade de matar Kadafi. “Não dá para despejar democracia de 40.000 pés de altura”, disse na semana passada. É. Não dá para extrair petróleo a partir do alto, de B-2, nem de F-18. E com um milhão de armas nas mãos do povo ....

ANTONIO PIMENTA

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Lettre à la victoire.

Lettre à la victoire.


Mon fils m'a invité à dîner en compagnie d'un couple d'amis.

Il a couru tout droit dans un environnement paisible, pour une raison conu quand le garçon se mit à pleurer. Immédiatement la jeune a accompagné un cri silencieux, et se sentait amer.

Je ne sais pas, mais ils ont fini par perdre un fils que vingt-deux jours de la vie. Nous avons parlé un peu de la perte et le climat est graduellement revenue à la normale.

Cependant, je ne pouvais pas dormir la pensée sur les faits.

Pour que nous sommes nés? Dit saint Thomas d'Aquin, qui sont nés à travers le travail et la volonté de Dieu, l'aimer, le servir et l'adorer en échange de son amour qui nous a aimés en premier. Mais si c'est le cas, le couple est un double vainqueur.

Voulait que son fils se sont battus pour lui, lui a permis de voir la lumière, lui a donné un nom, une flamme, pour lequel il est appelé de toute éternité, lui baptisé, l'élevant à la composition du surnaturel, et il passa sans le péché, dans l'innocence de l'amour de leurs parents, dans le désir sincère de leurs parents, d'être reçu par le Christ Lui-même, à bras ouverts, ce fut lui qui dit: «Venez à moi les petits, qui eux est le royaume des cieux"

En fait, la douleur est grande. Deuil cruel, mais vous n'avez pas perdu un enfant, vous avez donné dans la vérité pour un choix particulier pour l'amour de Dieu, le service et la révérence à Dieu pour toute l'éternité. Combien de parents ont leurs enfants sous leurs ailes pendant trente ans ou quarante ans pour les perdre, en fait, sans foi, sans amour, sans le service de Dieu sans respect pour le Créateur? Sans l'amour du prochain?

ami d'âge mûr, ami de mon fils, a été un honneur de dîner avec vous, vous étiez déjà pleinement victorieux dans son "premier-né" rencontre avec lui et ce qu'il dit la vieille tradition chrétienne: ". Le fils aîné doit être consacré à Dieu"

Et il était. Sauvegarder Peter.

Et à la vie parce que nous trouvons tous notre temps. Certaines versions plus anciennes et d'autres plus tard, certains beaucoup plus tard, mais tous face à la vérité.




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Esse Requião!!!

Tem peito.

Requião repercute críticas à visita de Obama ao Brasil




O senador Roberto Requião leu, nesta sexta-feira, 25, na tribuna do Senado, artigo do analista político e escritor Wladimir Pomar, avaliando criticamente a visita ao Brasil do presidente norte-americano Barak Obama. Segundo o senador, o artigo de Pomar contrapõe-se à quase unânime manifestação pró-Obama da mídia brasileira, que foi incapaz de entender as circunstâncias da visita.




Nos 20 anos do Mercosul, Requião aponta caminhos para o desenvolvimento



Na sessão comemorativa dos 20 anos de fundação do Mercosul, nesta quinta-feira, 24, no Senado, o senador Roberto Requião lembrou palestra do ex-ministro da Fazenda da Argentina, Aldo Ferrer, no seminário internacional sobre a crise financeira, organizado quando ele era governador do Paraná, onde o economista condicionou o desenvolvimento latino-americano à consolidação do Mercado Comum do Sul.






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quinta-feira, 24 de março de 2011

A Mulher Invisível ( video educacional)




Colaboração Rosali Silva Jimenez.

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Requião dá sugestão para simplificar licitações da Copa

Requião dá sugestão para simplificar licitações da Copa




Na audiência pública com o ministro do Esporte Orlando Silva, na Comissão de Educação, nesta quarta-feira, 23, o senador Roberto Requião sugeriu que o governo federal adote a experiência paranaenses em licitações públicas, para apressar as obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que estariam atrasadas. Requião relatou que, quando governador do Paraná simplificou os ritos das concorrências, tornando-as mais ágeis, democráticas e transparentes. Ainda nesta semana, o Ministério do Esporte vai receber cópia da legislação paranaense.

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Portugal diz Não, Brasil se omite.

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Print screen do dia 22 de Março de 2011. Pouco mais de mil pessoas acessaram nosso Blog.

Clique sobre a imagem , ela cresce para voce curtir.

Dia 22: período entre zero hora de 22 até zero hora de 23 de Março.

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Requião quer Comissão livre de pressões e convoca CBF

Requião quer Comissão livre de pressões e convoca CBF




Reunida nesta terça-feira, 22, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte, presidida pelo senador Roberto Requião, aprovou duas propostas para disciplinar seu funcionamento, a fim de conter pressões e lobbies, e três requerimentos de audiências públicas, entre elas a convocação do presidente da CBF e representantes de clubes, para discutir a compra de direitos de transmissão de jogos de futebol.

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terça-feira, 22 de março de 2011

Leia com atenção ( republicado)

Homofóbicos versus Heterofóbicos..




Heterofóbicos; eles têm aversão pelos próprios pais.

Esse texto é bem simples porque a realidade que ele denuncia também é muito simples.

Os heterofóbicos são pessoas que tem aversão por pessoas de sexo diferente. Na verdade eles têm aversão aos homens que desejam mulheres, e as mulheres que desejam homens. Essa é à base de seu desvio sexual. Assim essas pessoas, que são todas, filhos ou filhas de um casal, homem e mulher, pai e mãe, que os geraram, e que, portanto foram, ou são heterossexuais, ou seja, são normais, e por isso, por serem normais, são rejeitados pelos heterofóbicos.

Não é preciso complicar com chavões psicanalíticos para se perceber que na base da Heterofobia, ou está à rejeição dos pais, como seres em relação, ou do pai em particular, ou da mãe também em particular. Também, sem complicação, pode-se perceber que a Heterofobia é uma reação a um desejo incontido, desajustado, ou pela mãe, ou pelo pai, cujo mecanismo de defesa do ego transformou em rejeição.

Há cura, sim há cura. Mas só há cura, se o doente se reconhece na doença e no desvio. Caso contrário, não há cura, há o acobertamento da doença emocional, desvio instintivo, que passa a ser acobertado por “Novos Conceitos”, ou seja, justificados pelo mecanismo da racionalização.

A doença, nunca foi detentora de direitos, muito menos os vícios. Em toda a história da humanidade, o direito se fundamenta na saúde, na norma, no normal. Assim erra gravemente quem diz que: Os heterofóbicos têm direitos porque são trabalhadores, cidadãos, eleitores. Ora os homicidas também são eleitores, cidadão, e muitas vezes trabalhadores. Assim também são os pedófilos, os estupradores, os psicopatas, as prostitutas, os traficantes, todos são cidadãos e eleitores. Sim; todos eles têm direitos da pessoa humana, mas é justamente a imoralidade de seu comportamento que faz com que a sociedade reaja coibindo-lhes ou cerceando-lhes, por medida de segurança, certos direitos lhe são diminuídos, cerceados. O heterofóbico é um psicopata, quando não um psicótico (caso do travesti).

Se o governo quer ajudar os heterofobicos ofereça-lhes tratamento, mas não queira justificá-los, pois erra gravemente, induzindo ao erro milhares ou milhões de pessoas, o que resultará em desordem incontrolável da sociedade. A base desse desajuste social, esta claramente manifesto na aversão aos pais, ou seja, na aversão incontrolável à autoridade, daí a desordem social irremediável.

Simbolicamente, o heterofóbico tem aversão ao Pai (Deus) e a Terra (mãe). Assim, nesse jogo de aversão eles querem desobedecer voluntariamente às leis de Deus, e as leis da Natureza (Terra), ou seja, não se aceitam como nasceram, e querem obrigar que todos os aceitem. Melhor, querem obrigar que sua doença sexual, seu desvio, se torne regra de direito, pior, querem que sua doença tenha privilégios e foros privilegiados no seio da sociedade.

Assim, chamá-los de homo-afetivos, de homossexuais (conceito absolutamente errado) ou homossensuais, não ajuda, nem na solução do problema, nem na ordem social.

Wallacereq@gmail.com é psicólogo clínico
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sábado, 19 de março de 2011

Não aborte, você também poderia ter sido abortado... lembre-se disso.



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sexta-feira, 18 de março de 2011

Vôa Coração.... tenha Confiança.

o
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Presidente Francês Defende Herança Católica Europeia.

Prof. Dr. Felipe Aquino

Diante de um triste cenário europeu que apresenta um forte laicismo
anti-católico, com grandes ofensas ao Papa Bento XVI e outras
blasfêmias, destaca-se o pronunciamento do Presidente Francês, Nicolas
Sarkozy, que, com todas as letras, disse que a França tem o dever de
compartilhar com todos, "sem complexos nem falso pudor a magnífica
herança cristã" que se manifesta na civilização, na história e na
cultura do país.

A França sempre foi chamada de a “a filha mais velha da Igreja”,
porque o primeiro rei bárbaro que se converteu à fé católica foi
Clovis, que no ano 496 foi batizado pelo bispo de Reims, São Remígio.
Trezentos anos depois, com o imperador cristianíssimo Carlos Magno, a
Igreja firmou ainda mais a fé católica em seu solo, com o advento do
Sagrado Império Romano da Nação França.

Agora, felizmente, vemos o Presidente Francês desagravar a Igreja
Católica de tantas ofensas que têm recebido na Europa, de uma maneira
estúpida que não quer reconhecer o fato histórico conhecido de todos
os historiadores: a Europa atual é fruto do trabalho de cerca de dez
séculos da Igreja Católica, que salvou a Civilização Ocidental quando
os bárbaros dominaram o Império Romano do Ocidente em 476.



Em discurso na quinta-feira 2/3/2010, em Le-Puy-en Velay, na sua
visita à Catedral de Compostela, o Presidente Sarkozy falou da sua
alegria ante a "majestade sorridente" e a beleza dos lugares marcados
pela herança cristã de séculos de história aonde também se aprecia "um
formidável caminho espiritual para o Céu".



O presidente francês deixou claro que cada uma das cidades da França
"não seria hoje o que são aos olhos dos franceses e aos olhos do resto
do mundo sem suas catedrais ao redor das quais convergem sempre fiéis
e turistas". E disse que "esta herança nos obriga. Esta herança é uma
oportunidade, mas acima de tudo um dever. Estamos obrigados por esta
herança. Obriga-nos porque não somente devemos transmiti-la às
gerações que nos sucederão mas devemos assumir esta herança sem
complexos e sem falso pudor".



E o presidente afirmou que proteger o patrimônio cristão da França,"é
resistir, à ditadura do presente, à ditadura do imediato e, diria, à
ditadura do intercambiável onde tudo vale o mesmo e nada é mais
valioso".



E anunciou que, por isso, "a partir deste ano terão início outros
projetos, como o da abadia de Clairvaux (Claraval), outro lugar
excepcional e testemunho vivo da contribuição da Cristandade à nossa
civilização. Ao dizer isto não faço mais que recordar uma evidência: o
aporte da cristandade à nossa civilização". E deixou claro que
"sempre é perigoso amputar a memória".



"Se renunciarmos a transmitir a herança, se existir a tentação de não
transmitir nada, não nos lamentemos pelos resultados, mas se a ambição
é transmitir muito, o resultado nos surpreenderá".



O presidente da França ressaltou logo que "a Cristandade nos deixou
uma magnífica herança de civilização e de cultura: os presidentes de
uma república laica. Posso dizer isto, porque é a verdade. Não faço
proselitismo, mas simplesmente observo a história do nosso país".



Assim o Presidente francês resgata a verdadeira honra da França ao
reconhecer que sem a Igreja Católica esta grande nação não seria o que
é hoje.



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Presidente da França Defende Herança Católica Europeia.

Prof. Dr. Felipe Aquino

Diante de um triste cenário europeu que apresenta um forte laicismo
anti-católico, com grandes ofensas ao Papa Bento XVI e outras
blasfêmias, destaca-se o pronunciamento do Presidente Francês, Nicolas
Sarkozy, que, com todas as letras, disse que a França tem o dever de
compartilhar com todos, "sem complexos nem falso pudor a magnífica
herança cristã" que se manifesta na civilização, na história e na
cultura do país.

A França sempre foi chamada de a “a filha mais velha da Igreja”,
porque o primeiro rei bárbaro que se converteu à fé católica foi
Clovis, que no ano 496 foi batizado pelo bispo de Reims, São Remígio.
Trezentos anos depois, com o imperador cristianíssimo Carlos Magno, a
Igreja firmou ainda mais a fé católica em seu solo, com o advento do
Sagrado Império Romano da Nação França.

Agora, felizmente, vemos o Presidente Francês desagravar a Igreja
Católica de tantas ofensas que têm recebido na Europa, de uma maneira
estúpida que não quer reconhecer o fato histórico conhecido de todos
os historiadores: a Europa atual é fruto do trabalho de cerca de dez
séculos da Igreja Católica, que salvou a Civilização Ocidental quando
os bárbaros dominaram o Império Romano do Ocidente em 476.



Em discurso na quinta-feira 2/3/2010, em Le-Puy-en Velay, na sua
visita à Catedral de Compostela, o Presidente Sarkozy falou da sua
alegria ante a "majestade sorridente" e a beleza dos lugares marcados
pela herança cristã de séculos de história aonde também se aprecia "um
formidável caminho espiritual para o Céu".

Fala do Catolicismo.

O presidente francês deixou claro que cada uma das cidades da França
"não seria hoje o que são aos olhos dos franceses e aos olhos do resto
do mundo sem suas catedrais ao redor das quais convergem sempre fiéis
e turistas". E disse que "esta herança nos obriga. Esta herança é uma
oportunidade, mas acima de tudo um dever. Estamos obrigados por esta
herança. Obriga-nos porque não somente devemos transmiti-la às
gerações que nos sucederão mas devemos assumir esta herança sem
complexos e sem falso pudor".



E o presidente afirmou que proteger o patrimônio cristão da França,"é
resistir, à ditadura do presente, à ditadura do imediato e, diria, à
ditadura do intercambiável onde tudo vale o mesmo e nada é mais
valioso".



E anunciou que, por isso, "a partir deste ano terão início outros
projetos, como o da abadia de Clairvaux (Claraval), outro lugar
excepcional e testemunho vivo da contribuição da Cristandade à nossa
civilização. Ao dizer isto não faço mais que recordar uma evidência: o
aporte da cristandade à nossa civilização". E deixou claro que
"sempre é perigoso amputar a memória".



"Se renunciarmos a transmitir a herança, se existir a tentação de não
transmitir nada, não nos lamentemos pelos resultados, mas se a ambição
é transmitir muito, o resultado nos surpreenderá".



O presidente da França ressaltou logo que "a Cristandade nos deixou
uma magnífica herança de civilização e de cultura: aos presidentes de
uma república laica. Posso dizer isto, porque é a verdade. Não faço
proselitismo, mas simplesmente observo a história do nosso país".



Assim o Presidente francês resgata a verdadeira honra da França ao
reconhecer que sem a Igreja Católica esta grande nação não seria o que
é hoje.


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Presidente da França Defende Herança Católica Europeia.

Prof. Dr. Felipe Aquino

Diante de um triste cenário europeu que apresenta um forte laicismo
anti-católico, com grandes ofensas ao Papa Bento XVI e outras
blasfêmias, destaca-se o pronunciamento do Presidente Francês, Nicolas
Sarkozy, que, com todas as letras, disse que a França tem o dever de
compartilhar com todos, "sem complexos nem falso pudor a magnífica
herança cristã" que se manifesta na civilização, na história e na
cultura do país.

A França sempre foi chamada de a “a filha mais velha da Igreja”,
porque o primeiro rei bárbaro que se converteu à fé católica foi
Clovis, que no ano 496 foi batizado pelo bispo de Reims, São Remígio.
Trezentos anos depois, com o imperador cristianíssimo Carlos Magno, a
Igreja firmou ainda mais a fé católica em seu solo, com o advento do
Sagrado Império Romano da Nação França.

Agora, felizmente, vemos o Presidente Francês desagravar a Igreja
Católica de tantas ofensas que têm recebido na Europa, de uma maneira
estúpida que não quer reconhecer o fato histórico conhecido de todos
os historiadores: a Europa atual é fruto do trabalho de cerca de dez
séculos da Igreja Católica, que salvou a Civilização Ocidental quando
os bárbaros dominaram o Império Romano do Ocidente em 476.



Em discurso na quinta-feira 2/3/2010, em Le-Puy-en Velay, na sua
visita à Catedral de Compostela, o Presidente Sarkozy falou da sua
alegria ante a "majestade sorridente" e a beleza dos lugares marcados
pela herança cristã de séculos de história aonde também se aprecia "um
formidável caminho espiritual para o Céu".

Fala do Catolicismo.

O presidente francês deixou claro que cada uma das cidades da França
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do mundo sem suas catedrais ao redor das quais convergem sempre fiéis
e turistas". E disse que "esta herança nos obriga. Esta herança é uma
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gerações que nos sucederão mas devemos assumir esta herança sem
complexos e sem falso pudor".



E o presidente afirmou que proteger o patrimônio cristão da França,"é
resistir, à ditadura do presente, à ditadura do imediato e, diria, à
ditadura do intercambiável onde tudo vale o mesmo e nada é mais
valioso".



E anunciou que, por isso, "a partir deste ano terão início outros
projetos, como o da abadia de Clairvaux (Claraval), outro lugar
excepcional e testemunho vivo da contribuição da Cristandade à nossa
civilização. Ao dizer isto não faço mais que recordar uma evidência: o
aporte da cristandade à nossa civilização". E deixou claro que
"sempre é perigoso amputar a memória".



"Se renunciarmos a transmitir a herança, se existir a tentação de não
transmitir nada, não nos lamentemos pelos resultados, mas se a ambição
é transmitir muito, o resultado nos surpreenderá".



O presidente da França ressaltou logo que "a Cristandade nos deixou
uma magnífica herança de civilização e de cultura: aos presidentes de
uma república laica. Posso dizer isto, porque é a verdade. Não faço
proselitismo, mas simplesmente observo a história do nosso país".



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é hoje.


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quarta-feira, 16 de março de 2011

Convocado por Requião, Haddad revela metas para a educação

Convocado por Requião, Haddad revela metas para a educação

A convite do senador Roberto Requião presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, o ministro da Educação, Fernando Haddad, detalhou, nesta terça-feira, 15, as metas de sua pasta para o setor e discutiu também com os senadores o novo Plano Nacional da Educação 2011-2020. Por mais de três horas, o ministro respondeu questionamentos, esclareceu dúvidas e recebeu denúncias sobre o estado da educação no país

Acesse: http//www.robertorequiao.com.br


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terça-feira, 15 de março de 2011

Ele era burro? ( republicado para sua reflexão Senador)

Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008


Einstein.



Albert Einstein não era burro.



Recebi um panfleto, na rua (em anexo), em defesa do homossexualismo com a gravura de Albert Einstein. Coitado, ele não era burro, todos sabem, e não era homossexual, todos sabem também. Ele sabia diferenciar a diversidade humana, costumes, crenças e raças, da perversão humana. Mais ainda da perversão sexual. Fico pensando com que autoridade os GLS se utilizam da figura de um homem como Einstein para a defesa de sua perversão. O povo judeu, ao menos , do povo, aqueles genuinamente israelitas, se consideram, e às vezes com razão, modelos de honradez, de religiosidade, e de eleição divina.

Todavia, é a Thorá, o primeiro e mais importante documento judeu a discriminar e denunciar o crime da perversão homossexual e da irresponsabilidade do uso sexual. Einstein, que era judeu, não seria louco de professar publicamente sua “simpatia” pelos “fanáticos da sensualidade entre pessoas do mesmo sexo”, ou dos fanáticos da sensualidade estéril e, obviamente contrários aos princípios israelitas. A esterilidade sempre foi maldita para os israelitas, pois impedia o nascimento do Messias. Principalmente, e agora em extremo, quando praticadas entre seres do mesmo sexo.( ler sobre Sodoma, de onde vem o nome sodomia)  Quem leu, por exemplo, a “Fonte de Israel” de James Michiner, sabe muito bem qual era a opinião que os israelitas tinham sobre os gregos e romanos que praticavam essa perversão vergonhosa.

Einstein, tão judeu como Jesus Cristo, não aceitou, como podemos perceber o homossexualismo. Nem faria dele defesa.

Cristo era o Messias esperado e prometido a Israel. O filho de Deus. Muitos judeus prontamente aceitaram essa verdade, e assim começou no seio dos judeus, da Palestina, de Alexandria e de Roma, o cristianismo.

Não aceitando essa Verdade Fundamental da “Grandeza de Israel recebendo Cristo o Messias”, Einstein acabou desenvolvendo, como muitas pessoas não judias, um processo de “mentiras contra si mesmo” e contra sua consciência racional. Passou a “relativizar” a Verdade. Procurava uma saída. Ora, uma coisa leva a outra no processo mental, e Einstein acabou por justificar a sua tese no campo da Física, ou seja, desenvolvendo na “Teoria da Relatividade”, uma válvula de escape para a sua consciência, que diminuía, em conseqüência, o seu drama existencial. Aceitar ou não o Messias. Havia enfim uma possibilidade ontológica de escapar à Verdade evidente. Negou o Messias.

Esperou como tantos outros o Messias Israelita, o Anti-Messias, ou seja, o tão falado “Anticristo”. Aquele novo membro do povo eleito, que virá desmentir ao Cristo Jesus e a sua eleição e única filiação divina.

Outros judeus étnicos, percebendo essa loucura, passaram a professar que o Messias não é uma pessoa, é uma idéia, e Mendellson, entre outros judeus modernos, passaram a arquitetar o neo-judaismo. O progressismo judeu. O Messias, para eles, já não é uma pessoa, mas uma idéia Já não há um Messias a esperar, mas apenas o Poder do (SION); o querer de um povo.



Se esses senhores circuncisados (circuncidados), tivessem se dado ao trabalho de ler São Jerônimo, o tradutor da Thorá, já não seriam israelitas, mas cristãos étnicos, católicos na verdade. Mas esse é um tema que foge do assunto. Todavia posso dizer que aí sim, fariam o mundo todo crescer na fé, e os homossexuais corarem de vergonha.

Agora, mesmo eu, que não sou judeu , não posso me calar e me omitir ao ver alguém usar, do povo judeu, e da personalidade de um dos seus maiores ícones, o mundialmente famoso cientista Albert Einstein, para induzir as pessoas a aceitar o homossexualismo. Eu não aceito.

Quem autorizou? Albert Einstein era matemático e físico, portanto lógico em seu raciocínio, assim, imediatamente perceberia que essa aceitação imoral, e causa do fim de Sodoma, levaria à aceitação de outras perversões como a pedofilia que é o erotismo homossexual dirigido, não mais as pessoas adultas, mas contra as crianças do mesmo sexo ou de sexo diferente. Levaria à bestialidade, a gerontofilia, ou ao fetiche, pois são conseqüências lógicas do afastamento da função do sexo de sua objetividade física, moral e teológica. O elogio ao homossexualismo trata-se de um elogio ao “Erotismo Perverso” e assumido esse, haveremos de aceitar as outras perversões sexuais, como o sexo com crianças, com animais, como velhos, como mortos, com máquinas, tudo em nome da opção. O amigo Albert Einstein jamais faria isso. Ele não era burro.



Wallace Req Req.

Postado por Grupo G23 às 10:24

Marcadores: Homossexuais


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Para aprender a conversar com o Senhor.

PERGUNTE E RESPONDEREMOS 555/Setembro 2008

Santos e Místicos

Gabrielle Bossis, uma grande mística do séc. XX

"ELE E EU - VIVER COM DEUS"

Sem nenhum estardalhaço publicitário como fazem as grandes editoras por ocasião
de seus "bestsellers", tantas vezes medíocres, a Editora Quadrante publicou ano passado um
pequeno livrinho Ele e Eu - Viver com Deus, de autoria de Gabrielle Bossis. Tal lançamento
não pode passar desapercebido do público católico, pois trata-se de uma pequena jóia da
espiritualidade, uma grande obra mística, que pode fazer muito bem às almas sedentas. De
fato, o livrinho lançado no Brasil é uma antologia, tendo sido a seleção dos textos feita por
Paulo Monteiro Ramalho.

O livro de 11 x 16,5 cm tem só 84 páginas. A edição completa em francês (Lui et
moi - entretiens spirituels, Beauchesne, Paris) compreende sete pequenos volumes (10,5 x
18 cm), totalizando 1.228 páginas. O 1º volume (1949) está na 60ª edição (1997).

Gabrielle Bossis (1874-1950) era até agora desconhecida no Brasil. Foi uma católica
francesa, natural de Nantes, onde sempre viveu, mais exatamente em Fresne sur Loire, a
cerca de 60 quilômetros daquela cidade. Leiga, permaneceu solteira, apesar de numerosos
pedidos de casamento. De família abastada, sempre teve um bom padrão de vida, vivendo de
rendimentos deixados pelos pais, o que lhe permitiu também muitas obras de caridade.

Sua família era muito religiosa e ela estudou num colégio de freiras. Era a mais
moça de quatro irmãos. Em 1898 perdeu o pai, passando a morar com a mãe e uma irmã,
igualmente solteira. Muito viva e expansiva, era extraordinariamente dotada para todas as
formas de arte: pintura, música escultura, canto, trabalhos manuais, dança.

Gostava dos esportes da época: bicicleta e equitação. Não era de uma beleza clássica,
mas tinha muito charme, sendo inteligente, dinâmica e alegre. Conciliava seus sentimentos
religiosos com uma vida social um pouco refinada.

Em 1908 morreu sua mãe e em 1912 faleceu a irmã. Passou a morar sozinha.
Trabalhou num atelier de decorações litúrgicas para as Missões, que ela ajuda com
importantes contribuições. Ensinou regularmente catecismo e participou em outras atividades
paroquiais. Obteve o diploma de enfermeira, que exerceu durante a Primeira Guerra Mundial.

Em 1923 Gabrielle está com quase 50 anos. Eis que o pároco de Fresne, que a
conhecia desde a adolescência e tinha seguido seu crescimento espiritual, lhe pede que
escreva uma peça teatral para os jovens. É um tipo de apostolado meio desconhecido no
Brasil, mas muito difundido na época na França: peças teatrais edificantes, em nível paroquial.
Ela escreve uma peça em que ela própria vai atuar, cantando e dançando com vários jovens
paroquianos, atores improvisados. A representação conquista o público e o pároco organiza
diversas outras representações e empresta a "troupe" o outras paróquias, tendo sempre um
grande sucesso. Começa a missão de Gabrielle de escritora e atriz. De 1923 a 1936 vai compor

16 comédias em três atos e 14 "saynètes" ou balets. Todas têm um sentido moral e reflexões
espirituais, sendo apresentadas em teatros paroquiais e de movimentos religiosos.

Ela sempre atua nos espetáculos. Vai ficando famosa e viaja com seu grupo amador
por toda a França, até 1948, quando pela idade e por seu estado de saúde tem que parar. As
peças teatrais são editadas e os livros tornam-se um grande sucesso de venda, recebendo
vários prêmios. Os constantes deslocamentos a obrigavam muitas vezes a dormir nos
trens ou num banco nas estações ferroviárias, tinha que renunciar ao sono e a refeições
regulares, suportar o calor tórrido e o frio glacial. Tudo visava o apostolado. As despesas
eram todas pagas com seu bolso. E sabia conciliar o intenso trabalho com uma vida de
oração constante. Em 1936, após 13 anos de apostolado em cena, com 62 anos de idade,
Gabrielle aceita um convite para apresentações no Canadá. Até então ela não tinha nenhum
diário, era muito impetuosa e dinâmica para se observar e se descrever. Eis que na viagem
de ida num grande transatlântico, começa a escrever um diário da viagem. É aí que irrompe
com muita naturalidade uma Voz sobrenatural em sua vida. Ela se põe à escuta da Voz e
começa o diálogo, que coloca no papel. "Ele e eu". É o diálogo de Jesus com Gabrielle. Certas
descobertas recentes parecem revelar que estes diálogos com a Voz divina são de fato
anteriores a 1936, mas neste ano é que os diálogos se acentuaram e passaram a ser habituais.
Neste momento é que seus escritos se transformam em mensagens, em autêntica missão:

"Eu não te peço se não isso: "escrever". Não é muito difícil?

Eu estou contigo. Seja Minha fiel. Eu sou teu Fiel".

"Quanta doçura nos primeiros diálogos transcritos por Gabrielle", diz Lúcia
Barocchi, biógrafa de Gabrielle Bossis. "É a época em que quase que o Senhor a "corteja", em
que quer conquistar todo lugar no seu coração para ligá-la a Ele. Ternamente responde às suas
perguntas, participa de seus problemas, entra quase que na ponta dos pés nas situações
humanas mais humildes. É comovedor perceber esta divina sensibilidade no timbre cheio de
benevolência e delicado, que Gabrielle registra". Depois a pressão torna-se cada vez maior,
mais exigente, busca conduzi-la para uma vida sempre mais profunda, ávida de união eterna.
De página em página o Interlocutor invisível dispensa uma delicada lição de Amor que orienta
Gabrielle no caminho das virtudes fundamentais e a encoraja a tentar os esforços decisivos
para seu crescimento interior. O Senhor que a deseja longe do mundo e das
distrações "mundanas", a lança contudo no mundo do apostolado teatral, em que sua atenção
era toda para Ele, para que ela lhe traga almas. Ele a exorta sempre à vida de oração - e
mesmo no turbilhão de sua vida com muitas viagens ela será fiel à via-sacra cada manhã, uma
hora de adoração, a Hora santa nas quintas-feiras, visitas repetidas ao Santíssimo
Sacramento, o Angelus e o Rosário, a missa diária, o que a obriga por vezes a grandes
sacrifícios (estando na Córsega, teve um domingo que caminhar sete quilômetros a pé para
poder ir à missa):

"... Eu oferecia os perfumes intensos desta terra Córsega à Santíssima Virgem, e como
não sentisse a fadiga da subida contínua, Ele me disse: Vês que tudo é fácil no Amor. E eu
sentia Sua Presença à minha esquerda."

A Voz divina exorta igualmente Gabrielle à mortificação do espírito e da

carne, "cilícios" em todos os sentidos.

O diário vai sempre prosseguindo. Ela não fala quase dos acontecimentos de sua
vida, ignorando acontecimentos que se passam em volta, como a Segunda Guerra Mundial,
registra quase que apenas diálogos espirituais. Muita coisa escreve de joelhos durante a Hora
Santa semanal na igreja paroquial. A salvação das almas, a paixão pelos pecadores, a vida
sacramental, a caridade, tudo está lá na lição deste Mestre que ensina o amor e pede o amor.
Ele a todo momento manifesta sua ternura. Há páginas de muita profundidade e simplicidade.
Há algo com Santa Teresa do Menino Jesus - nascida um ano antes dela - e seu caminho da
infância espiritual.

Mas será mesmo Cristo que fala a Gabrielle? Ela mesma tem momentos de dúvida,
considerando sua indignidade. Mas a própria Voz vence suas dúvidas:

"O pensamento de tua indignidade te faz duvidar que seja Eu que te fala? Não teme, se
verá bem que não é por causa de teus méritos que Eu te falo, mas pela necessidade de Minha
misericórdia.

Duvidas que seja Eu? Faz como se fosse verdade... Que é que escreverias se eu não te
ditasse?"

Patrick de Laubier, professor da Universidade de Genebra, membro leigo do Pontifício
Conselho Justiça e Paz (nos últimos anos foi ordenado sacerdote), autor de várias obras, entre
as quais "Jesus, mon Frère", ensaio sobre as conversas espirituais de Gabrielle Bossis, observa
que ela, sem formação teológica particular, teria sido incapaz por si mesma de tratar, como
trata, de pontos de ordem espiritual e teológica particularmente importantes, recebendo
uma notável iluminação. "Como escrever mil e cento e quatro páginas de conversações sobre
tantos assuntos sem cometer nenhum erro teológico, com uma felicidade de expressão e uma
profundidade espiritual tão original, sem o atribuir Àquele que lhe fala? Se notará, aliás, a
dificuldade para Gabrielle Bossis de crer em sua missão e de medir a extraordinária vocação à
qual foi chamada". Laubier vê no diário de Gabrielle Bossis como mensagem particularmente
importante o Amor universal de Cristo e diz que a particularidade mais revolucionária de Ele
e Eu reside na constante tensão "missionária" de Cristo, que quer quase "ultrapassar" o limite
para se unir a nós, para nos converter. Gabrielle não é tanto aquela que recebe, mas a que
retransmite as mensagem ardentes que Cristo lança a cada um de nós.

De fato, as mensagens de Cristo não são dirigidas unicamente a Gabrielle e ele a partir
de 24 de outubro de 1944 começa a pedir a publicação delas em livro. Gabrielle concorda,
desde que seu nome não aparecesse. Um papel importante na publicação da obra terá o
Pe. Alphonse de Parvillez, SJ (1881 -1970), autor espiritual conceituado, colaborador da
revista "Études", conhecido por sua ligação com o grande escritor Daniel-Rops (colaborou
para a sua volta à Igreja e o orientou para a História da Igreja). Ele é amigo de Gabrielle desde
1929 e fica encarregado de encontrar um editor. Os tempos difíceis da guerra impedem
isso. Só em 1948 o Pe. de Parvillez vai encontrar a editora, a conhecida Beauchesne. Nesse
ínterim, o próprio bispo de Nantes, Mons. Villepelet, mostra interesse e mesmo impaciência
pela publicação. Quando ela recebe as provas do livro, o Interlocutor divino abre-se numa
comovedora efusão, "uma das mais belas páginas do diário" para Lúcia Barocchi:"Sim, fica

muito alegre e reza para que cada uma destas linhas tenha sua ressonância de passos nas
almas. Oh, Minha Filha, podes saber o caminho que terá este livrinho? Pede-me para ir aos
mais miseráveis, estes paralíticos espirituais, estes desolados sem esperança, estes mudos
diante de Deus, estes possuídos do desejo de dinheiro. Pede que Eu passe por intermédio
deste livrinho como Eu passava outrora, curando, atraindo a Mim.. (...) Ah! Que venham se
alimentar nele e respirar mais forte!".

A obra sai em julho de 1949 com prefácio do bispo Mons. Villepelet, apresentação
do Pe. Jules Lebreton, SJ, antigo decano da Faculdade de Teologia do Instituto Católico de
Paris e introdução do Pe. de Parvillez, SJ. Nenhum dos três se pronuncia sobre a origem divina
das locuções, mas garantem a perfeita ortodoxia e utilidade dos textos. O Pe. Lebreton nota
que Gabrielle, tendo se perguntado se as palavras que anotava vinham do Senhor ou dela
mesma, Cristo lhe responde: "Mas mesmo que estas palavras saíssem de teu natural humano,
não sou eu que criou este natural? Não deves tu tudo tornar a levar a mim? De mim, a raiz
de teu ser. Minha pobre filhinha". E o Pe. Lebreton acrescenta: "A dúvida era legítima; mas a
resposta foi boa. É preciso acrescentar que Deus, que criou a alma, a santifica e a move por
sua graça. Mais a vida espiritual se desenvolve, mais esta ação é poderosa, mais também ela é
manifesta. O termo ao qual aspira o cristão que quer ser inteiramente fiel à graça, é descrito
em toda verdade por São Paulo: "Não sou eu mais que vivo, é Cristo que vive em mim". O Pe.
de Parvillez explica por sua vez a natureza da obra: "São "palavras interiores", percebidas por
uma alma como vindas de Cristo, e notadas por ela logo. Nada de aparições, nem de audição
externa; tudo se passa além do mundo dos sentidos, numa região mais profunda".

Enfim, o livro alcança bastante sucesso e Gabrielle começa - ainda convalescendo
de uma cirurgia para a retirada de um tumor no seio - a preparar logo um volume II com o
material de seus cadernos. Ela está com 76 anos.

Sente-se fatigada. Em março de 1950 os médicos descobrem que o tumor atingiu
os pulmões. Gabrielle Bossis morre, depois de muitos sofrimentos, mas de forma muito
consciente, num dia significativo: na noite da festa de "Corpus Christi, 9 de junho. É sepultada
com o hábito de terciária franciscana, num túmulo por ela escolhido anos antes e no qual
mandara gravar a seguinte inscrição: "Oh, Cristo, meu irmão \ trabalhar junto de Ti \ sofrer
contigo \morrer contigo \ sobreviver em Ti".

O II volume de "Ele e Eu” sairá em dezembro de 1950, com um belo prefácio de Daniel
Rops (que consta da antologia publicada agora em português pela Quadrante). Os volumes III
a VII foram saindo gradualmente, até 1953, organizados pelo Pe. de Parvillez, a partir dos dez
cadernos deixados por Gabrielle. O vol. VI é precedido de uma biografia de Gabrielle por sua
amiga, a sra. Pierre de Bouchaud.

De 1953 para cá a obra de Gabrielle Bossis tem feito seu caminho, embora sem muito
estrondo. A autora vai se tornando conhecida. O conceituado "Dictionnaire de Spiritualité"
a menciona no verbete "Palavras interiores" ("Paroles intérieures"), de André Derville, que
lembra outras místicas do séc. XX e a compara a Santa Brígida da Suécia, Santa Gertrudes
Magna, Santa Catarina de Sena, Santa Margarida Maria Alocoque, Marina de Escobar,

Maria di Agreda. Em 1999 Patrick de Laubier publica seu ensaio teológico, que

acima mencionamos, "Jesus mon frère", e em 2005 sai na Itália uma biografia mais completa
de Gabrielle, "Luit e Gabrielle Bossis", de Lúcia Barocchi, figura conhecida do laicato
italiano (o cardeal Camillo Ruini escreve o prefácio do livro). Está agora surgindo na França
uma "Associação Gabrielle Bossis", montando um site (www.gabriellebossis.fr) em que se pede
orações pela beatificação de Gabrielle. Que a obra da Quadrante tenha o sucesso que merece
e que um dia possa ser publicado na íntegra em português o livro de Gabrielle Bossis.

Para concluir, percorramos alguns dos textos de "Ele e Eu - Viver com Deus"
(Quadrante):

20 de janeiro de 1939. Soissons. "Difunde a alegria por onde quer que passes". Na
minha solidão, pensava comigo mesma: "Ah, se Ele estivesse comigo neste vagão". Ele: "Tu
não me vês, mas estou aqui. Sempre estou contigo" (p. 14).

13 de janeiro de 1939. "Aumenta, aumenta a intensidade dos teus sentimentos de Fé,
de Esperança e de Caridade! Pensas que, se me pedisses com freqüência que te faça santa, Eu
poderia deixar de atender-te? Exercita-te na esperança e na reparação, pois não há arte que se
possa adquirir sem exercício" (p. 16).

19 de dezembro de 1936. "Há momentos em que duvidas de que seja Eu quem te fala,
tão simples e tuas próprias te parecem as minhas palavras. Mas por acaso não somos tu e Eu
uma e a mesma coisa?" (p. 17).

Argel, 23 de abril de 1937. "Não te canses de Mim. Eu não me canso de ti" (p. 20).

1937. Admirava-me de que Ele me tivesse cumulado de tantos bens durante toda a
minha vida, ao passo que a outras... Enfim disse-me com suma delicadeza: "Perdoas-me por
ter-te amado tanto?" (p. 21).

1938. "Diz-me bom-dia a cada amanhecer, logo que acordares. Como se estivesses
entrando no céu" (p. 26).

21 de maio de 1938. Nantes, de volta a casa. "Que se possa julgar a tua alma pela
ordem da tua casa" (p. 36).

1937. "Quando recebes com um sorriso as pequenas contrariedades da vida diária,
curas as minhas chagas" (p. 41).

12 de maio de 1937. "Eu ando à procura de sofrimentos que se queiram unir aos
meus" (p. 42).

1938. Eu pensava na morte e me perguntava: "Que farei [nessa hora]? Serei capaz, ao
menos, de dizer bom dia ao meu Deus? Ele, com vivacidade: "Serei Eu quem te desejará bom-
dia" (p. 45).

1e de abril de 1938. No metrô: "Fala comigo, fala comigo!" (p. 51).

25 de maio de 1937. Renne, no trem: "Por que haverias de viver na solidão, se Eu
quero que vivas em público? E depois, com muito carinho: "Minha filhinha tão amada leva-

me, leva-me aos outros. Sobrenaturaliza" (p. 52).

1938. "Com os outros, podes falar pensando em outra coisa, mas comigo, não!" (p.
55).1940. Na bela igreja do século XIII. "Evita pensar que Eu exijo que as almas sejam perfeitas
para recebê-las no meu Coração. Dai-vos a mim com todas as vossas misérias e negligências e
com as vossas faltas de cada momento. Reconhecei-as aos meus pés e pedi perdão por elas, e
estai seguros de serdes os filhos queridos do meu Amor" (p. 60).

19 de abril de 1940. "A Eucaristia é o presente do céu; nada tem valor neste mundo
fora dela" (p. 65).

D. José Palmeiro Mendes, OS



Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)Conheça o G23 Presidente

Para aprender a conversar com o Senhor.

PERGUNTE E RESPONDEREMOS 555/Setembro 2008

Santos e Místicos

Gabrielle Bossis, uma grande mística do séc. XX

"ELE E EU - VIVER COM DEUS"

Sem nenhum estardalhaço publicitário como fazem as grandes editoras por ocasião
de seus "bestsellers", tantas vezes medíocres, a Editora Quadrante publicou ano passado um
pequeno livrinho Ele e Eu - Viver com Deus, de autoria de Gabrielle Bossis. Tal lançamento
não pode passar desapercebido do público católico, pois trata-se de uma pequena jóia da
espiritualidade, uma grande obra mística, que pode fazer muito bem às almas sedentas. De
fato, o livrinho lançado no Brasil é uma antologia, tendo sido a seleção dos textos feita por
Paulo Monteiro Ramalho.

O livro de 11 x 16,5 cm tem só 84 páginas. A edição completa em francês (Lui et
moi - entretiens spirituels, Beauchesne, Paris) compreende sete pequenos volumes (10,5 x
18 cm), totalizando 1.228 páginas. O 1º volume (1949) está na 60ª edição (1997).

Gabrielle Bossis (1874-1950) era até agora desconhecida no Brasil. Foi uma católica
francesa, natural de Nantes, onde sempre viveu, mais exatamente em Fresne sur Loire, a
cerca de 60 quilômetros daquela cidade. Leiga, permaneceu solteira, apesar de numerosos
pedidos de casamento. De família abastada, sempre teve um bom padrão de vida, vivendo de
rendimentos deixados pelos pais, o que lhe permitiu também muitas obras de caridade.

Sua família era muito religiosa e ela estudou num colégio de freiras. Era a mais
moça de quatro irmãos. Em 1898 perdeu o pai, passando a morar com a mãe e uma irmã,
igualmente solteira. Muito viva e expansiva, era extraordinariamente dotada para todas as
formas de arte: pintura, música escultura, canto, trabalhos manuais, dança.

Gostava dos esportes da época: bicicleta e equitação. Não era de uma beleza clássica,
mas tinha muito charme, sendo inteligente, dinâmica e alegre. Conciliava seus sentimentos
religiosos com uma vida social um pouco refinada.

Em 1908 morreu sua mãe e em 1912 faleceu a irmã. Passou a morar sozinha.
Trabalhou num atelier de decorações litúrgicas para as Missões, que ela ajuda com
importantes contribuições. Ensinou regularmente catecismo e participou em outras atividades
paroquiais. Obteve o diploma de enfermeira, que exerceu durante a Primeira Guerra Mundial.

Em 1923 Gabrielle está com quase 50 anos. Eis que o pároco de Fresne, que a
conhecia desde a adolescência e tinha seguido seu crescimento espiritual, lhe pede que
escreva uma peça teatral para os jovens. É um tipo de apostolado meio desconhecido no
Brasil, mas muito difundido na época na França: peças teatrais edificantes, em nível paroquial.
Ela escreve uma peça em que ela própria vai atuar, cantando e dançando com vários jovens
paroquianos, atores improvisados. A representação conquista o público e o pároco organiza
diversas outras representações e empresta a "troupe" o outras paróquias, tendo sempre um
grande sucesso. Começa a missão de Gabrielle de escritora e atriz. De 1923 a 1936 vai compor

16 comédias em três atos e 14 "saynètes" ou balets. Todas têm um sentido moral e reflexões
espirituais, sendo apresentadas em teatros paroquiais e de movimentos religiosos.

Ela sempre atua nos espetáculos. Vai ficando famosa e viaja com seu grupo amador
por toda a França, até 1948, quando pela idade e por seu estado de saúde tem que parar. As
peças teatrais são editadas e os livros tornam-se um grande sucesso de venda, recebendo
vários prêmios. Os constantes deslocamentos a obrigavam muitas vezes a dormir nos
trens ou num banco nas estações ferroviárias, tinha que renunciar ao sono e a refeições
regulares, suportar o calor tórrido e o frio glacial. Tudo visava o apostolado. As despesas
eram todas pagas com seu bolso. E sabia conciliar o intenso trabalho com uma vida de
oração constante. Em 1936, após 13 anos de apostolado em cena, com 62 anos de idade,
Gabrielle aceita um convite para apresentações no Canadá. Até então ela não tinha nenhum
diário, era muito impetuosa e dinâmica para se observar e se descrever. Eis que na viagem
de ida num grande transatlântico, começa a escrever um diário da viagem. É aí que irrompe
com muita naturalidade uma Voz sobrenatural em sua vida. Ela se põe à escuta da Voz e
começa o diálogo, que coloca no papel. "Ele e eu". É o diálogo de Jesus com Gabrielle. Certas
descobertas recentes parecem revelar que estes diálogos com a Voz divina são de fato
anteriores a 1936, mas neste ano é que os diálogos se acentuaram e passaram a ser habituais.
Neste momento é que seus escritos se transformam em mensagens, em autêntica missão:

"Eu não te peço se não isso: "escrever". Não é muito difícil?

Eu estou contigo. Seja Minha fiel. Eu sou teu Fiel".

"Quanta doçura nos primeiros diálogos transcritos por Gabrielle", diz Lúcia
Barocchi, biógrafa de Gabrielle Bossis. "É a época em que quase que o Senhor a "corteja", em
que quer conquistar todo lugar no seu coração para ligá-la a Ele. Ternamente responde às suas
perguntas, participa de seus problemas, entra quase que na ponta dos pés nas situações
humanas mais humildes. É comovedor perceber esta divina sensibilidade no timbre cheio de
benevolência e delicado, que Gabrielle registra". Depois a pressão torna-se cada vez maior,
mais exigente, busca conduzi-la para uma vida sempre mais profunda, ávida de união eterna.
De página em página o Interlocutor invisível dispensa uma delicada lição de Amor que orienta
Gabrielle no caminho das virtudes fundamentais e a encoraja a tentar os esforços decisivos
para seu crescimento interior. O Senhor que a deseja longe do mundo e das
distrações "mundanas", a lança contudo no mundo do apostolado teatral, em que sua atenção
era toda para Ele, para que ela lhe traga almas. Ele a exorta sempre à vida de oração - e
mesmo no turbilhão de sua vida com muitas viagens ela será fiel à via-sacra cada manhã, uma
hora de adoração, a Hora santa nas quintas-feiras, visitas repetidas ao Santíssimo
Sacramento, o Angelus e o Rosário, a missa diária, o que a obriga por vezes a grandes
sacrifícios (estando na Córsega, teve um domingo que caminhar sete quilômetros a pé para
poder ir à missa):

"... Eu oferecia os perfumes intensos desta terra Córsega à Santíssima Virgem, e como
não sentisse a fadiga da subida contínua, Ele me disse: Vês que tudo é fácil no Amor. E eu
sentia Sua Presença à minha esquerda."

A Voz divina exorta igualmente Gabrielle à mortificação do espírito e da

carne, "cilícios" em todos os sentidos.

O diário vai sempre prosseguindo. Ela não fala quase dos acontecimentos de sua
vida, ignorando acontecimentos que se passam em volta, como a Segunda Guerra Mundial,
registra quase que apenas diálogos espirituais. Muita coisa escreve de joelhos durante a Hora
Santa semanal na igreja paroquial. A salvação das almas, a paixão pelos pecadores, a vida
sacramental, a caridade, tudo está lá na lição deste Mestre que ensina o amor e pede o amor.
Ele a todo momento manifesta sua ternura. Há páginas de muita profundidade e simplicidade.
Há algo com Santa Teresa do Menino Jesus - nascida um ano antes dela - e seu caminho da
infância espiritual.

Mas será mesmo Cristo que fala a Gabrielle? Ela mesma tem momentos de dúvida,
considerando sua indignidade. Mas a própria Voz vence suas dúvidas:

"O pensamento de tua indignidade te faz duvidar que seja Eu que te fala? Não teme, se
verá bem que não é por causa de teus méritos que Eu te falo, mas pela necessidade de Minha
misericórdia.

Duvidas que seja Eu? Faz como se fosse verdade... Que é que escreverias se eu não te
ditasse?"

Patrick de Laubier, professor da Universidade de Genebra, membro leigo do Pontifício
Conselho Justiça e Paz (nos últimos anos foi ordenado sacerdote), autor de várias obras, entre
as quais "Jesus, mon Frère", ensaio sobre as conversas espirituais de Gabrielle Bossis, observa
que ela, sem formação teológica particular, teria sido incapaz por si mesma de tratar, como
trata, de pontos de ordem espiritual e teológica particularmente importantes, recebendo
uma notável iluminação. "Como escrever mil e cento e quatro páginas de conversações sobre
tantos assuntos sem cometer nenhum erro teológico, com uma felicidade de expressão e uma
profundidade espiritual tão original, sem o atribuir Àquele que lhe fala? Se notará, aliás, a
dificuldade para Gabrielle Bossis de crer em sua missão e de medir a extraordinária vocação à
qual foi chamada". Laubier vê no diário de Gabrielle Bossis como mensagem particularmente
importante o Amor universal de Cristo e diz que a particularidade mais revolucionária de Ele
e Eu reside na constante tensão "missionária" de Cristo, que quer quase "ultrapassar" o limite
para se unir a nós, para nos converter. Gabrielle não é tanto aquela que recebe, mas a que
retransmite as mensagem ardentes que Cristo lança a cada um de nós.

De fato, as mensagens de Cristo não são dirigidas unicamente a Gabrielle e ele a partir
de 24 de outubro de 1944 começa a pedir a publicação delas em livro. Gabrielle concorda,
desde que seu nome não aparecesse. Um papel importante na publicação da obra terá o
Pe. Alphonse de Parvillez, SJ (1881 -1970), autor espiritual conceituado, colaborador da
revista "Études", conhecido por sua ligação com o grande escritor Daniel-Rops (colaborou
para a sua volta à Igreja e o orientou para a História da Igreja). Ele é amigo de Gabrielle desde
1929 e fica encarregado de encontrar um editor. Os tempos difíceis da guerra impedem
isso. Só em 1948 o Pe. de Parvillez vai encontrar a editora, a conhecida Beauchesne. Nesse
ínterim, o próprio bispo de Nantes, Mons. Villepelet, mostra interesse e mesmo impaciência
pela publicação. Quando ela recebe as provas do livro, o Interlocutor divino abre-se numa
comovedora efusão, "uma das mais belas páginas do diário" para Lúcia Barocchi:"Sim, fica

muito alegre e reza para que cada uma destas linhas tenha sua ressonância de passos nas
almas. Oh, Minha Filha, podes saber o caminho que terá este livrinho? Pede-me para ir aos
mais miseráveis, estes paralíticos espirituais, estes desolados sem esperança, estes mudos
diante de Deus, estes possuídos do desejo de dinheiro. Pede que Eu passe por intermédio
deste livrinho como Eu passava outrora, curando, atraindo a Mim.. (...) Ah! Que venham se
alimentar nele e respirar mais forte!".

A obra sai em julho de 1949 com prefácio do bispo Mons. Villepelet, apresentação
do Pe. Jules Lebreton, SJ, antigo decano da Faculdade de Teologia do Instituto Católico de
Paris e introdução do Pe. de Parvillez, SJ. Nenhum dos três se pronuncia sobre a origem divina
das locuções, mas garantem a perfeita ortodoxia e utilidade dos textos. O Pe. Lebreton nota
que Gabrielle, tendo se perguntado se as palavras que anotava vinham do Senhor ou dela
mesma, Cristo lhe responde: "Mas mesmo que estas palavras saíssem de teu natural humano,
não sou eu que criou este natural? Não deves tu tudo tornar a levar a mim? De mim, a raiz
de teu ser. Minha pobre filhinha". E o Pe. Lebreton acrescenta: "A dúvida era legítima; mas a
resposta foi boa. É preciso acrescentar que Deus, que criou a alma, a santifica e a move por
sua graça. Mais a vida espiritual se desenvolve, mais esta ação é poderosa, mais também ela é
manifesta. O termo ao qual aspira o cristão que quer ser inteiramente fiel à graça, é descrito
em toda verdade por São Paulo: "Não sou eu mais que vivo, é Cristo que vive em mim". O Pe.
de Parvillez explica por sua vez a natureza da obra: "São "palavras interiores", percebidas por
uma alma como vindas de Cristo, e notadas por ela logo. Nada de aparições, nem de audição
externa; tudo se passa além do mundo dos sentidos, numa região mais profunda".

Enfim, o livro alcança bastante sucesso e Gabrielle começa - ainda convalescendo
de uma cirurgia para a retirada de um tumor no seio - a preparar logo um volume II com o
material de seus cadernos. Ela está com 76 anos.

Sente-se fatigada. Em março de 1950 os médicos descobrem que o tumor atingiu
os pulmões. Gabrielle Bossis morre, depois de muitos sofrimentos, mas de forma muito
consciente, num dia significativo: na noite da festa de "Corpus Christi, 9 de junho. É sepultada
com o hábito de terciária franciscana, num túmulo por ela escolhido anos antes e no qual
mandara gravar a seguinte inscrição: "Oh, Cristo, meu irmão \ trabalhar junto de Ti \ sofrer
contigo \morrer contigo \ sobreviver em Ti".

O II volume de "Ele e Eu” sairá em dezembro de 1950, com um belo prefácio de Daniel
Rops (que consta da antologia publicada agora em português pela Quadrante). Os volumes III
a VII foram saindo gradualmente, até 1953, organizados pelo Pe. de Parvillez, a partir dos dez
cadernos deixados por Gabrielle. O vol. VI é precedido de uma biografia de Gabrielle por sua
amiga, a sra. Pierre de Bouchaud.

De 1953 para cá a obra de Gabrielle Bossis tem feito seu caminho, embora sem muito
estrondo. A autora vai se tornando conhecida. O conceituado "Dictionnaire de Spiritualité"
a menciona no verbete "Palavras interiores" ("Paroles intérieures"), de André Derville, que
lembra outras místicas do séc. XX e a compara a Santa Brígida da Suécia, Santa Gertrudes
Magna, Santa Catarina de Sena, Santa Margarida Maria Alocoque, Marina de Escobar,

Maria di Agreda. Em 1999 Patrick de Laubier publica seu ensaio teológico, que

acima mencionamos, "Jesus mon frère", e em 2005 sai na Itália uma biografia mais completa
de Gabrielle, "Luit e Gabrielle Bossis", de Lúcia Barocchi, figura conhecida do laicato
italiano (o cardeal Camillo Ruini escreve o prefácio do livro). Está agora surgindo na França
uma "Associação Gabrielle Bossis", montando um site (www.gabriellebossis.fr) em que se pede
orações pela beatificação de Gabrielle. Que a obra da Quadrante tenha o sucesso que merece
e que um dia possa ser publicado na íntegra em português o livro de Gabrielle Bossis.

Para concluir, percorramos alguns dos textos de "Ele e Eu - Viver com Deus"
(Quadrante):

20 de janeiro de 1939. Soissons. "Difunde a alegria por onde quer que passes". Na
minha solidão, pensava comigo mesma: "Ah, se Ele estivesse comigo neste vagão". Ele: "Tu
não me vês, mas estou aqui. Sempre estou contigo" (p. 14).

13 de janeiro de 1939. "Aumenta, aumenta a intensidade dos teus sentimentos de Fé,
de Esperança e de Caridade! Pensas que, se me pedisses com freqüência que te faça santa, Eu
poderia deixar de atender-te? Exercita-te na esperança e na reparação, pois não há arte que se
possa adquirir sem exercício" (p. 16).

19 de dezembro de 1936. "Há momentos em que duvidas de que seja Eu quem te fala,
tão simples e tuas próprias te parecem as minhas palavras. Mas por acaso não somos tu e Eu
uma e a mesma coisa?" (p. 17).

Argel, 23 de abril de 1937. "Não te canses de Mim. Eu não me canso de ti" (p. 20).

1937. Admirava-me de que Ele me tivesse cumulado de tantos bens durante toda a
minha vida, ao passo que a outras... Enfim disse-me com suma delicadeza: "Perdoas-me por
ter-te amado tanto?" (p. 21).

1938. "Diz-me bom-dia a cada amanhecer, logo que acordares. Como se estivesses
entrando no céu" (p. 26).

21 de maio de 1938. Nantes, de volta a casa. "Que se possa julgar a tua alma pela
ordem da tua casa" (p. 36).

1937. "Quando recebes com um sorriso as pequenas contrariedades da vida diária,
curas as minhas chagas" (p. 41).

12 de maio de 1937. "Eu ando à procura de sofrimentos que se queiram unir aos
meus" (p. 42).

1938. Eu pensava na morte e me perguntava: "Que farei [nessa hora]? Serei capaz, ao
menos, de dizer bom dia ao meu Deus? Ele, com vivacidade: "Serei Eu quem te desejará bom-
dia" (p. 45).

1e de abril de 1938. No metrô: "Fala comigo, fala comigo!" (p. 51).

25 de maio de 1937. Renne, no trem: "Por que haverias de viver na solidão, se Eu
quero que vivas em público? E depois, com muito carinho: "Minha filhinha tão amada leva-

me, leva-me aos outros. Sobrenaturaliza" (p. 52).

1938. "Com os outros, podes falar pensando em outra coisa, mas comigo, não!" (p.
55).1940. Na bela igreja do século XIII. "Evita pensar que Eu exijo que as almas sejam perfeitas
para recebê-las no meu Coração. Dai-vos a mim com todas as vossas misérias e negligências e
com as vossas faltas de cada momento. Reconhecei-as aos meus pés e pedi perdão por elas, e
estai seguros de serdes os filhos queridos do meu Amor" (p. 60).

19 de abril de 1940. "A Eucaristia é o presente do céu; nada tem valor neste mundo
fora dela" (p. 65).

D. José Palmeiro Mendes, OS



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