Seja bem vindo.

O Grupo de Estudos 23 de Outubro mantém 11 Blogs, eles falam de moralidade, política, nacionalismo, sociedade e Fé. Se você gostar inscreva-se como seguidor, ou divulgue nosso Blog clicando sobre o envelope marcado com uma flecha ao fim de cada texto. Agradecemos seu comentário. Obrigado pela visita.
www.G23Presidente.blogspot.com




wallacereq@gmail.com.







sábado, 30 de abril de 2016

Existe um principio...

Existe um principio de Direito que diz, qualquer cidadão é considerado inocente até que se prove o contrario. Dilma ate agora é inocente ao olhos da justiça.
Sendo presidente, ver artigo 84, é autoridade máxima da nação, pois exerce a soberania popular pelo voto. Ver artigo 142, e pode sim, para manter a ordem no país convocar as Forças Armadas para fazer vales as suas prerrogativas de governo.



CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SÍNTESE O texto da Constituição Federal poderá ser encontrado na íntegra, com todas as emendas atualizadas, no seguinte endereço: http://bdtextual.senado.gov.br ou http://bdcoi/const88/const88.htm

ARTIGOS DE INTERESSE DO SERVIÇO MILITAR Art 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei mediante : I - .... II - .... III - .... § 1o . .... § 2 o . Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

Art 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, Exército e Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.


Art 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei. § 1 o . Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.


OBs Convoque as Forças Armadsas, Golpe se combate com Contra-Golpe;





Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Um soldado de verdade!

Um soldado de verdade não pode servir vareios comandos em contradição. Ou serve seu pais, ou a Maçonaria, ou os EUA, ou o sistema Monetário Internacional
Um soldado defende o seu Povo, que pela constituição é o seu SOBERANO




oje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Vende-se por ai!

Vende-se por ai!
Vendem por ai, a imagem que a esquerda é constituída de violentos, guerrilheiros, desonestos, inimigos da liberdade.
Pelo contrario a direita é pacifica, serena, honesta, pouco violenta e defensores da liberdade.
As duas coisa são mentirosas e tem por objetivo a manipulação e ilusão da opinião publica. Eu não vou dar argumentos, apenas pistas. Vejam o que os defensores da liberdade fizeram com a África após a Segunda Guerra. Vejam o que essa manipulação artificial tem feito com os povos do Oriente Médio; Vejam por outro lado o que a Esquerda fez com Cuba, URRSS, e países simpatizantes; não é a liberdade que se quer, nem a paz. Nem a serenidade, apenas se quer o domínio e o controle.
Se é isso que você quer, meu amigo, continue gritando nas ruas de um lado ou de outro, ate que todas as nossas riquezas estejam irremediavelmente em mão alheias.

Divirtam-se.









Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Forças Armadas para defender a Dilma?

Que forças armadas eu imagino?
Me mandaram vários vídeos de generais da ativa e RR  prometendo a intervenção militar caso não caia a Dilma. Ridículo.
Um militar que se preze sabe que ele não deve ter ideologia nem pertencer a seitas secretas. O militar esta a serviço do povo que lhe paga o salário, e a serviço da Constituição. Quando eu antevejo as Forças Armadas fazendo cumprir o mandato de Dilma ate o ultimo dia, sem interferir no combate à corrupção, apenas cumprindo o que o Povo nas urnas decidiu, vejo um posição de garantia da paz social, das instituições democráticas e dos maiores interesses do país. Daqui um ano e meio, o povo decidirá por um novo mandatário. Seja ele de que orientação ideológica for, haverá de ver as suas prerrogativas de governo garantidas, justamente, em ultimo caso pelas Forças Armadas. Os generais brasileiros são bem formados e sabem que a crise esta sendo provocada. Em jogo esta a nacionalidade brasileira e sua soberania e auto determinação; O Brasil precisa proteger o seu patrimônio natural, e aprender a distribuir o fruto de suas riquezas naturais em beneficio de toda a sua população, não apenas garantir ideologias, interesses bancários, interesses de latifundiários, de sementes estrangeiras ou negócios agrícolas, ou de comunistas e favelados e bandidos. Defender a paz interna do país para Beneficio Real de todo o povo com todas as suas classes, inculindo as carcerárias.
Eu tenho essa esperança.
Foi isso que eu quis dizer.

Simples assim.






Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Requião abre debate sobre novas eleições presidenciais já no plenário do...



Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Roberto Requião defende antecipação das eleições presidenciais para outu...



Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

PRÉ-SAL - ROBERTO REQUIÃO (A QUEM APROVEITA?) DISCURSO HISTORICO



Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Coluio. ou anti-semitismo?


Tentando comprometer papai diante de uma câmera e microfone o jornalista pergunta: “ Pelo jeito o senhor não gosta de judeus”; Papai, responde: Só gosto de Judias.
Papai acabava de apontar os fortes indícios de um coluio de empresários judeus no golpe contra a Presidente Dilma









Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

O que pensam os militares?

A presidente da Republica é a Comandante em Chefe das Forças Armadas. Os militares brasileiros estão assistindo um golpe de Estado de Braços Cruzados, assistem a derrubada da Comandante em Chefe das Forças Armadas, sua comandante Constitucional e não dão um pio. Eu me pergunto; O que pensam os militares?A Presidente pode convocá-los para garantir seus direitos?




Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

O que é conteudo adulto?

O que é conteúdo adulto?
Ao mexer nas configurações do Blog do papai encontrei a expressão “ Conteúdo adulo” seguido da palavra NÃO. Fiquei pensado, mas esse Blog é um blog para adultos, com assuntos variados para informar e enriquecer o debate entre adultos. Então o que seria o tal Conteúdo Adulto? Nada mais é do que a imoralidade. Vejam como se trabalha a mente humana, a imoralidade ganha fórum de conversa seria, adulta, coisa de gente grande, quando na verdade a imoralidade é apenas imoralidade, vicio, perversão. O que deveria estar escrito ali era: “Conteúdo Imoral”. NÃO!
O Blog de papai não apela.

Kassia Zig





Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Troller, quando se tornou conhecido no mundo toda, a Ford veio e comproi o projeto.





Do Fyber ao Troller: conheça a história do cearense que fez sucesso fabricando carros 4×4

Nascido em Nova Russas, Rogério Farias é um visionário inventor de automóveis. Da fibra de vidro criou um carro anfíbio, o buggy Fyber e o Troller 4×4

Por Hayanne Narlla em Perfil

2 de agosto de 2014 às 08:00

Há 2 anos
Rogério é  pai do Troller (FOTO: Arquivo pessoal)
Rogério é pai do Troller (FOTO: Arquivo pessoal)
Criatividade é seu ponto forte. Apresentar-se em público deve ser o fraco. “Não costumo dar entrevistas. Sou uma pessoa normal, uma história de vida comum”, justifica. Ele conquistou o sonho de muitos meninos: criou um carro. Humilde e discreto, o cearenseRogério Farias é pai do Troller, modelo 4×4 que até hoje apaixona quem gosta de aventura off-road.
Filho de um agente de estação, Rogério nasceu em Nova Russas, no interior do Ceará, e ainda jovem se mudou para Fortaleza com seus 12 irmãos. O pai tinha um escritório de consultoria, em que os filhos trabalhavam. Sala pequena, quadrada e com uma pequena janela. Basicamente, o trabalho era atender o telefone, que tocava uma vez por semana.
Para passar o tédio, Rogério brincava com um dos irmãos de memorização, além de ler muito, mas muito mesmo. Se interessava por tecnologia, por mecânica e veículos. Um dia teve vontade de criar um barco com suas próprias mãos. Começou. Ninguém entendia em sua casa, mas ele continuava.
Já maior de idade, viajou para São Paulo e voltou com matéria-prima e uma ideia: fibra de vidro e criar coisas. Um amigo do pai investiu na sua ideia. Com o tempo passou a fabricar algumas coisas, inclusive lanchas. O lucro começou a chegar.
Formou-se em administração de empresas, mas, no fundo, sempre foi engenheiro mecânico. Até hoje não compreende como as pessoas não valorizam a prática de seus trabalhos. Conheceu um aventureiro formado em Londres. Com ele aprendeu muita coisa: soldar, tornear e pintar.
Quis desbravar o Ceará com sua lancha, mas chegar a alguns locais era impossível. Resolveu desenvolver um carro que pudesse transpor flutuando pequenos cursos de água. Nascia o carro anfíbio.
Após uma viagem à Califórnia, nos Estados Unidos, Rogério se inspirou nos buggys americanos e criou o Fyber 2000, em 1982. Foram vendidos 12 mil carros desse modelo. Após seis anos, ele fabricou o Fyber 3000. Após alguns problemas internos em sua fábrica, resolveu sair e criar outra, focando em outro projeto. Chegava a hora do Troller nascer.
Carro anfíbio (1980):
1/10

Carro anfíbio (1980):

Carro anfíbio (1980):
Era 1994. No bolso, havia 1 milhão de dólares. Na cabeça, a imagem de um 4×4 histórico. Não teve dúvidas e investiu. Foram muitos erros, assim como no começo. A memorização da adolescência tornou-se aliada na produção do veículo. Rogério reparava em diversas peças e decorava o que mais lhe chamava atenção. Depois, colocava tudo em um papel.
Vieram tentativas, tentativas e aperfeiçoamentos. Para o inventor, quanto mais críticas melhor, não importava de quem viesse. Um dia, um vigilante apontou um erro no modelo do Troller. Rogério o escutou e, com bom senso, atendeu ao chamado do companheiro. “Com ajuda e crítica de pilotos, amigos e usuários, foram eliminados os pontos frágeis e vulneráveis do veículo”.
No começo, a produção era a conta-gotas. Um Troller por semana, com três pessoas trabalhando. O 4×4, enfim, ficou pronto. E com ele, nasceram outras aventuras, trilhas e disputas, como o rally mais famoso do mundo, o Paris Dakar. Em 2000 se classificou em 4° lugar em sua categoria. Em 2001 o jipe Troller participou de várias competições na Europa, Ásia, Africa e América Latina, conquistando o 1° lugar por antecipação no Campeonato Mundial de Rally.
Seu desligamento com da Troller aconteceu em 2002 e, cinco anos depois (2007), a fábrica localizada em Horizonte foi vendida para a Ford. Ainda passou um tempo tendo ligação com a fábrica, porém resolveu enveredar para outro ramo. Hoje, fabrica elevadores, o que daria outra grande história.
“Se eu tivesse 20 anos com a experiência que tenho hoje…”, solta o clichê. O empresário tem noção das dificuldades que passou e dos erros que cometeu. Mesmo assim, considera toda a vivência importante para o que sabe hoje em dia. Conheceu fábricas internacionais e pessoas influentes, como o Roy Mills, presidente da Dana Mundial.
“Contribui para a felicidade de muita gente é bom, sabe?”. De tudo isso tirou duas lições. A primeira é que o importante é estar bem e tranquilo para realizar coisas incríveis. A segunda é que as amizades construídas o empurraram para a frente e para o melhor.
Gostou? Compartilhe!






Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

A onisciência que o povo imagina.

A onisciência da presidente do Brasil.
Esse texto é uma adaptação de um texto antigo escrito por papai e reescrito por mim.
Leiam com muita atenção, pois sendo um texto coloquial denuncia um realidade dura.
São três os casos que conto aqui:
O Primeiro. O acidente da mineradora em Mariana Minas Gerais é resultado da privatização da estatal Companhia Vale do Rio Doce e suas servidoras. O acidente continua assoreando um dos mais importante rios Brasileiros e possivelmente diminuindo o calado nas proximidades, acessos e áreas de manobras do maior porto de exportação de ferro do Brasil. Metais pesados oriundo da mineração continuam matando o rio, e prejudicando populações que a séculos usavam essa água para abastecimento. Não há uma palavra sobre a privatização da Vale, pelo Ex. presidente FHC e seu genro, e nada se fala do grupo econômico inescrupuloso e voraz por trás do crime, que já é tratado como acidente, e panos quentes são colocados sobre o assunto. O mesmo aconteceu com a usina atômica da Ucrânia, e no Japão. A tendência a proteger esse empreendimentos rouba dos olhos do observador a natureza criminosa do projeto e a coloca na categoria de acidente natural. No caso do Japão, onde há séculos as casas são construídas para resistir aos freqüentes terremotos e maremotos, uma usina nuclear haveria de ter mecanismos super-dimensionados. Mostro com isso a manipulação da mídia.
O segundo caso: Quando o senador Requião governava o estado pela terceira vez, um senhor aparentemente digno de credito, aparece no palácio com um filme em inglês; Tratava-se de um discurso sobre a internacionalização da Amazônia como patrimônio da humanidade, pois nela havia riquezas do interesse da humanidade, remédios e princípios ativos do interesse da humanidade e água potável que não poderia estar sujeita a soberania brasileira.
Eu estava presente, assisti o filme  que era claro, acrescentou0se em minha mente o livro escolar norte-americano publicado na Geórgia que mostrava a floresta Amazônica com área internacional dotada de soberania relativa. Eu disse: Ponha no ar, outras pessoas concordaram; Pesou nessa decisão o momento político, os discursos ambientalista e a privatização de nossas riquezas aos estrangeiros. Dói dias depois os jornais ridicularizavam o governador por ter feito um denuncia sobre um filme de Vídeo Game. Releiam isso e vejam se entendem, tudo estava articulado para ridicularizar o governador;
Terceiro Caso: A Onisciência é o dom de Deus que tudo sabe. Para a presidente do Brasil ser onisciente, ela deveria entender de direito, tributarismo, economia, geografia humana, administração bancaria , logística, transporte ferroviário, marítimo e aquaviário e marítimo, medicina, educação, comunicação, tecnologia, etc., etc, e etc. Qualquer pessoa sabe que isso é impossível. Logo a presidente tem ministros. Principalmente da Economia  presidente do banco Central, tributaristas que pelos salários deveriam ser muito competentes, advogados do governo, e técnicos das mais diversas áreas; Ora, se em uma reunião, esse colaboradores apresentam como solução para um dado problema as chamadas pedaladas fiscais, ela olha para um e ele diz sim, para outro, diz sim, e para outro que também concorda, e quiçá muitos outros, a presidente toma uma decisão, e não a toma sozinha.
Então vejam, no primeiro caso se contemporiza e se tem dois pesos e duas medidas, o judiciário concede liminares e a mineradora continua ma matar a vida do rio e assoreá-lo..
No segundo caso, uma falha no conselho de amigos * eu nunca foi funcionário do Governo) induz o governador a um erro sem importância; Mas poderia ser um erro grave..
No terceiro caso omite-se a articulação dos Ministros da Economia e do Banco Central para derrubar a presidente; Omite-se a articulação das Federações das Industrias para derrubar a presidente.
A pergunta que papai não faz, mas eu faço é: A quem servem ou serviam esses ministros? Esses especialistas, aos pobres brasileiros ou ao sistema Bancário internacional. Dêem uma olhada no currículo de cada um;

Kassia Zig Para o G23





Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Aviso aos navegantes

Nesse monto em que papai não pode continuar o Blog, e eu não me sinto preparada pára ´expessar as suas opiniões, sugiro que o leitor, acesse no rodapé do Blog o ícone do senador Requião. La você lerá sobre as mazelas e riquezas do Brasil
Kassia Zig






Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Mas se você quer atravessar o lago....

Esse raríssimo quatro por quatro anfíbio, ultra leve, não chegou a ser fabricado em serie. Minusculo motor, baixo consumo e pouquíssimo peso colocou esse Jeep na contra mão do mercado.



Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

terça-feira, 26 de abril de 2016

O Poderoso Javali;

N]ao ha caixa de trocas que aguente o poderoso motor de trator, diesel três cilindros. Com a caixa do Pata Choca, ele se torna imbatível; Esse é o CBT;_


Esse é oJeep leve GURGEL com meconica VW.







oje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Outros Jeeps brasileiros.


Esse o poderoso Toyota Bandeirante, fabricado aque já há algumas décadas;



Ess o ENGESA, considerado o mlhor jeep pelos militares brasileiros.
Esse o Ford 1954 montado no Brasil pela Ford do Brasil

Esse o Agrale, fabricado no Brasil pela Agrale tratores e motocicletas.___

_

Falta nessa sequencia o Gurgel, e o poderoso Javali construido pela Companhia Brasileira de tratores (CBT)
Esse ultimo é o WillYs 1951 sonho de todo jipeiro que se prese.
_

_
Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Alta cozinha!

Que pena que minha priminha não é mais dócil e sociável. Se assim fosse, ela poderia estar ensinando muita gente boa de cozinha a cozinhar novos pratos.
Comi, preparado por ela, um Mignone, previamente temperado e envolto em massa podre, dessas que se usa para folhados, e arreglado (arranjado, arrumado) como um rocambole salgado. Vai ao forno.Serve-se com um molho escuro e um risoto como eu nunca comi igual; o prato é lindo e o sabor indescritível.  Acompanha vinho ou cerveja.

A Kassia Zig.






Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Qual é a delas?

Você que entende de psicologia me responda uma coisa. Qual o motivo dessas mulheres que dizem odiar os homem, e preferem a companhia de mulheres para a ´prtica erótica se vestem , cortam o cabelo, usam adereços masculinos, e querem parecer homens?





Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

domingo, 24 de abril de 2016

Vivências!

Vivência é vivência.
Vocês já pensaram na decadência moral de uma sociedade que coloque vasos de prata para conter águas servidas? Cada coisa tem seu lugar, sua dignidade, sua missão.Saber o lugar de cada coisa e de cada pessoa é o que se chama sabedoria.

Essa lição tem que ser aprendida pelos brasileiros.Embora, e é preciso que se diga, o Deus Menino foi acolhido em uma manjedoura , então como é que fica?




Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Ri-caços!

Como é bom ser criança!
Diz o Evangelho, em algum lugar, que Jesus teria dito: “Se não fordes como uma desses pequeninos não entrareis no Reino dos Céus”. Certamente não se referia os anões, mas a crianças.
Papai envelheceu, perdeu muito de sua lucidez, de seu raciocínio e concentração, mas não perdeu algo de pueril, de inocência e de pureza das crianças. Quem o conhece sabe do que eu estou falando.
Ele me contou, com mais emoção do que serei capaz de escrever aqui, uma seqüência de episódios que me fez rir um bocado.
Disse ele: Fui a um almoço nesse sábado. Teoricamente tratava-se de pessoas mais a esquerda no que diga respeito à política, no entanto a conversa girava em torno de automóveis caros, mulheres, dinheiro e sucesso, nem uma palavra sobre os que sofrem nas periferias. Dizem que médicos evitam falar em doenças e medicina nas suas oras de laser, é, portanto possível que políticos evitem falar de justiça social em suas horas de laser. Mas nenhum deles mora em uma casa de menos de milhão e meio de Reais. E o patrimônio em veículos é considerável. Diz papai: Eu não conseguia achar o meu espaço, o meu assunto então como inspiração me lembrei como era bom ser criança, podia-se brincar com tudo; tomei dois copinhos de cachaça e ataquei: Sabem eu dei um Porsche para meu filho. Consegui atenção; Dei para ele o modelo que mais gosto, o Carrera na cor amarelo. Meu filho olhou demoradamente o carro e disse: Papai eu não vou ficar com ele. Estranhei e perguntei: Não gostou do carro? Da cor?
E ele respondeu: Não pai o motivo não é esse, é que eu não tenho mais espaço na prateleira. Imaginem a cara dos ricaços.
É muito bom ser criança.


A Kassia Zig




Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

sábado, 23 de abril de 2016

Frustração não!

Impunidade, divórcio e impeachment.

Papai costumava dizer que esses três conceitos têm um ponto em comum, eles escondem a intolerância à frustração.
Curioso, pois impunidade deriva do verbo punir, ou seja, impune é aquele ato que não foi punido. Esse conceito tem origem na corrupção dos valores jurídicos e morais, e denunciam quando aparecem, uma sociedade laxa, licenciosa, frouxa. A Punição nada mais é que a frustração de um dado comportamento em sociedade, e a impunidade é a atitude de relativizar os valores de tal modo a evitar a frustração.
O divorcio, igualmente, é a atitude de abandono de um dos mais antigos compromissos existentes, chamado por muitos de sociedade doméstica, ou contrato afetivo econômico entre um homem e uma mulher em favor da sua prole e sociedade. Aceitar a sua dissolução é criar uma atitude de impunidade diante do compromisso assumido e evitar a frustração e o sofrimento de uma escolha mal feita, é a impunidade do lar.
O impeachment, ou impedimento, igualmente é a atitude de evitar a responsabilidade da escolha. Ou seja, é a busca da impunidade pelas conseqüências de uma escolha mal feita e frustrante, ou pelo outro lado, é a intolerância dos que não fizeram à escolha e não suportam a frustração da derrota.
Na impunidade, no divórcio e no impeachment ocorre apenas à justificação para não assumir o contrato e a escolha livremente optada. Tudo, teoricamente para evitar o sofrimento da frustração. Se houvesse a punibilidade, é de se compreender, que as escolhas, por serem responsabilizáveis, e conseqüentes, seriam muito mais amadurecidas e conseqüentes, mas não, com a impunidade de nossos atos civis queremos o afastamento da frustração e da culpa, ou seja, apenas o outro tem culpa pela nossa frustração. Pensamos então, segundo esse raciocínio, que não temos culpa em escolher uma esposa ou marido, não temos culpa em abandonar os filhos, uma presidente da republica, ou uma atitude e ato criminoso qualquer amenizado sempre pela impunidade. Se não temos culpa, o outro é culpado. E do alto de nosso egoísmo de impunes ousamos condenar o próximo porque não o suportamos frustrando as nossas expectativas. Entenderam? O povo se torna intolerante com tudo que lhe traga frustração. O povo se torna intolerante e imoral.

A Kassia ZIG





Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

O Legislativo não é o Judiciário.

O Legislativo não é o Judiciário.

É com muita humildade que eu disponibilizo esse texto, primeiro porque não sou advogada, segundo porque não sou perita em Direito Constitucional. Assim quem puder melhore o texto, ou o conteste se dele nada concordar.
Nossa Constituição separa os poderes, Executivo, Judiciário e Legislativo. Eles são independentes e harmônicos e possuem cada qual papel definido. Me perece portanto que ao Legislativo não cabe julgar crime, cabe sim fiscalizar e denunciar desvios do Executivo, por exemplo, mas não lhe compete julgar crimes, mesmo crimes de caráter político. O Vocabulário Jurídico de Plácido e Silva, dirá que a figura jurídica que prefigura crime será julgada pelo judiciário segundo rito preciso, sempre sob o principio que o réu é considerado inocente ate que se prove o contrario. Sendo assim, não me parece ato constitucional que o Legislativo atropele o rito jurídico que julgaria o crime de responsabilidade da presidente Dilma, que apresentado como fortes indícios sequer foi devidamente julgado, ou seja Dilma ainda é inocente. O que o Judiciário fez foi aceitar o processo de impedimento da Presidente, mas não transitou em julgado o crime de responsabilidade, que em minha opinião pessoal é inexistente.
Estou, salvo melhor interpretação, assistindo a usurpação pelo Legislativo da mais característica prerrogativa do Judiciário, a de Julgar.

A Kassia ZIG.



Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Interessante texto do Senador Requião

Somente me fica a dúvida, no caso de novas eleições a Presidente Dilma poderá concorrer?
Ensaio do Senador Requião, copiado da Internet.

Sem a pretensão de uma aula sobre o

assunto, para efeito de preliminar à

proposta que vou fazer, gostaria de

relembrar com as senhoras e os senhores

antigas lições sobre a evolução da idéia de

democracia, essa forma de governo tão

deficiente, mas que ainda se revela

insubstituível.

      Como somos, na definição de

Aristóteles, ántropos politikón, isto é,

animais gregários, societários, era natural

que buscássemos, desde  cedo, regras de

convivência. Temos, assim, a Ágora grega,

onde os cidadãos, diretamente, sem

intermediação ou representação delegada

decidiam os destinos da sociedade. E eram

remunerados, por disporem de seu tempo e

afazeres, para participaram da assembléia,

daí a origem dos proventos dos

parlamentares, hoje existente no mundo

todo.

       É claro, com o tempo, pela

impraticabilidade do exercício democrático

direto, institui-se a representação delegada.

Pelo voto, a povo escolhe quem legislará

em seu nome.

       Mas, desde que estabelecida, a

democracia representativa conviveu com

críticas aos limites de seu exercício.

        Por exemplo, Jean Jacques Rousseau,

tido com o pai da democracia moderna, na

sua obra mais conhecida, o Contrato Social,

lançado em 1762, desdenha a tão decantada

democracia representativa inglesa. Dizia

ele: “O povo inglês acredita ser livre, mas

se engana redondamente; só é livre durante

a eleição dos membros do parlamento; uma

vez que estes são eleitos, o povo volta a ser

escravo, não é mais nada”.

      Para Rousseau, a soberania popular não

pode ser representada, pela mesma razão de

que ela não pode ser alienada. Nem

representada, nem alienada.   

          Essencialmente, a soberania consiste

na vontade geral e essa vontade geral

jamais pode ser representada, dizia ele.

Logo, deduzia, os Deputados não são e nem

podem ser representantes do povo, porque

eles não são mais que comissários do

povo e assim não podem concluir nada

definitivamente.

       

        Com esta crítica radical à democracia

representativa, afirmando que os

parlamentares não podem concluir nada

definitivamente, Rousseau retoma a idéia

da democracia direta e revive o conceito

de mandato imperativo.

         Segundo Rousseau, a soberania

popular implica uma concentração de

poderes nas mãos do povo, a tomada de

decisões através da democracia direta e a

eleição de simples comissários exercendo o

poder em nome do povo.  

         No entanto, diz Norberto Bobbio em

seu livro “O Futuro da Democracia”,

Rousseau também estava convencido de

que “uma verdadeira democracia jamais

existiu nem existirá", pois requer condições,

pressupostos, difíceis de serem reunidos.

Por exemplo, exigiria um estado muito

pequeno, com poucos habitantes "no qual

ao povo seja fácil reunir-se e que cada

cidadão possa facilmente conhecer todos os

demais ;" exigiria "uma grande simplicidade

de costumes que impeça a multiplicação

dos problemas e as discussões espinhosas”;

por fim, exigiria “uma grande igualdade de

condições e fortuna” entre os cidadãos.

       Rousseau, como cita Bobbio,

concluía: "Se existisse um povo de deuses,

governar-se-ia democraticamente. Mas um

governo assim perfeito não é feito para os

homens".  

            Mas, com sua crítica radical à

democracia representativa, decretando que

os parlamentares não podem concluir

nada definitivamente, Rousseau retoma a

idéia da democracia direta e revive o

conceito de mandato imperativo.

        O que é o mandato imperativo?

        Menciono dois juristas brasileiros que

trataram do assunto.

        Diz Darcy Azambuja: O mandato

imperativo obriga o eleito a seguir

fielmente as instruções (....) que lhe dão os

eleitores. Por meio da existência do

mandato imperativo, o povo tem o poder de

ditar o seu plano de governo, o qual deverá

ser observado pelo governante, sob pena de

o mesmo ser destituído de seu cargo.

        Agora, Paulo Bonavides: O mandato

imperativo sujeita os atos do mandatário

à vontade do mandante, transformando o

eleito em simples depositário da

confiança do eleitor;

 juridicamente, equivale a um acordo de

vontade ou a um contrato entre o eleito e o

eleitor; e, politicamente, reconhece a

supremacia permanente do corpo eleitoral

(...).

         Quer dizer, a idéia de mandato

imperativo está vinculada à idéia do recall,

da revogação do mandato concedido, do

cancelamento da representação, da

retirada da delegação por quem a deu, o

povo.

         Assim, desse ponto de vista, a

presidente Dilma deveria ser afastada do

cargo por não ter cumprido os

compromissos que assumiu com o povo

brasileiro, governando em contradição com

o contrato que firmou com eleitores na

campanha de 2014, mas nunca, jamais por

crimes de responsabilidade que, todos

sabemos, inclusive a oposição, ela não

cometeu.

         Na verdade, a oposição pouco se dá se

a presidente não cumpriu o programa

acordado com os eleitores, mesmo porque a

oposição era contra aqueles compromissos

e, no fundo de sua alma neoliberal, isso a

satisfaz.

         Mas, pior ainda;é o pretenso governo

que quer tomar a cadeira da presidente

Dilma.

         Se, do ponto de vista do mandato

imperativo, a presidente poderia ter a sua

delegação revogada, imagine, também

desse ponto de vista, a tremenda

ilegitimidade de um governo que nasce de

um golpe parlamentar e cujos protagonistas

saem por aí a encomendar um programa aos

bancos, às federações patronais, ao

mercado. Além de um governo sem

consenso e sem compromissos nacionais,

populares e democráticos, um governo

nascido longe e apartado da soberania

popular, da vontade popular.

           Definitivamente não, da mesma

forma, para governo assim, nascido assim.

            O que legitimaria, então, um novo

governo?

            Novas eleições.

            O povo é que deve decidir.

            Novas eleições com a instituição

do mandato imperativo; isto é, com a

submissão do eleito a referendo

popular, para chancelar ou não o seu

mandato.

            Decorrido determinado tempo da

eleição –um ano, por exemplo- por

requerimento de 2/3 do Congresso ou por

requerimento de dez por cento dos eleitores,

o presidente da República seria submetido à

avaliação popular. Soberanamente, o povo

decidiria a continuidade ou não de seu

governo.

            Caso o eleito não tivesse cumprido

o que fora pactuado com o povo, durante o

processo eleitoral, ele teria o seu mandato

cancelado e haveria novas eleições.

            Enfim, com o mandato imperativo

os governantes serão escolhidos para

realizar determinado programa que não

executado custará o mandato deles.

             A decisão é sempre do povo. O

povo escolhe, o povo destitui. O povo

entroniza, o povo derruba.

             Com a possibilidade de revogação

do mandato presidencial não corremos o

risco –ou será menor o risco- de se

prometer certas coisas na campanha

eleitoral e praticar outras no governo.

           Se o candidato é neoliberal e

pretende governar para o mercado

financeiro, para os ricos e poderosos; se o

candidato é a favor da austeridade e

pretende lanhar o lombo do trabalhador,

tirando-lhe o emprego, revogando direitos

trabalhistas e previdenciários, o candidato

terá que defender essas ideais e lutar para

convencer os eleitores a dar-lhe o mandato

para implantar esse programa.

         Não teremos, então, discursos

inflamados contra o desemprego, ao mesmo

tempo em que defendem a flexibilização da

CLT e das leis previdenciárias, a

terceirização, a mudança da política do

salário mínimo, as restrições aos sindicatos

e mais.

         Não teremos os veementes protestos

contra os juros altos ao mesmo tempo em

que defendem o mercado financeiro e têm

os bancos como as vacas sagradas,

intocáveis, do sistema.

         Não teremos aquelas arengas

incandescentes sobre os investimentos em

saúde, educação, saneamento, infra-estrutura

e segurança ao tempo em que desvinculam

receitas, estabelecem tetos para os gastos

públicos, cingem os bancos estatais com

camisas de força para garantir os

numerários para pagamento da dívida

pública.               

         Não mais trapaças, não mais

promessas enganosas e mirabolantes.

          Utopia?

          De forma alguma. Se somos sinceros

e queremos de fato mudar as coisas, é o

caminho.

          Senhoras e senhores senadores.

          Afunilam-se a cada hora mais os

caminhos para a salvação do mandato da

presidente Dilma.

           Se minha posição contra o

impeachment é uma posição há muito

consolidada, inamovível, não tenho os

olhos fechados a ponto de desconhecer o

que se desenha à frente.

           Diante disso, apelo à presidente não

que desista e sim que abra uma janela de

esperança para o país, convocando novas

eleições presidenciais para outubro deste

ano. Consumado o golpe parlamentar-

empresarial-midiático poderemos ter no

comando da República o mais deslavado,

cruel e impiedoso governo neoliberal. Não

que o governo da presidente Dilma seja um

primor, o supra-sumo do progressismo, um

paladino destemido das causas nacionais e

populares. Não. Mas o que se vislumbra nas

frestas da conspiração é o retrocesso, é a

marcha ré rascante, violenta no pouco que

se avançou.

         Concordo com D. Mauro Morelli,

bispo emérito da diocese de Duque de

Caxias, Rio de Janeiro, quando ele afirma:

“Em longo processo de negociação e de

concessões, foram distribuídas volumosas

migalhas sem medidas estruturais

promotoras da cidadania”.

         Pois bem, com um previsível governo

neoliberal, nem mais as migalhas teremos.

          Presidente Dilma, ainda é tempo de

salvar o Brasil de uma desgraça maior.

Presidente, convoque novas eleições para

que o povo e não um parlamento

desmoralizado pelas denúncias de

corrupção e refém de financiadores de

campanhas decida.

          O povo decide. Eleições já!


Senador Roberto Requião.Sem a pretensão de uma aula sobre o

assunto, para efeito de preliminar à

proposta que vou fazer, gostaria de

relembrar com as senhoras e os senhores

antigas lições sobre a evolução da idéia de

democracia, essa forma de governo tão

deficiente, mas que ainda se revela

insubstituível.

      Como somos, na definição de

Aristóteles, ántropos politikón, isto é,

animais gregários, societários, era natural

que buscássemos, desde  cedo, regras de

convivência. Temos, assim, a Ágora grega,

onde os cidadãos, diretamente, sem

intermediação ou representação delegada

decidiam os destinos da sociedade. E eram

remunerados, por disporem de seu tempo e

afazeres, para participaram da assembléia,

daí a origem dos proventos dos

parlamentares, hoje existente no mundo

todo.

       É claro, com o tempo, pela

impraticabilidade do exercício democrático

direto, institui-se a representação delegada.

Pelo voto, a povo escolhe quem legislará

em seu nome.

       Mas, desde que estabelecida, a

democracia representativa conviveu com

críticas aos limites de seu exercício.

        Por exemplo, Jean Jacques Rousseau,

tido com o pai da democracia moderna, na

sua obra mais conhecida, o Contrato Social,

lançado em 1762, desdenha a tão decantada

democracia representativa inglesa. Dizia

ele: “O povo inglês acredita ser livre, mas

se engana redondamente; só é livre durante

a eleição dos membros do parlamento; uma

vez que estes são eleitos, o povo volta a ser

escravo, não é mais nada”.

      Para Rousseau, a soberania popular não

pode ser representada, pela mesma razão de

que ela não pode ser alienada. Nem

representada, nem alienada.   

          Essencialmente, a soberania consiste

na vontade geral e essa vontade geral

jamais pode ser representada, dizia ele.

Logo, deduzia, os Deputados não são e nem

podem ser representantes do povo, porque

eles não são mais que comissários do

povo e assim não podem concluir nada

definitivamente.

       

        Com esta crítica radical à democracia

representativa, afirmando que os

parlamentares não podem concluir nada

definitivamente, Rousseau retoma a idéia

da democracia direta e revive o conceito

de mandato imperativo.

         Segundo Rousseau, a soberania

popular implica uma concentração de

poderes nas mãos do povo, a tomada de

decisões através da democracia direta e a

eleição de simples comissários exercendo o

poder em nome do povo.  

         No entanto, diz Norberto Bobbio em

seu livro “O Futuro da Democracia”,

Rousseau também estava convencido de

que “uma verdadeira democracia jamais

existiu nem existirá", pois requer condições,

pressupostos, difíceis de serem reunidos.

Por exemplo, exigiria um estado muito

pequeno, com poucos habitantes "no qual

ao povo seja fácil reunir-se e que cada

cidadão possa facilmente conhecer todos os

demais ;" exigiria "uma grande simplicidade

de costumes que impeça a multiplicação

dos problemas e as discussões espinhosas”;

por fim, exigiria “uma grande igualdade de

condições e fortuna” entre os cidadãos.

       Rousseau, como cita Bobbio,

concluía: "Se existisse um povo de deuses,

governar-se-ia democraticamente. Mas um

governo assim perfeito não é feito para os

homens".  

            Mas, com sua crítica radical à

democracia representativa, decretando que

os parlamentares não podem concluir

nada definitivamente, Rousseau retoma a

idéia da democracia direta e revive o

conceito de mandato imperativo.

        O que é o mandato imperativo?

        Menciono dois juristas brasileiros que

trataram do assunto.

        Diz Darcy Azambuja: O mandato

imperativo obriga o eleito a seguir

fielmente as instruções (....) que lhe dão os

eleitores. Por meio da existência do

mandato imperativo, o povo tem o poder de

ditar o seu plano de governo, o qual deverá

ser observado pelo governante, sob pena de

o mesmo ser destituído de seu cargo.

        Agora, Paulo Bonavides: O mandato

imperativo sujeita os atos do mandatário

à vontade do mandante, transformando o

eleito em simples depositário da

confiança do eleitor;

 juridicamente, equivale a um acordo de

vontade ou a um contrato entre o eleito e o

eleitor; e, politicamente, reconhece a

supremacia permanente do corpo eleitoral

(...).

         Quer dizer, a idéia de mandato

imperativo está vinculada à idéia do recall,

da revogação do mandato concedido, do

cancelamento da representação, da

retirada da delegação por quem a deu, o

povo.

         Assim, desse ponto de vista, a

presidente Dilma deveria ser afastada do

cargo por não ter cumprido os

compromissos que assumiu com o povo

brasileiro, governando em contradição com

o contrato que firmou com eleitores na

campanha de 2014, mas nunca, jamais por

crimes de responsabilidade que, todos

sabemos, inclusive a oposição, ela não

cometeu.

         Na verdade, a oposição pouco se dá se

a presidente não cumpriu o programa

acordado com os eleitores, mesmo porque a

oposição era contra aqueles compromissos

e, no fundo de sua alma neoliberal, isso a

satisfaz.

         Mas, pior ainda;é o pretenso governo

que quer tomar a cadeira da presidente

Dilma.

         Se, do ponto de vista do mandato

imperativo, a presidente poderia ter a sua

delegação revogada, imagine, também

desse ponto de vista, a tremenda

ilegitimidade de um governo que nasce de

um golpe parlamentar e cujos protagonistas

saem por aí a encomendar um programa aos

bancos, às federações patronais, ao

mercado. Além de um governo sem

consenso e sem compromissos nacionais,

populares e democráticos, um governo

nascido longe e apartado da soberania

popular, da vontade popular.

           Definitivamente não, da mesma

forma, para governo assim, nascido assim.

            O que legitimaria, então, um novo

governo?

            Novas eleições.

            O povo é que deve decidir.

            Novas eleições com a instituição

do mandato imperativo; isto é, com a

submissão do eleito a referendo

popular, para chancelar ou não o seu

mandato.

            Decorrido determinado tempo da

eleição –um ano, por exemplo- por

requerimento de 2/3 do Congresso ou por

requerimento de dez por cento dos eleitores,

o presidente da República seria submetido à

avaliação popular. Soberanamente, o povo

decidiria a continuidade ou não de seu

governo.

            Caso o eleito não tivesse cumprido

o que fora pactuado com o povo, durante o

processo eleitoral, ele teria o seu mandato

cancelado e haveria novas eleições.

            Enfim, com o mandato imperativo

os governantes serão escolhidos para

realizar determinado programa que não

executado custará o mandato deles.

             A decisão é sempre do povo. O

povo escolhe, o povo destitui. O povo

entroniza, o povo derruba.

             Com a possibilidade de revogação

do mandato presidencial não corremos o

risco –ou será menor o risco- de se

prometer certas coisas na campanha

eleitoral e praticar outras no governo.

           Se o candidato é neoliberal e

pretende governar para o mercado

financeiro, para os ricos e poderosos; se o

candidato é a favor da austeridade e

pretende lanhar o lombo do trabalhador,

tirando-lhe o emprego, revogando direitos

trabalhistas e previdenciários, o candidato

terá que defender essas ideais e lutar para

convencer os eleitores a dar-lhe o mandato

para implantar esse programa.

         Não teremos, então, discursos

inflamados contra o desemprego, ao mesmo

tempo em que defendem a flexibilização da

CLT e das leis previdenciárias, a

terceirização, a mudança da política do

salário mínimo, as restrições aos sindicatos

e mais.

         Não teremos os veementes protestos

contra os juros altos ao mesmo tempo em

que defendem o mercado financeiro e têm

os bancos como as vacas sagradas,

intocáveis, do sistema.

         Não teremos aquelas arengas

incandescentes sobre os investimentos em

saúde, educação, saneamento, infra-estrutura

e segurança ao tempo em que desvinculam

receitas, estabelecem tetos para os gastos

públicos, cingem os bancos estatais com

camisas de força para garantir os

numerários para pagamento da dívida

pública.               

         Não mais trapaças, não mais

promessas enganosas e mirabolantes.

          Utopia?

          De forma alguma. Se somos sinceros

e queremos de fato mudar as coisas, é o

caminho.

          Senhoras e senhores senadores.

          Afunilam-se a cada hora mais os

caminhos para a salvação do mandato da

presidente Dilma.

           Se minha posição contra o

impeachment é uma posição há muito

consolidada, inamovível, não tenho os

olhos fechados a ponto de desconhecer o

que se desenha à frente.

           Diante disso, apelo à presidente não

que desista e sim que abra uma janela de

esperança para o país, convocando novas

eleições presidenciais para outubro deste

ano. Consumado o golpe parlamentar-

empresarial-midiático poderemos ter no

comando da República o mais deslavado,

cruel e impiedoso governo neoliberal. Não

que o governo da presidente Dilma seja um

primor, o supra-sumo do progressismo, um

paladino destemido das causas nacionais e

populares. Não. Mas o que se vislumbra nas

frestas da conspiração é o retrocesso, é a

marcha ré rascante, violenta no pouco que

se avançou.

         Concordo com D. Mauro Morelli,

bispo emérito da diocese de Duque de

Caxias, Rio de Janeiro, quando ele afirma:

“Em longo processo de negociação e de

concessões, foram distribuídas volumosas

migalhas sem medidas estruturais

promotoras da cidadania”.

         Pois bem, com um previsível governo

neoliberal, nem mais as migalhas teremos.

          Presidente Dilma, ainda é tempo de

salvar o Brasil de uma desgraça maior.

Presidente, convoque novas eleições para

que o povo e não um parlamento

desmoralizado pelas denúncias de

corrupção e refém de financiadores de

campanhas decida.

          O povo decide. Eleições já!

Senador Roberto Requião.



Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.