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De fato, eu me lembro, na década de setenta que se convidadava aos brasileiros para irem derrubar a mata na Amazônia. Dizia-se: um quilometro de frente, e o fundo de sua propriedade será limitado pela sua capacidade de desmatar.
Todavia o Senador, sem fazer juízo de valor, sobre o tema, nos diz que era: "Ou derrubar, ou ser engolido pela floresta".
Então eu lembrei dessa foto, que nos mostra que quando o homem abandona um espaço, a natureza, toma o espaço abandonado. Isso nos faz pensar que o homem conquistou o espaço de seu habitat, e luta para mantê-lo, incluindo o combate aos animais bravios, e outros homens; temos uma visão um pouco ingênua do esforço que nos custou a civilização.
Na foto de baixo, veremos, com pesar, a derrubada de uma árvore imensa, quando ela poderia ter sido poupada, pois seus galhos são tão grandes que se podados, preservando a árvore, já nos permitiria tanto a utilização econômica da madeira, como a sua utilização direta para construção de habitação, e outros fins diretos, se esse fosse o caso. Mas algumas vezes derrubamos para colocar na área o gado.
Um pouco de prudência, de racionalidade, poderia elencar propostas, para o uso racional da Amazônia. A Poda científica, por exemplo, e o manejamento por pequenas áreas, revelaria aos poucos as possibilidades. Assim o G 23 tem proposto o uso do Zeppelin, por ser equipamento que permitiria percorrer de maneira íntima a região, sem ofender, derrubar, macular a integridade da área, mas nos permitindo revelar aspectos ainda desconhecidos. Uma floresta não é brincadeira, nela há doenças, mosquitos e insetos mortais, animais peçonhentos, e segredos até hoje desconhecidos. Ou vocês pensam que a história da humanidade, foi diferente de algo que expresse a luta do homem com o meio hostil?
Há ali, na Amazônia, também, remédios, alimentos, vestígios de culturas extintas, animais desconhecidos e espécimes consideradas extintas. Mas mesmo assim, a floresta, e seus segredos, mesmo os escondidos no subsolo protegidos e guardados pela floresta indevassável, só tem ou terão sentido em função do homem.
O homem não é a doença do planeta, e o planeta é um ínfima parte do Universo desconhecido. Muito menos a civilização é a doença da humanidade, como se quer fazer crer, nos convencendo a abandoná-la em favor de comunidades primitivas e seus meios de sobrevivência.
Isso é covardia e traição às gerações que nos antecederam, e que morreram para construir a civilização, todos nós fomos primitivos um dia, e muito nos custou a civilização. Sob o ponto de vista da sobrevivência todos nós sobrevivemos, ( os primitivos e os civilizados) e se morrermos por problemas ambientais, todos nós morreremos. O Planeta Terra esta sujeito a fenômenos cósmicos, que independem das nossa ações sobre o meio ambiente, mas são esses fenômenos cósmicos, longínquos, os determinantes das mudanças climáticas.
A diferença é que aparentemente, não podemos controlar os fenômenos cósmicos, mas podemos minorar, ou racionalizar a ação humana no meio que nos cerca.
Tudo bem, urge fazê-lo.
Ora, mas comportamento humano , e mudança no comportamento humano, diz respeito aos valores, e valores, ao menos os mais estáveis, nos rementem ao mistério da orígem e destinação da vida humana, e isso nos reporta a idéia de Deus, uma vez que nós os homens não somos os criadores nem de nós mesmos, nem do Planeta, nem do Cosmos. Ora, a razão e a prudência, nos diz que devemos nos fixar na atenção e estudo, aos desejos de Deus, e seus valores, pois isso, pode, podia, e poderá, através DELE, sim dele o Craidor de Tudo, interferir até mesmo nos fenômenos cósmicos.
Foi no que acreditavam os homens mais sábios do passado, e parece começam a se aperceber os homens mais sábios e prudentes do presente.
O pecado gera injustiça, e a injustiça todo tipo de desequilibrio. Inclusive ambiental.
Ou seja, o Homem é um animal Moral, e a Moral, limita e educa a ação humana, dizendo a ele o que fazer e o que não fazer, o Valor Moral é o único capaz de harmonizar o homem com o meio que o cerca, incluindo o meio social, o ambiental e o cósmico, do qual somos absolutamente dependentes e impotentes se já não acreditarmos mais em Deus.
Obrigado
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Leiam: A Poda da Amazônia, ou o Ajardinamento da Amazonia Legal Brasileira.
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