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sábado, 20 de outubro de 2012

Pedágio ( texto antigo)

Pedágio.


Nós não podemos compreender o porquê de, até mesmo na TV Educativa do Paraná, que deveria defender o governo, quando se fala de pedágio, todos escondem a verdade com panos quentes de modo a minimizar a questão . Fala-se muito em $10,90 Reais, pagos na descida da serra em caminhos do litoral. Mostra-se uma ou outra imagem da tabela de preços, mas não se diz a verdade. O pedágio no caso da serra, Eco Via, custa $21 Reais e oitenta centavos, porque ninguém desce a serra para não subir. Naquela estrada descem, pelas estatísticas do porto, cerca de 3800 caminhões dia. Ora um caminhão que se destina ao porto tem cinco eixos os menores, e seis eixos os médios e oito eixos os maiores. Ou seja, os menores caminhões, descem pagando $ 9,60 Reais por eixo, portanto estarão pagando quarenta e oito reais ($48,00) para descer e quarenta e oito para subir, ou seja, $ 96,00 Reais de pedágio, só na Serra. Um caminhão de seis eixos estará pagando $57, 00 Reais para descer e $57,00 Reais para subir, ou seja, $114,60 Reais de pedágio. Um caminhão de oito eixos pagará $ 76,80 Reais para descer, ou seja, $ 153,60 Reais para descer e subir. Bem meus amigos, isso nunca é dito, você nunca ouviu isso. Compare com o salário mínimo brasileiro, e veja que em uma viagem, só nesse trecho de oitenta quilômetros entre Curitiba e Paranaguá (Porto), um caminhoneiro deixa meio salário mínimo. Isso é absolutamente irracional. E eles fazem dezenas de viagens por mês. Um ônibus já paga 10,90 por eixo. O ônibus moderno tem em media três eixos, e pagam, portanto, $ 32, 7 Reais para descer e mais a mesma quantia para subir, nada mais do que $ 65,40 Reais para uma viagem ao litoral, isso se ele partiu de Curitiba. E o judiciário defende esse abuso.

Outro fato que nos causa estranheza é que quando ocorrem graves acidentes nas estradas pedagiadas, as noticias dizem: “aumenta acidentes nas estradas federais” no Paraná. Ora as estradas Federais no Paraná são quase todas pedagiadas. Nuca se noticia os acidentes nas estradas pedagiadas, desviando a atenção para estradas “federais”. Omite-se, das estatísticas, o grande numero de acidentes nas estradas pedagiadas. Recente mente recebi um filme sobre o pedágio na Florida EUA. La o concessionário de serviço, precisa construir a estrada, ou seja, ele obtém a concessão para construir e explorar uma estrada de alto padrão e poder depois de todos os investimentos poderem explorá-la. . A estrada lá nos EUA é privada, não publica. Deve oferecer também, e obrigatoriamente um sistema de telefonia, e as áreas de apoio, descanso, serviços e socorro, e as estradas cobram de pedágio, em cada trecho de 50 ST milhas, (80 quilômetros) apenas O 25 centavos de dólar. Trechos longos, sem intercessões, o pedágio pode chegar a $ 0,75 centavos de dólar.

Aqui, nas barbas do povo pobre e mal pago, um caminhão que sai de Cascavel e vai ao Porto de Paranaguá paga mais de dois salários mínimos para ir e voltar. E todo mundo se cala. Lembre-se que ele, o usuário de carros particulares, ou caminhões, pagam também outras taxas e impostos federais anuais, e ainda mais uma quantia embutida no combustível para conservação das estradas, que acrescem ainda mais o pedágio, que é explorado, diga-se em alta voz, por políticos e famílias de empreiteiros que há quase três décadas se privilegiam dos negócios públicos.

Recentemente estive na Argentina. Lá, aconteceu o seguinte. Paralisaram as estradas de Ferro 15 anos atrás. Os mesmos políticos que facilitaram a “falência do sistema Ferroviário Argentino”, agora apoiado por montadoras de caminhões, inclusive brasileiras, que queriam ampliara o mercado de Caminhões na Argentina, tornaram-se grandes frotistas. Diziam eles, para amolecer a opinião publica argentina, que isso aumentaria o numero de empregos para motoristas autônomos, uma vez que trens empregam menos pessoas, vendem menos equipamentos, e demoram muito para sucatear as linhas e equipamentos. (isso não interessava a indústria de caminhões) Mas não ficou ai, esse grande “frotistas”, políticos argentinos que chegam a possuir mais de 1000 caminhões, está por detrás dos grupos que exploram o pedágio na Argentina. Se você esta me entendendo, eles cobram deles mesmo. Pagam a manutenção das estradas para empreiteiras que lhes pertence, como aqui, e ganham nas três pontas. O povo que se dane. Ou seja, onera o preço da circulação de mercadorias (o povo paga), mantém a pressão social (protestos de caminhoneiros) sob controle e os carros privados (os laranjas) pagam a manutenção dos estragos que os seus caminhões (caminhões de senadores, governadores, deputados e empresas, argentinas e estrangeiras) fazem nas estradas. Não é isso que ocorre aqui no Brasil?

Durante os finais de semana, no Paraná, descem 2500 veículos por hora, com destino ao Litoral: é mole? Veja meu caro que não se pode confiar na justiça do Brasil. Juízes deveriam ter vergonha de defender esses negócios escusos de expropriação de um bem publico que foi construído com o dinheiro do povo. Sim estradas do povo. Estradas públicas. Sim, nos pagamos o uso de estradas por nós construídas ( nosso dinheiro), para que grupos políticos econômicos enriquecerem com estradas que são nossas.

Grupo 23 de Outubro.

Wallace Requião de Mello e Silva.

Porta Voz.






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