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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O Mito do Planejamento

O Mito do planejamento onipotente.
via grupog23 de Grupo G23 em 29/08/08

O planejamento é inconsciênte?

Todos falam de planejamento. Há planejamento. Não há Planejamento... como se planejamento fosse o domínio do futuro e garantia de felicidade. Os homens planejaram obras inúteis como a Torre de Babel, as megalópolis, a destruição de povos inteiros... Por quê? Porque tergiversaram com a moral.
A contemplação é um Dom. Contemplar ensina, e nos ilumina em questões triviais da vida. Imagine-se contemplando uma árvore em crescimento. Há ali um planejamento intrínseco de sua espécie, ela cresce ordenadamente, sem, todavia precisar do planejamento do homem. Contemple um animal nascendo e desenvolvendo-se. Desabrocha diante de seus olhos um planejamento intrínseco que ordena planejada e sistematicamente uma sucessão de células, que vão formando um indivíduo inteiro de determinada espécie. E o coloca em relação segundo leis sutis. Isso ocorre aos nossos olhos sem a nossa intervenção. Do mesmo modo contemple-se a si mesmo. Você não escolheu a ordem interna de seu desenvolvimento, nem o tipo de seu olhos, ou nariz, seu sexo ou altura, muito menos a sua cor. Essa flagrante existência de um planejamento existente fora da racionalidade humana, fez com que psicólogos de um passado recente, definissem a noção de inconsciênte, e mais, procuraram fazer crer que o inconsciente, ou seja, o planejamento “inconsciênte” definia e determinava a consciência, se não, ao menos, determinava o planejamento consciente.
Ora, essa acertiva, é sinônima de se dizer que as trevas dão origem à Luz, e a luz bebe em raízes profundas num mundo de trevas. Ou seja, o que este oculto determina o que esta sob a luz da consciência (objetiva e simbolicamente).
Todavia, Deus é Luz, e sendo Luz (inteligência e vontade... como lemos em Gênesis no início era o Verbo) ele dá origem a todas as coisas, inclusive às trevas, quando ele, por querer, retira sua luz. Então Deus é consciência plena. Assim dizemos Deus é onipotência, onipresença, onisciência, ou seja, plena ciência, plena presença, pleno poder. Assim sendo, quando contemplamos o planejamento implícito tanto na formação dos seres, como na formação de nossa mente, contemplamos a ação do planejamento divino, consciente embora nem sempre compreendido, portanto, consciente e não inconsciente. Seria mais lógico, mais coerente, que chamássemos esse planejamento misterioso, do qual aprendemos e tiramos o modelo para o nosso viver, de desconhecido. A Luz desconhecida. Ora, o desconhecido pelos homens é muito maior do que o conhecido pelos homens, donde temos a tendência de achar, ou concluir, que o desconhecido determina o conhecido. Examinar esse desconhecido geraria uma analise psiquica, segundo alguns psicólogos. Todavia, esse desconhecido, flagrantemente tem intenção e vontade, pois se realiza, e, aos olhos do contemplativo, ele se revela como vontade da inteligência de Deus. Aqui se renova a psicologia, saindo dos velhos conceitos do Deus Panteísta dos psicanalistas, para o Deus encarnado, dos psicólogos cristãos. O Verbo, que é palavra que exprime vontade e ação, sendo o primeiro ato, O Verbo de Deus, se faz carne, ou seja, encarna o planejamento divino, de maneira única, perfeita e cabal no Filho do Homem, revelando o Filho Único de Deus, o plano encarnado.
Se você acompanhou meu raciocínio, que não me parece difícil, você percebeu, que se a escuridão, as trevas, o inseguro determinasse a razão humana, nos seriamos escravos das trevas, todavia, nossa razão é construída pela consciência perfeita de Deus, e isso nos faz livres, conseqüentes e finais.
Finalizando, muitas vezes o que nos parece planejamento, ou é defendido como, não o é. O planejamento espiritual, que regula ação humana, e como conseqüência, o planejamento material do homem, é moral. A razão moral é a finalidade do existir humano.
Não sou eu quem diz. Para que você entenda melhor cito esse trecho da Sagrada Escritura retirada do Livro da Sabedoria ( 9,13-18).
Qual é o homem que pode conhecer os desígnios de Deus? Ou quem pode imaginar o desígnio do Senhor?
Na verdade os pensamentos dos mortais são tímidos e suas reflexões incertas: porque o corpo corruptível torna pesada a alma, e tenda de argila oprime a mente que pensa. Mal podemos conhecer o que há na terra, e com muito custo compreendemos o que esta ao alcance de nossas mãos; quem, portanto investigará o que há nos céus? Acaso alguém teria conhecido os Teus desígnios, seu que tivesses dado Sabedoria e do alto enviasses Teu Santo espirito (Luz). Só assim se tornaram retos os caminhos dos que estão na terra, e os homens apreenderam o que Te agrada e pela Sabedoria (que nos deste) foram salvos.
Palavras do Senhor.
Incrível a penetração desse texto bíblico. Absolutamente terapêutico, luminoso, cheio de esperança nos fatos futuros, esperança no desconhecido dos homens, mas conhecido de Deus.
A Psicologia, iluminada pela Palavra de Deus, navega em mares calmos, planta em campos férteis de cura, e de Sabedoria.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Para o G 23.



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