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segunda-feira, 9 de abril de 2012


Crer para ler ou ler para crer?

Hoje eu acredito que cremos para ler. A Fé é uma virtude teologal.  Assim sendo, é Deus que nos chama para a Fé. É a Fé que nos faz ler. Lemos para compreender o que cremos.

Estou lendo trechos do livro “Grandeza de las Aristocracias” de Maurice Muret em sua edição espanhola. O livro é interessantíssimo, e seu maior mérito é revelar os vícios dos grandes personagens do Renascimento. Assim temos uma clara visão da motivação central de tais autores.

Quem me emprestou o livro, mo fez, como se mo estivesse ofertando a oportunidade de conhecer uma grande apologética das Aristocracias cristãs. No entanto eu estou encontrando uma apologética do humanismo, um humanismo maçônico capaz de criar textos elaborados para servirem de moldura para duas ou três frases mortais para a Igreja.

Faz muito tempo que eu estudo essas técnicas de se imiscuir algum tipo de veneno em um texto simpático, doce, e que de expressão e justificativas aos vícios do momento. Assim desta maneira esse curioso livro foi escrito.

Hoje vivemos como consequência do humanismo maçônico uma espécie de protestantismo católico, onde Jesus Cristo já redimiu os nossos pecados o que é a garantia de salvação de todos nós.

É o tempo da Misericórdia sem arrependimento e sem propósito de mudanças. Nesse caso tenho visto e ouvido homilias em que se defende ate mesmo a salvação de Judas Iscariotes, o que nos comunica, nas entrelinhas, que as traições feitas a Cristo (pecados de todos os dias) não serão suficientes para a nossa condenação. Se Grande é o teu pecado maior é o Meu amor, se canta nas Igrejas.

A nova teologia tornou a condenação um ato quase impossível, um ato que contraria o infinito amor de Deus, um ato que só sera possível se houver a negação voluntária de Cristo como a Segunda Pessoa da Divina Trindade.

Assim para esse humanismo teológico, todos sem exceção estão aptos à salvação. Menos uma entidade deve ser perdoada. A Igreja deve ser condenada pelos seus erros. Os indivíduos não necessitam dessa condenação, mas a Igreja sim. Se não fosse assim o humanismo maçônico não dispensaria tanto tempo elaborando livros para atacá-la. O que isso significa, no meu entender?

Como a Igreja é o corpo místico de Cristo, e ninguém na nova teologia lembra que um pecado mortal exclui da Igreja Ipso Facto, pois o pecado não pode habitar o corpo de Deus feito carne, o objeto do ataque é o próprio Cristo. O Cristo é a vitima da Misericórdia. Esse novo Cristo Humanista nasceu para salvar e não para condenar, assim o certo e errado moral já não tem a menor importância. A Justiça já não tem sentido, pois foi destronada pela Misericórdia, e o Próprio Evangelho perde o seu sentido moral, educativo, exemplar. Já não tem sentido, por exemplo, a frase> “Muitos serão chamados, poucos os escolhidos”.

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