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quarta-feira, 18 de abril de 2012


Vocês querem mesmo saber?

Quero republicar esse texto de 1996. Muito do que estava dito ali já pode ser confirmado pelo leitor, pois se passaram 16 anos.

Você concluirá como eu concluí dezesseis anos atrás, que, as ideologias imperialistas de direita e esquerda têm uma fonte comum, e que a destruição dos nacionalismos são medidas de laboratório, muito bem pensadas e articuladas, e, como veremos muito distantes dos fenômenos de “evolução econômica global” inevitável como querem fazer supor os seus mentores e executores.

As ONGs, por exemplo, foram criadas para enfraquecer os Estados Nacionais, e vivem como parasitas à custa de dinheiro público, enfraquecendo o organismo sadio dos Estados Nacionais.

 Então leia esse texto publicado em jornal paranaense em 1996.

ONGs e OSCIPS ferramentas de demolição dos Estados Nacionais.

Desde que as nações ricas e poderosas da terra, principalmente aquelas que exploraram inescrupulosamente as riquezas naturais da África, ou se apropriaram dos braços de trabalhadores negros pela escravidão,  passaram a arquitetar após as duas grandes guerras, justamente pela necessidade de fontes energéticas e minerais, modos e meios de corromper os Estados Nacionais. E por esses meios demolir o conceito de soberania territorial, enfraquecendo desse modo, as fronteiras nacionais, fossem físicas, fiscais, os reservas de mercado e ainda reservas de minerais estratégicos. Assim foram muitas as estratégias testadas como balões de ensaio. Hoje algumas já estão em andamento.

             A primeira delas, proposta pelas nações ricas, foi à necessidade (criada em laboratório) de fundir grupos de nações em comunidades econômicas submetidas a uma lei geral, fato político com o qual esperam criar uma tendência a se aceitar a ideia de um governo mundial... Muito mais do que obter o desenvolvimento econômico regional (dissimulação do propósito).

              Desta estratégia internacional encontraremos um testemunho claro na Constituição Federal do Brasil, no artigo4°, parágrafo único: “A Republica Federativa do Brasil buscara a integração política, social e cultural dos povos da America Latina, visando à formação de uma comunidade Latino-americana de nações”.

Como consequência tivemos na América Latina uma serie de “tijolos”, unidades experimentais, para a construção de um governo mundial submetido a um regime legal único, tais como: Pacto Andino, MERCOSUL, UCLA, ALCA, etc.

A segunda, mais eficiente e mais sutil foi à descoberta que que uma política ambiental, fundada em alguns conceitos científicos, serviria sim para introduzir no mundo uma legislação transnacional, ou supranacional, intenção espúria dissimulada em conceitos ambientais que permite gradativa intervenção de países ricos e industrializados ditando regras de uso de solo pátrio, isso gerou o conceito de soberania relativa sobre riquezas naturais, garantida pelas ideologias ambientalistas, intervindo sobre o solo de países soberanos em nome da preservação ambiental, aquecimento global, acidentes ambientais, ou seja, interfere-se gradativamente sobre a liberdade de uso de riquezas naturais de um estado soberano qualquer.

Nesse pacote internacional instrumentalizado pelas grandes agencias de noticias internacionais, vieram noções tais como a de “Patrimônio da Humanidade”, uma ideia de que um órgão internacional pode decretar um espaço dentro de um pais soberano como sendo um patrimônio da humanidade, um interesse global, portanto, um bem que estaria acima dos interesses de um estado soberano. Era uma ideia modelo, um início. Ele foi introduzido de inicio pela “necessidade de preservar sítios históricos e arqueológicos, os chamados tombamentos da UNESCO, por exemplo, que evoluiu para formas mais eficientes”. Criava-se assim uma jurisprudência internacional de intervenção não armada, muito denunciada por Froés de Abreu no pós-guerra. Ver nesse sentido o livro do historiador norte-americano Mike Davis titulado  ”A Ecologia do Medo”. Hoje 1996, quem quiser pesquisar exemplos concretos pelo mundo encontrará provas seguras da intervenção do uso do solo dentro da Comunidade Europeia ( por exemplo, o engessamento de Portugal que já não usa seu território com liberdade) pois essa comunidade, a Comunidade Europeia nada mais é do que outro bloco experimental de construção de um governo único e mundial.

Em terceiro lugar foi a criação conjunta de ONGs e OSCIPs em comunhão estratégica com a dita democratização e universalização (globalização) dos meios de comunicação. Criação que veio, não para que as nações pobres se comunicassem com as ricas de modo a conquistarem conhecimento e tecnologia, mas para, em um discurso unificado, as nações ricas, cada vez em menor numero, venderem a ideologia corruptora dos Estados Nacionais, como dissemos, num discurso unificado como se houvesse um consenso mundial. Esse objetivo vigorou por duas vias, o discurso globalizante (as nações não podem se isolar nos seus interresses) seja pela metódica destruição dos valores culturais e morais que caracterizam uma nação.

Marilena Chauí nos disse: O terceiro meio fundamental de controle imperial (de direita ou esquerda) é a comunicação. A capacidade de desterritorialização da comunicação é única. Ela não se limita a enfraquecer a soberania territorial. Ela visa à possibilidade de ligar uma ordem (ideológica) a um espaço. “Ela impõe uma circulação de signos contínuos e completos capazes de destruir os valores nacionais”.

Tendo por base o que já vimos acima, podemos esboçar algo sobre as organizações não governamentais. Criteriosamente as famílias, as firmas particulares, as empresas de capital limitado ou privado, etc., são e sempre foram organizações não governamentais embora protegidas pelos Estados Nacionais. Mas essas como vêm estão sob a lei de um Estado. O novo conceito trás em seu seio duas intenções, fugir dos regimes fiscais das nações, e sugar recursos públicos cumprindo funções do Estado. E assim elas as primeiras não servem aos interesses da globalização, pois se ajustam a interesses nacionais. Ja as segundas minam o Estado.

Ora, podemos concluir em relação às Oscips e Ongs que pelo contrario elas são frutos de uma figura jurídica cunhada na esfera internacional, cunhadas estrategicamente e que fogem ao regime fiscal das nações e aos interesses nacionais (fuga essa bem expressa no conceito “Não Governamental”), ou seja, livre dos Estados, dos governos nacionais e permitem até mesmo o ingresso de capitais, ou compra de áreas camuflando governos estrangeiros, compras que ocorrem ate mesmo em áreas de fronteiras territorial ou marítimas, abrindo” buracos” na unidade territorial de nações soberanas ou ainda permitindo a saída de capitais públicos, e riquezas naturais, para financiarem projetos em comunhão com a construção de um governo mundial.

O mesmo se diga das Oscips ( Organização  da Sociedade Civil de Interresse Publico ( de quem?). Estas organizações são vistas positivamente como uma alternativa para o terceiro setor, mas na verdade são instrumentos de privatização e intermediação de interesses públicos que devem ser enfraquecidos, e fazem às vezes de intermediadores internacionais. (Se considerarmos que os Estados vivem dos impostos de seus cidadãos todo o dispositivo criado para sonegação, isenção fiscal, caso de Ongs e Oscips e evasão de riquezas materiais cientificam e culturais, claramente enfraquecem a ordem e o poder e o controle do Estado sobre a sociedade (minando-lhe a autoridade sobre o povo) incluindo nessa estratégia os necessários recursos para manter as Forças Armadas, garantia militar da soberania territorial). È justamente ai que entram as ONGs, burlando ate mesmo os mais elementares direitos trabalhistas, operando salários fora do regime trabalhista brasileiro. Recebendo de fora e enviando para fora do país recursos públicos, ou não. Como você vê nós estamos transferindo a jurisdição nacional para esferas de um escopo de leis internacionais, onde o julgamento de nossas necessidades e os direitos historicamente adquiridos, a descoberto de um Estado, agora, propositadamente enfraquecido, e com ele enfraquecemos o povo e o desprotegemos. Hoje o inimigo social número um é o povo, submisso ás policia, pois, segundo essa estratégia, já não temos inimigos internacionais e não precisamos de Forças Armada. Precisamos de policia. O julgamento de nossas necessidades já não nos caberá, nem será objeto de antigas instituições preparatórias como a “Liga das Nações” ou ONU, sua natural consequência no pós-guerra, pois ambas fizeram parte de um mesmo projeto, desde muito e historicamente planejado, mas, escandalizem-se ,serão julgadas pelos donos do capital internacional, gerido, hoje, por um grupo étnico objetivamente identificável.

As contradições estão ai. Enquanto as nações industrializadas não assinam o tratado de Kyoto, para reduzir a produção e a poluição, contraditoriamente restringem o uso do solo em nações pobres em desenvolvimento. Coibem o seu crescimento industrial, e por quê? Porque as nações ricas precisam dos minérios e fontes energéticas de outros países. Não querem pagar o preço, pois isso fortaleceria esses povos, então controlam, tomam, invadem pelas armas, e agora invadem por um escopo de leis internacionais, submetem essas nações a embargos econômicos. (ver nesse sentido artigo de minha autoria “Quadro Energético Mundial”).

Na pratica as nações denunciam a inviabilidade de que um projeto como esse possa ser justo. È inviável um mundo sem fronteiras. Pois as fronteiras garantem a liberdade de um povo. Da mesma forma que a casa é asilo inviolável do cidadão, e as cercas de uma fazenda dizem os limites de até onde você pode plantar, a fronteira garante a jurisdição das leis de uma nação, portanto de seus costumes, de sua religião, tradições e uso de seus recursos naturais. A lei nacional impera dentro do território nacional.

Enquanto o cinema, as rádios, as TVs pertencentes em sua maioria a esse grupo econômico racial criam um inimigo comum global ao estilo de Maquiavel (ter um inimigo comum para governar) nós assistimos Israel, por exemplo, construindo um muro de concreto para separaram dos palestinos por motivos bem mundanos. E o mundo se cala.

Um governo mundial será a oficialização global da injustiça social e o fim das liberdades individuais. Todos os povos e Nações deverão viver sob um regime único e sobre a mesma “fé” materialista, um mesmo regime, uma mesma forma de governo, um mesmo costume, e quem ousar contrapor-se será considerado TERRORISTA.

Os países ricos não se desarmam e se auto titulam policiais do globo, os pobres, pelo contrario veem seu exército sucateado por falta de recursos que são sangrados através de dividas externa impagáveis, e assistem impotentes o desvio de riquezas que sangram as possibilidades futuras de povos inteiros, enquanto assistem também o desarmamento de sua populações civis. Os ricos se armam, não só de poderosas armas de guerra, ao estilo de um braço forte internacional, mas também se armam de tecnologias de prospecção e identificação de riquezas em territórios soberanos, que protegem por leis ambientais e dominam ideologicamente.

Verdadeiro colonialismo imperialista é o que testemunharemos nos próximos anos.

wallacereq@gmail.com.






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