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terça-feira, 16 de março de 2010

Economia e Vida. (I)

Pedido de perdão.
Economia e Vida.
Quero pedir perdão aos leitores do Grupo de Estudos 23 de Outubro. Nessa altura dos acontecimentos todos já devem ter dado uma lida em um de nossos textos titulado “A Igreja de óculos escuros”. Pois bem, já devem ter notado que a nova fotografia que ilustra NOSSO BLOG nos mostra o G 23 em óculos escuros. Disso resulta o nosso pedido de desculpas. Tomando como exemplo a Igreja, a quem Jesus Cristo incumbiu de conduzir o imenso rebanho da humanidade, que por uma opção livre veste óculos escuros diante de problemas que lhe diz respeito direto, nós também, por um período, usaremos óculos escuros, e nos permitiremos diminuir a clareza dos fatos, no espírito da máxima de Blaise Pascal, que dizia: “ O excesso de luz cega”. Ora também nós, neste momento adverso protegeremos a nossa visão, e faremos vistas grossas a determinados fatos, o que nos permitirá como está permitindo à Igreja, alguns “erros” doutrinais.
Todavia, por desconto, vamos dizer que a Igreja num esforço de recondução da humanidade para a paz, como um boiadeiro montado, toma as laterais do rebanho, para uma vez ultrapassada a massa em estouro, possa junto à cabeça do rebanho reconduzi-lo ao redil, e imprimir-lhe novo ritmo.
Assim também nós, particularmente eu, porta voz do grupo, que fui leitor e “discípulo”, digo como se dizia á época, simpatizante do Dr. Plínio Correia de Oliveira, de quem aprendi o catolicismo de raiz, ou seja, no sentido mais adequado ao termo, apreendi o catolicismo radical, que se fundamenta nos princípios de raiz mais profunda de seus fundamentos ideológicos. Portanto não abrimos mão daqueles lúcidos ensinamentos, por não vermos motivos suficientes nem convencimento que justifique abandoná-los até o presente momento. Todavia, agora, em óculos escuros, vamos nos esforçar, para, com uma visão menos “brilhante” reconduzir o texto Economia e Vida, com suavidade, para suas raízes doutrinarias originais e mais leais. Do mesmo modo, antevemos a possibilidade de referendar no PMDB, e no Governo do Paraná, muitas estratégias comuns aos dois textos, o que facilitará o entendimento da luta Sócio-Moral que abraçamos e que com lealdade propomos ao partido tendo em vista uma campanha presidencial peemedebista.

O Texto Economia e Vida é o Texto da Campanha da Fraternidade de 2010.
OBS: esse curto texto é uma introdução aos que se seguirão em sequência.

Wallacereq@gmail.com.

"ORAÇÃO DO MILHO"
Cora Coralina:

Senhor, nada valho.
Sou a planta humilde dos quintais pequenos
e das lavouras pobres.
Meu grão, perdido por acaso,
nasce e cresce na terra descuidada.
Ponho folhas e haste, e, se me ajudardes, Senhor,
mesmo planta de acaso, solitária,
dou espigas e devolvo em muitos grãos
o grão perdido inicial, salvo por milagre,
que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo,
de mim não se faz o pão alvo universal.
O justo não me consagrou Pão de Vida,
nem lugar me foi dado nos altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial
dos que trabalham a terra,
alimento de rústicos e animais de jugo.
Quando os deuses da Hélade corriam pelos bosques,
coroados de rosas e de espigas,
e os hebreus iam em longas caravanas
buscar na terra do Egito o trigo dos faraós,
quando Rute respigava cantando nas searas de Booz
e Jesus abençoava os trigais maduros,
eu era apenas o bró nativo das tabas ameríndias.
Fui o angu pesado e constante do escravo,
na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante.
Sou a farinha econômica do proprietário, sou a polenta
do imigrante e a amiga dos que começam a vida
em terra estranha.
Alimento de porcos e do triste mu de carga.
O que me planta não levanta comércio,
nem avantaja dinheiro.
Sou apenas a fartura generosa
e despreocupada dos paióis.
Sou o cocho abastecido donde rumina o gado.
Sou o canto festivo dos galos
na glória do dia que amanhece.
Sou o cacarejo alegre das poedeiras
à volta dos ninhos.
Sou a pobreza vegetal agradecida a vós,Senhor,
que me fizestes necessário e humilde.
Sou o milho!

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