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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Reforma agrária uma mentira aritmética.

Reforma agrária uma mentira aritmética.
Antes de escrever esse texto quero lembrar a todos que não sou porta voz do senador Requião, portanto não ponham em sua boca palavras que são minhas.
Também devemos acreditar que os chamados Sem Terra desejam mesmo trabalhar em um sistema cooperativista, produzindo, financiando e comercializando nesse sistema, ao menos é o que se deduz do discurso desses membros do movimento.
Agora sim, vamos ao que interessa. Não sou proprietário de terras. Como mais de 70% do povo brasileiro que vive em centros urbanos não temos propriedades rurais. (pesquisem população urbana Brasileira). Assim, ninguém em sã consciência poderá nos chamar de SEM TERRAS. Do mesmo modo se nos consideramos uma nação, ninguém poderá chamar o povo brasileiro de Sem Terras, pois como nação terras é o que mais temos.
Beste artigo, portanto, tomo como Sem Terra aquele individuo engajado no movimento dos sem terra (MST). Para minha analise somente esses indivíduos e suas famílias são passiveis de investigação. Também não podemos ser ingênuos, sejamos nós de direita ou esquerda, imaginar que esse movimento é espontâneo, mostrando as evidências que todos são manipulados tanto pelas direitas como pelas esquerdas sob inconfessos ideais.
Se assim aceitamos já podemos nos perguntar, quantos são os engajados no MST. São dez mil cem mil; oitocentos mil, ou um milhão de indivíduos. Não acredito que possam ser engajados no movimento maior numero do que estes. Refuto, portanto aqueles que vivem na pobreza em terras devolutas, aqueles que vivem a miséria nas margens de cidades e aqueles que vivem a vida urbana, como ou sem moradia própria.
Se a distribuição de terras é solução para o problema, com um milhão de engajados, por exemplo, dando-lhes um alqueire de terra a cada um, teremos a distribuição de um milhão de alqueires para resolver o problema tornado esses sem terra em proprietários de um milhão de alqueires contíguos.  Um milhão de alqueires mineiros de 48 mil  e 400 metros quadrados representam   48.400.000.000  metros quadrados ( quarenta e oito bilhões e quatrocentos milhões de metros quadrados. Agora se dividirmos essa cifra por um milhão de metros, o que representa exatamente um quilometro quadrado, teremos então para resolver o problema a cifra de 48mil e quatrocentos quilômetros quadrados. Isso é muito, ou isso é pouco em relação ao solo Brasileiro. È uma área diminuta em relação ao território brasileiro. Menos ainda se tivéssemos usado o alqueire paulista de 24,200 metros quadrados, e se em vez de um milhão de indivíduos usássemos o critério de numero de famílias, o território então encontrado seria ainda menor.
Se você não está entendendo eu tentarei explicar melhor. O Paraná possui oficialmente 199.572 quilômetros quadrados . Então os 48,400 quilometros quadrados calculados acima, representam 25% do território paranaense. Mas senhores, o Paraná representa apenas 2,3% (dois virgula três por cento) do imenso território brasileiro. Se no Paraná vivem hoje 10.000.000 de pessoas, em 25% de seu território viveriam com folga e produtividade um milhão de pessoas. Mas o numero encontrado é para resolver o problema de todos os Sem Terra Brasileiros trabalhando em cooperativa. Estamos dizendo que para a solução da posse de terras a esses hipotéticos Sem Terra, equivaleria ao território do diminuto e rico estado do Sergipe se usamos o alqueire paulista e o dobro da área daquele estado se usamos o alqueire mineiro. Isso para resolver um numero que acho exagerado de engajados no movimento.
Ora nestes termos podemos dizer que o problema fundiário do Brasil pode ser resolvido sem uma única desapropriação, pois podemos resolve-lo com o uso de terras devolutas que são propriedade do Estado, e segundo a Constituição pertencem ao povo brasileiro com ou sem posses de terra.
Disto tudo eu posso concluir que o governo não resolve o problema não apenas porque não quer, mas porque segue uma agenda internacional, base da internacionalização que combate o principio da propriedade privada e defende a soberania relativa do uso territorial privado em primeiro lugar e nacional em segundo estagio. Entenda quem puder entender.
Neste momento tanto a Direita capitalista como a Esquerda socialista, defendem sem saber, que propriedade no mundo globalizado é apenas o capital. Assim ambos os lados desejam uma reforma agrária  socializante e confiscatória, ou seja, que a propriedade privada e os meios de produção pertençam ao coletivo e por meio dele ao Estado. O que eles não percebem é que o Estado nesse modelo pertence aos donos do CAPITAL.
Se os senhores pensarem bem, como critério preciso, a única economia verdadeiramente nacional era a economia agrária, agrícola, pecuarista que aos poucos vem sendo apropriada pelas patentes genéticas e pelos transgênicos. Ainda é a única que mantém junto ao povo brasileiro, ou melhor no conceito sociológico brasileiro a idéia da propriedade territorial, o limite territorial  e o da soberania sobre o solo, e por esse motivo  deve ser quebrada, pois por esse meio se quebra a espinha dorsal e a unidade do povo brasileiro. Nos tornaremos então verdadeiramente povo sem território e sem soberania, compreendem.
Quebrado esse sustentáculo ideológico da economia rural, o brasileiro perde liberdade territorial e se submete aos interesses do capital internacional. Ora não foi para menos, e sem motivo que FHC instruído no exterior pelos de sua estirpe modificou na Constituição Brasileira por medidas provisórias o  Conceito de Empresa Nacional e os dispositivos que proibiam  ou inibiam a exploração do subsolo nacional por capitais e empresas estrangeiras. FHC durante 20 anos de falso exílio foi sustentado pela Fundação Rockfeller, ate então no comando petroleiro do planeta. Não foi por acaso, nem por ingenuidade.
Com a posse de nossas riquezas, distribui-se algumas benesses, mas se opera a fome, o desemprego, a rebeldia tão convenientes para quem governa.
Lenham senhores  os relatórios da CPMI da Agricultura ( 1993-94) quando 20 bilhões de dólares foram transferidos indevidamente da agricultura para o setor bancário, e como se sabe, eu não preciso dizer, esse que se apóia em diversas economias estrangeiras, transferiu para onde quis visando a segurança e o lucro.
Enquanto colocamos a culpa nos Sem Terra, manipulamos a opinião publica com a omissão de políticos de todos os níveis, executivos, legisladores, judiciários e militares frente a gradativa internacionalização das riqueza do pais, numa irresponsabilidade social e uma entrega total da nação pela política de troca de favores, propinas numa entrega irresponsável do país aos capitais  internacionais sem bandeira mas com laços de  ideologia.

Wallace Requião de Mello e Silva, Trabalhando na Câmara Federal em 1996.Reforma agrária uma mentira aritmética.




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