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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Leite para a saúde fisica e mental dos paranaenses.

O programa do leite do Governo do Paraná.

Todos já devem ter notado o acerto desse programa. Ele não só intensificou o consumo, o hábito do consumo do leite, como socorreu mais de setenta laticínios em todo o estado, e através dele socorreu pequenos produtores, alimentando assim, pouco mais de 150 mil crianças todos os dias. Porém há outro aspecto pouco discutido, que foge da minha área de atuação, mas que por curiosidade quero aqui comentar algumas linhas.
Além da queda da desnutrição infantil, como é obvio, e bem fácil constatar, existe um autor norte-americano, citado na “Fisiologia Humana” de Almeida Junior, McCallum, que fez a seguinte experiência em uma escola pobre dos EUA. Dividiu a escola em dois grupos dando-lhes as mesmas rações alimentares. Porém a um grupo deu a mais um quarto de litro de leite diário por cabeça. Ao passo que ao outro grupo lhes deu uma compensação de um pouco de açúcar e pão. Resultou que o grupo alimentado com leite cresceu mais, tornou-se mais pesado e ativo, mais alto, na media, que o outro grupo. Índice altitudino-ponderal, índice histórico de Broca, índice de Tardière e de Pignet-Mayet, e ainda o índice nutricional de Pelidise desenvolvido por Pirquet, e naturalmente sua própria metodologia. Depois de longo período, inverteu a ração dos grupos, vendo, ou constatando o autor que também se inverteram as tendências, cabendo agora ao segundo grupo um melhor resultado no desenvolvimento geral. Embora McCallum tenha encontrado aumento da atividade, e turbulência ou indisciplina nos alunos alimentados com leite em relação aos que houvera alimentado sem leite, o resultado de sua pesquisa levou-o a ousar concluir: “A Grandeza de um povo é diretamente proporcional a quantidade de leite que o povo consome”.
Não vou discutir a tese de McCallum, isso é assunto para os nutricionistas e fisiologistas, mas, não se pode esquecer o beneficio geral que o programa trouxe para a economia leiteira, e para a formação dos ossos e dentes (desde que mantenham a higiene bucal) de nossas crianças. Com as atividades esportivas e a maior exposição ao sol de nossas crianças, espera-se sem duvida alguma um a aumento das estaturas e peso. Considere também que o leite do programa tem sido enriquecido coma as vitaminas A, B1, B2 e D; e garantidos os índices de fósforo e cálcio, todas as substancias essenciais para o crescimento. No futuro, possivelmente veremos muita economia nos sistemas de atendimento à saúde e mais longevidade media de nossa população.
Para Guyton, em seu Tratado de Fisiologia Médica, a desnutrição nessa fase da infância atrasa irremediavelmente o desenvolvimento pré-frontal da massa cefálica, com conseqüências tais como: distúrbios da concentração, dificuldade em pensamento complexo, e julgamento moral, caracterizando indivíduos propensos a mudar o estado de humor e dispersivos. (pagina 690).
Tudo isso, porém, não substitui o leite materno e o “aleitamento-relacional-emocional”; estabelecido entre mãe e criança, diz o grande Dr. Valdemar Monastier, pediatra paranaense já falecido. Para os maiores, sim, o leite é solução.
G. Wallace Requião de Mello e Silva
Grupo 23de Outubro.

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