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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O aborto é solução para quem?

Aborto é solução?
Solução exige a existência de um problema para ser resolvido. Qual o problema para o qual o aborto seria solução? Responda você! A continuação da vida é um problema?

Tenho perguntado diretamente, para o maior numero de pessoas que conheço: você gostaria de ter sido abortado? A resposta também é direta: não. Ninguém quer morrer. Pergunte a um doente na cama vitima de doença terminal e ele dirá não. Pergunte a um individuo em uma cadeira de rodas e ele dirá: não. Todavia só pode decidir sim ou não quem nasceu.

Um filme que roda a cidade,( Grito Silêncioso) inclusive nos meio das lideranças políticas mostra que a vida se defende mesmo na vida intra-uterina. Ou seja, concebida a vida humana, ela reage em germe em ações de proteção e sobrevivencia, e luta pela manutenção de si mesma. A vida tem força própria e intrínseca.

Se não queremos morrer porque somos tão tendentes a matar? Não estamos violando a regra de ouro da Sociedade? Não faça ao próximo o que não gostarias que fizessem a ti mesmo.

Ninguém aceitaria se alguém promovesse a esterilidade do solo. Passariamos fome. Muito menos ninguém aceitaria se eu propusesse a esterilização dos animais. O mundo se tornaria cruel, como homens comendo homens. Agora, de uma maneira quase consciente, nós queremos a esterilização da humanidade, como se nós, os homens, fossemos a doença do planeta, e a solução para a manutenção da vida seria a extinção da espécie humana. Vida sim, mas não a humana.
A Vida é coroada no ser humano. E nós queremos que ela acabe em latões de lixo nas clinicas de aborto!

A coroa e os louros da vida, queremos que acabem nos latões de lixo das clinicas de aborto?
Temos horror ao sofrimento, e matamos para não sofrer. Mas equecemos que matamos um ser humano com requintes de crueledade. Matamos não para evitarmos o sofrimento dos outros, mas para nos livrarmos da carga de sofrer pelo outro. Ou seja, não sabemos amar.

Todo amor depende de alguma concessão, e suportar o outro é sofrer muitas espécies de dor, de limitações, de ofensas.

Se quisermos amar, devemos apreender a viver alguma castidade. Ter relações sexuais não é um esporte, pois gera a vida, gera um novo ser que nos obriga em deveres, direitos e responsabilidade.

Pelo aborto não queremos matar a criança que não conhecemos, queremos matar a responsabilidade e os deveres de ter gerado, e gerado irresponsavelmente a vida, em nome de nosso egoismo pessoal.

Queremos matar a perda de liberdade, a missão da paternidade, o dever de alimentar e cuidar do novo ser. Queremos matar o que nos incomoda.

Não estamos nem ai para a vida que brota no seio materno. Pensamos em nós.
Vamos procurar nos ridículos argumentos do egoísmo, a desculpa e a justificativa para realizar a morte.

Sentimo-nos poderosos ao nos livrarmos da humilhação de sermos dependentes das circunstancias da vida, co-responsáveis pelos nossos atos, quando, pela morte, eliminamos aquilo que acreditávamos ser o problema. A vida.
Abortei o problema.

Mas vamos caminhando cegos de encontro a outro tipo de problema, a desvalorização da vida humana, que tem fomentado a violência, pois se os pais encomendam a morte dos próprios filhos, o que esperar como atitude , daqueles que sem perspectivas, não só não valorizam a própria vida, nem o amor e autoridade de seus pais (pois poderiam ter sido abortados como foram alguns de seus irmãos) e eles apreendem, nas entrelinhas da vida, que matar é solução, incluindo a morte de seus próprios filhos com o consentimento de seus pais (avós de seus filhos)?

Homicídio em família. Nada vale nada. Só o dinheiro tem valor, e pelo dinheiro, e pela ilusão de liberdade e poder, matamos, não só as crianças no seio materno, mas o querer, e o sonho daqueles que julgamos são nossos inimigos nessa terra, pois nasceram e disputam conosco o seio materno, a comida, a escola, os carros, os empregos, os espaços, o futuro, que no nosso doentio entender só a nós, e exclusivamente a nós, pertence.

Por isso matamos, porque não queremos admitir que a vida não nos pertence, então substituímos essa impotência pela agressividade e pela morte do outro. Somos poderosos porque matamos. E matamos para nos sentirmos poderosos.

A face de Cristo na Cruz é uma imagem terapêutica do sofrimento humano, e exemplo do que fazemos com o amor. O matamos. Matamos Cristo o Pacífico.

Ainda que eu ou você não compreendamos essa mensagem na sua integridade profunda, amar é sofrer, e fugir do sofrer é fugir do amor.

Quando entramos em crise queremos nos livrar da cruz, isso é, fugimos das responsabilidades da VIDA, LANÇANDO FORA O SOFRIMENTO, a Cruz, LANÇAMOS FORA O AMOR, e desse modo pulamos de cabeça numa sociedade sem amor, violenta, sem valorização da vida ou respeito aos direitos alheios.

O aborto é o símbolo eloqüente da violência contra o futuro, contra a esperança, contra a vida. A fertilidade (vida) desinstala o egoísmo. A fertilidade cura, a fertilidade preserva a vida. O filho do leproso nasce sadio. Curioso. A vida renova.

Não se trata de procurar culpados trato, isso sim, de lembrar que o aborto poderia ter matado a Jesus Cristo , antes que ele realizasse a redenção humana.

Esse ódio, aos nosso filhos, aos pobres de tudo, aqueles que não dependem apenas dos meios materiais e ideais de seus pais, mas que dependem da obediência das leis do amor, e nascem, sejam eles filhos da miséria, do estupro, da lesão, da loucura, da servidão, da falta de educação, da falta de recursos afetivos, e sobrevivem, pois a vida tem suas leis, e os desígnios de Deus, vão milhares de anos luz à nossa frente.

Mãe se você sofre com esse ser em seu seio materno, (indesejado!) não tenha mêdo, encha-se de coragem, porque, minha amiga, maior é o sofrimento, a insegurança, a angustia de ter um filho, maior será a lição e a escola do amor.

Amor de Deus é o óbvio. Desejar não é apenas instinto, é também ato livre, escolha de quem diz sim.

Você não conseguiu superar a sua angustia?

Ainda resta a adoção, muitos casais, gostariam de criar o vosso filinho.

Diz: Monsenhor José Maria: Não temas os começos (às vezes tão cheios de incertezas), e acredite, a verdade é que das menores sementes nascem às maiores árvores. Das sementes humanas, muito pequenas, nascerá um homem ou mulher, e não há entre as árvores, alguma (em especial) que possa eclipsar ou comparar-se a alma humana. Tenha Fé.

A Árvore da vida, diz a Sagrada Escritura: esta protegida por uma espada de fogo. Se por algum motivo, que não me cabe julgar, você não a quer: benditas crianças (mãe e filho), pessam a Deus que alguém queira e sofra por vocês. (na verdade apenas entenda que Jesus já sofreu por você e, portanto te amou) e por esse motivo, por reciprocidade, diga sim à Vida.
Ofereça a Ele, como pai que é , mais essa pequenina alma para que ele a cuide no seio dessa imensa família humana, pois somos todos irmãos.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Psicólogo.

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