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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Petróleo, onde ha fumaça há fogo.

Petróleo , onde há fumaça há fogo.


Incrível, o desanimo, e a falta de entusiasmo, com a descoberta de mais um indício de presença de petróleo em nosso estado. Mais alarmante ainda quando sabemos que o mundo se aproxima de uma crise energética.

Dessa vez foi a Sanepar ao furar um poço artesiano em Joaquim Távora município do norte pioneiro, que aos 300 metros atingidos, encontrou petróleo .É Verdade.

Imediatamente especialistas se levantaram para jogar água fria na descoberta. Não é a primeira vez que isso acontece no Paraná e no Brasil. O poço histórico de Lobato na Bahia também foi considerado subeconômico e desencorajadas, pelos técnicos, quaisquer iniciativas de sua exploração. Hoje a Bahia é um dos grandes produtores de petróleo no Brasil.

Joaquim Távora no Paraná é município que esta sobre uma área considerada de alta possibilidade de se encontrar o xisto betuminoso, e é assinalada em mapas antigos da Petrobrás como área de presença do Xisto Permiano da Formação de Irati, imensa área que vem de Santa Catarina ate o fronteiro norte de São Paulo com Minas Gerais. Em Taubaté, por exemplo, em São Paulo, desde muito se conhece o potencial da área. A própria Petrobrás já fez perfurações no município de Joaquim Távora.

Essa, como dissemos acima, não é a primeira vez que se acha petróleo no Paraná, o SGMB (Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil) ligado então ao Ministério da Agricultura, perfurou em Marechal Malet no Paraná como podemos ler em: “O Petróleo e a Petrobrás.” Documento de Outubro de 1983. Vale a pena uma pesquisa dos jornais da época.

Na verdade podemos encontrar toda essa região paranaense, quase toda ela, como incluída em mapas da Petrobrás como participe da segunda maior bacia sedimentar paleozóica brasileira, com altíssima probabilidade de se encontrar petróleo. No Amazonas, a primeira bacia sedimentar, onde os poços de Urucu e Marajó foram considerados antieconômicos, hoje estão em produção. Essa também foi à história universal do petróleo.

Desde que Edwin Drake descobriu o suor de petróleo na Pensilvânia, e passou a produzir tônico de cabelo e depois chicletes de parafina, para daí, passando pelo combustível para iluminação e finalmente com os motores à gasolina, evoluir para o combustível de uso universal, muita tecnologia foi desenvolvida. Ele furou seis poços no EUA para achar um produtivo. Documento da Petrobrás diz que 16% de aproveitamento entre as varias perfurações é a media mundial de produtividade.. Quase todo o petróleo encontrado no mundo surge misturado a gás e água salgada. Portanto a presença de água, ou gás não desvaloriza o óleo. Existem separadores, me disse um técnico na área. O gás e a pressão são importantes para a sua extração. No mar, opção usual, além de ser mais fácil o transporte de grandes quantidades, as operações correm em segredo, longe dos olhos curiosos. Os poços marinhos são interessantes para os importadores de óleo. Chega-se mesmo, em alguns casos, a injetar água nos poços para elevar o óleo, que não se mistura de maneira homogênea à água, “boiando”, o segundo, sobre ela, o que facilita a sua retirada. É usual também a injeção de gás. Pois, segundo documento da Petrobrás ¾ do petróleo permanece na jazida.

Vamos esperar a novidade do óleo paranaense. Estudos preliminares em hipótese nenhuma indicam fracasso da descoberta, e ela não deve cair no esquecimento como a experiência anterior de Marechal Malet.. Na China, por exemplo, há quase dois mil anos atrás se explorava petróleo através de bambus que tiravam petróleo de poços de ate 1000 metros de profundidade. O nosso problema não é tecnológico, é político. Na Arca de Noé, o velho, usou o petróleo (betume) para calafetar seu barco e as múmias egípcias eram embalsamadas com esse óleo bruto. Desde que a Petrobrás iniciou a procura de óleo no Brasil por volta de 1955, já se encontrou muito petróleo no país. Dos 107 milhões de barris em 1956, em 1982 já se explorava quase três bilhões de barris. Quanto se explora hoje? Documento na Internet sobre as reservas de petróleo do país dão dados promissores, e diz que o Brasil já produz 90% do que consome.

Sei com segurança, que no mar, no Brasil, depois da descoberta do campo de Guaricema em 1968 no pequeno estado do Sergipe, encontrou-se petróleo na Bacia de Campos, no rio Grande do Norte, no Ceará, no Espírito Santo, na Bahia, no Alagoas, no Rio de Janeiro, na divisa marinha do Paraná com Santa Catarina e na foz do Amazonas, principalmente nos campos de gás do Pirapema ou mais ao interior em Juruá/ Urucu. Quanto mais a Oeste dizem especialistas, maior a probabilidade. (em Problemas da Amazônia; 1973).
Quem observa o mapa das explorações petrolíferas argentinas e bolivianas/paraguaias (região do Chaco), publicadas em documento da AEPET em abril de 1995, na Argentina,, estranha que nos paises vizinhos, tão próximos de nossas fronteiras se encontre óleo, e que, dentro de nosso território não o tenhamos, como por exemplo no Pantanal Mato-grossense. Agora começam a surgir os indícios positivos e prometem uma revelação. Afora isso não podemos esconder dos paranaenses a grande riqueza em Xisto betuminoso que possuímos. Dele, diz a Petrobrás, em outro documento (O Petróleo Brasileiro, Preconceito e Realidade de junho de 1983) que podemos tirar todos os derivados que se tira do óleo, embora, ainda, é mais caro o processo. O mesmo documento diz que o Brasil é o segundo mundial em reservas de Xisto podendo-se obter dele 750 bilhões de barris. A ANP (Agencia Nacional do Petróleo) não pode esconder dos brasileiros a grande probabilidade de exploração do petróleo da bacia Amazônica que inicia no Acre e vai ate a ilha de Marajó, muito menos, podemos esconder dos brasileiros a grande probabilidade de se encontrar petróleo na bacia paleozóica do Paraná, onde em nosso estado, ela cobre segundo a Petrobrás, um milhão de quilômetros quadrados.

É possível que em breve tenhamos a surpresa da existência de petróleo abaixo das águas do lago de Itaipu, ou no meio de uma praça em Marechal Cândido Rondon.
Joaquim Távora em diametral oposição, que não se iluda, comece fabricando tônico para cabelo e chicletes, mas não desista. Procure. É esperar para ver. Fica aqui o meu registro cheio de entusiasmo.

Wallace Requião de Mello e Silva
Pesquisa.

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