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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ressurreição, uma mensagem ecológica.

A ressurreição de Cristo, uma mensagem ecológica.
Se ecologia, etimologicamente, quer dizer estudo da casa, no caso o habitat humano, o planeta; enfim o meio ambiente que nos cerca e ao qual pertencemos, notamos que o homem nele participa e nele interage. Fosse ele um peixe, envenenado o aquário, morrerá certamente.
Os desígnios de Deus não podem ser mudados. Deus esta fora do tempo e do espaço. Seu pensar e seu querer se realizam inexoravelmente. Se um dia Deus pensou no Filho do Homem, ele ressurgirá ainda que destruído ate a extinção. As mesmas condições que o trouxeram a vida numa primeira vez, o trarão de volta, numa segunda vez, independente dos milênios, do planeta, do espaço, Deus recriará a sua imagem e semelhança, pois assim o fez, e os desígnios de Deus não podem ser mudados.
Se Jesus Cristo, é o Deus homem, é também imagem e semelhança de Deus Vivo, é a segunda pessoa do Deus Vivo, é o Deus feito carne, o Verbo Encarnado que habitou entre nós. Se Deus é Amor, Cristo é o homem amor. E o que fizemos com ele? O esbofeteamos, o caluniamos, acusamos, crucificamos e matamos como de resto fazemos com tudo e todos. Matamos o amor. Mas o amor ressurge na carne ao terceiro dia. A carne ressurge na carne, para provar que o que o Deus Vivo criou, não morre, porque Deus Vivo não morre, e tudo pode tirar do nada novamente. O milagre da existência não precisou do homem para criar o homem. O milagre da existência não precisou dos homens para criar o planeta, o milagre da existência não precisou do homem para criar o amor. Todavia, lá estava Cristo gerado, não criado, eterno, sem começo e sem fim, como homem Deus, Filho do Homem, Filho único de Deus, sua imagem e semelhança existente desde sempre antes da criação do Universo. Não se mata Deus, e Deus vivo gera o amor, e o amor de Deus, o Verbo, o querer e a inteligência de Deus esta já encarnada, na carne pessoal e personalizada dos homens vivos e mortos, pois o que é Deus, nos homens, é vivo. E o homem foi elevado à condição sobrenatural, ao querer-se divino. O batismo do Homem nada mais é do que a imersão do homem na matéria, o batismo do fogo a imersão do homem na energia, o batismo no espírito de Deus é a imersão voluntaria do homem em Deus, o batismo em nome do Filho é a imersão voluntaria do homem no Caminho, na Verdade e na Vida de Deus Pai. Somente eu vi o Pai, e só por meio de mim irás ao Pai diz Jesus Cristo.
Assim a relação do homem enquanto ser consciente e divinizado com sua Casa; é uma relação de amor. Na casa do Filho do Homem estão os homens convivendo em um apelo eterno de solidariedade cristã e amor. Matamos o cristianismo e ele ressurge, matamos a Cristo e ele ressurge. Tiramos a vida e ela ressurge da mesma maneira misteriosa que surgiu muito antes de nossa existência. Deus não tem pressa, todavia não podemos lhe atrasar ou criar percalços aos seus passos misteriosos. O homem esperneia por domínio, mas é dominado na sua pequenez. Suspira o homem destruindo o que não pode criar, e a vida brota aqui e acolá no espaço infinito realizando o ideal do Verbo. Os planetas brotam. As estrelas brotam. A vida poderá brotar onde Deus bem entenda.
No inicio era o Verbo. E o Verbo é palavra que expressa a ação. Ação e querer de Deus. É real.
Mas se no meio ambiente estão os outros homens, os homens em sociedade devem cultivar a vida e o amor, essa a mensagem de Cristo, então a Casa, o habitat, o meio ambiente onde se vive, onde vivemos nós, só se organiza na vivência do amor e respeito dos homens uns pelos outros, pois somos obras de Deus, e não Deus nossa obra. O homem é ser moral, e a moral faz o homem fazer ou deixar de fazer. É a Moral Humana que preserva a vida humana e a vida, a vida com V maiúsculo (de Deus) preserva tudo o mais. Fazer a vontade de Deus é fazer ecologia.
Somos passageiros do planeta, mas não passageiros na vida. Viemos para a vida esse o nosso devir. Somos expressão da vida inteligente, e ela emana do Deus Vivo, e em Deus, no seu querer somos seres “evônicos”, pois tivemos começo e não teremos fim. Deus é eterno, não teve começo nem terá fim. Uma vez pensados e criados por Deus em sua mente, e como seres espirituais livres no amor opcional por ELE; já não teremos fim porque fazemos parte da natureza divina, viemos à existência espiritual e já não há como fugir dessa verdade. Só a perderemos se perdemos o amor de Deus. Nossos atos, se forem os atos semelhantes ao querer do Verbo, serão atos amoroso sem pressas, e a morte já não pode nos alcançar, pois saímos das trevas da vida material sem consciência de si, surgindo para a luz divina como pequenas centelhas da onisciência divina. Morre o corpo, a carne, mas ela não existia um dia e existiu, e existirá, pois assim Deus quis. Deus fará filhos seus das pedras do deserto diz as Escrituras. E isso é real, pois foi das pedras do deserto, e das lamas dos pântanos que nascemos moldados por Deus com as mãos do tempo, foi Ele que nos soprou o espírito nas narinas mortas, e a luz aos olhos e a consciência do espírito e da existência, e nos deu limites e nos pediu obediência em respeito às coisas que nos cercam por amor de Deus. Por amor de Deus respeitamos o próximo. Não somos escravos da matéria, mas pela matéria fomos formados como um vaso a serviço do hálito divino, pois nossa carne é feita dela e por ela alimentada, assim devemos por ela ter amor. Por isso, não me perece difícil entender, que os Mandamentos de Deus, são a carta, o receituário, o mapa do ecologista vivendo em harmonia como esses outros seres, os homens, todos eles imagens e semelhanças de Deus, e com Deus, no seu hálito, amando a matéria criada, amando o nosso corpo vivo, o nosso sangue, o nosso pensar, os seres que conosco convivem. Não adianta matar o próximo, esse outro Cristo que é você, ou ele, pois ele, eu e você ressuscitaremos amanhã para a vida cega, ou para a vida espiritual conforme escolhermos. Hoje, amanhã, ao terceiro dia, daqui a milênios, não importa; a vida que não existia, existiu, e a sua alma que não existia existiu, a matéria que não existia, existiu. A matéria será recriada, portanto, renovada, transformada, a vida será recriada, e sua personalidade espiritual será recriada na carne, pode esperar, é uma promessa e ensinamento de Nosso Senhor. Luz para o nosso olho e alimento para o nosso espírito. A matéria será recriada e moraremos ou habitaremos nela, porque Deus assim quis neste ou noutro quadrante do espaço, nesta ou naquela dimensão, não importa, pois assim será.
G. Wallace Requião de Mello e Silva

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