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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cidades,

Cidades.
Você já se perguntou o que é e para que sirva uma cidade?
Aristóteles nos propunha que quando uma cidade chegasse aos dez mil habitantes, seus habitantes deveriam se preocupar em fundar outra, tão distante quanto necessário para que em torno delas pudesse haver as plantações, as árvores e criações necessárias para o sustento das populações. Tão próximas dos rios, para garantir-lhes a necessária água e sa[ude, e tão arejadas (arborizadas) para garantir-lhes a saúde do ar. Isso dito antes do nascimento de Jesus Cristo.

Na Argentina, numa localidade chamada Alta Gracia, conheci um mosteiro Jesuíta, do final dos anos mil e quinhentos, que tinha banheiro com água corrente, e lago de decomposição biológica das fezes para garantir a qualidade dos rios. Vejam a preocupação daqueles homens em 1580. Mas naqueles anos, as cidades não eram tão perversas como são hoje, porque eram pequenas.

Cidades são, ou deveriam ser comunidades solidarias, e sua função principal é formar “civilis”; cidadãos civilizados, cuja palavra deriva de ser membro de uma comunidade organizada em cidades, para convivio, proteção e desenvolvimento moral mutuo. Então sem maiores esforços concluímos que a cidade serve para produzir homens solidários, civilizados, capazes de viver, ou conviver, nas éticas do convívio humano. Falha a cidade nesse seu “trabalho” já não tem ela verdadeira função social, de solidariedade e proteção mutua, já não forma homens destinados ao convívio social complexo, já estará ela, a cidade, corrompida e destinada à perversão dos homens. Uma cidade não é apenas o agrupamento aleatório de pessoas ligadas por forças comerciais.

Nós não nos perguntamos mais para que sirva uma cidade. Nós nos agregamos a ela, sem saber, nela o que fazer. Nos agregamos a ela, para competir desesperados, produzir eletrônicos e automóveis, e cobiçar (os bens e a carne), num cio infindável do comer... comer+ cio= comércio; somos inimigos uns dos outros, exploradores uns dos outros. E esquecemos quais tipos de homens estamos produzindo. Estamos produzindo o homem lobo do homem.

Por exemplo, enquanto Curitiba pelos seus meios de comunicação, prepara a comunidade para o endividamento brutal da construção de um Metro (solução temporária, seja ele, de superfície, aéreo ou subterrâneo, a solução é provisória) numa cidade que cresce doentiamente (não porque o homem e mulheres têm filhos, mas porque a estrutura econômica os afasta dos campos, para viverem das sobras e do lixo e da escravidão perversa, dos “grandes e perversos centros ” de “ricos”. Então, esses milhões de dólares, que não temos, e pagaremos com a nossa escravidão, fato que denuncia uma cidade que não resolve problemas sociais como esse que vou mostrar abaixo, o que nos mostra, e denuncia sempre o despreparo de seus governantes (uma cidade perversa elege governantes perversos).
Pensem senhores, as grandes cidades têm e necessitam como urgência de perderem população, perderem concentração, e as pequenas cidades precisam ser melhoradas no que diga respeito as suas necessidades comunitárias (cultura escolas universidades). Voltar ao principio racional de Aristóteles.

O urbanismo não é mais apenas engenharia de trafego, abastecimento de água e esgoto, mas é “geo-urbanismo”, distribuição das populações ( as grandes cidades devem financiar as pequenas cidades para poderem perder população) com aproveitamento comunitário e convivio socialmente justo , sustentável do território nacional. Cidades que sirvam para produção de homens melhores, mais sadios, mais solidários, mais religiosos, não cidades para produção e consumo de máquinas cada vez“melhores”, ao tempo que vão escravizando, humilhando e excluindo os homens.

Esse o esquecido conceito já apregoado por Aristóteles dois milênios atrás, a cidade serve para desenvolver o homens moralmente. Algo desenvolvido por Santo Agostinho, esse africano sem igual, que escreveu a Cidade de Deus.

Os homens são obras de Deus, as maquinas são obras dos homens (daí o culto as mâquinas, que é o culto indireto aos homens), assim uma máquina tem valor ( porque é feita pelo Homem), um homem não tem valor ( porque é criatura de Deus e Ele que lhes de valor, mas Deus, dizem os homens não existe, e o homem é criação de quem não existe, logo.... o homem é o autor do homem), mas Deus nos diz solenemente: “Não tereis outros deuses diante de mim”. ( acordem) civiles. O homem não é Deus do homem.

A Cidade do Homem Solidário, irmão, é a Cidade de Deus.
(pergunte a si mesmo o que isso significa.) A resposta nos dirá onde estamos errando, e onde estamos perdendo a nossa liberdade.
Essa éa solução ( que deve ser perseguida) para o nosso país. Cidades solidárias, sustentáveis, administráveis habitadas por homens moralmente solidários.
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