Ninguém quer seguir o mestre.

Hoje ninguém quer ser como o mestre Buda.

Politicamente correto?

Foto.

Você vê uma das mais conhecidas imagens de Buda, ele era um príncipe Hindu, que nessa imagem representa a FARTURA, a prosperidade. Sem exagero, vemos um homem que dependendo da estatura pesa entre 250 a 300 quilos. Um homem assim só poderia vir de um “nó beleza” (uma nobreza) e eu explico o porquê.

Obesidade mórbida; gula crônica; colesterol alto; pressão alta; coração hipertrofiado; diafragma pressionado com prejuízo da respiração; problemas na circulação periférica; suor e assaduras nas dobras do corpo; dificuldade no ato sexual; indicativos de um erotismo oral; escaras nas nádegas. Não seria exagero perguntar se esse homem levanta para fazer xixi ou defecar.

É óbvio que o mestre gosta de comer; mas também não é difícil perceber que ele não esta disposto a pegar no arado, movimentar-se não será obviamente o seu forte. Não estará disposto às danças, nem as lutas marciais, nem correr atrás de mulheres, muito menos a subir em árvores para colher frutas, ou correr campos para apascentar rebanhos, afundar os pés nos úmidos arrozais, ou banhar-se três vezes ao dia. Pegar em ferramentas de pedreiro, nem pensar, muito menos construir templos. E se come, e come muito, não podemos nos iludir que um intestino desse tamanho produza fezes com perfumes florais. Decididamente esse Buda está politicamente incorreto. Fora da moda dos mestres sarados.

Mas então qual é a virtude desse homem? Sua sabedoria e virtude é a persuasão, o convencimento. Sua habilidade é fazer-se servido. Convence aos seus súditos que quem planta para Buda, planta para si mesmo. Quem alimenta Buda, alimenta a si mesmo. Quem sacrifica para Buda sacrifica para si mesmo. Quem produz riquezas para Buda produz riquezas para si mesmo. Quem construiu templos e arte para Buda construí templos e arte para si mesmo. O que não chega a ser falso. Mas seja sincero, além dessas mordomias você gostaria de ter esse corpinho?

Seguir a Buda não é caminhar, é sentar-se, meditar, comer e convencer aos outros a beleza que é servir o Mestre. Assim, ser budista é ser servido. E carregar esse mestre é trabalho para muitos discípulos.

( texto muito antigo escrito por Wallace Req)
Copiado, simplificado e atualizado por:

Walter Aguinelo.




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