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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Texto antigo do papai.


As fezes da ilusão.

Temos uma crônica cegueira ao que verdadeiramente nos faz mal. Costumamos culpar como causadores de nossas doenças o que comemos e bebemos, e nunca, ou dificilmente, o que respiramos. O que respiramos também pode nos envenenar. Mas, meus queridos leitores, o que comemos, beberam e respiraram é o que nos mantém vivos, e mais nos fazem bem, do que mal. Então há algo, além da comida, bebida e respiração na consumação de nossas doenças, a defesa imunológica corporal e espiritual. Todavia se esses “venenos” podem matar o corpo, ou fazê-lo viver, há outras condições que a antiga sabedoria nos alerta e faz pensar. Vejam essa frase luminar: “O Mal não é o que entra em nossa boca, mas o que dela sai”. No mesmo sentido eu acrescentaria outra frase: “A espada fere, mas volta para a bainha; a palavra fere, mata, e não volta para a bainha, mas continua ferindo e matando.” A palavra, portanto, em especial, pode nos fazer mal. Ou seja, o homem pode ser motivo de doença para o homem. Vejam que eu estou procurando evitar a conclusão óbvia, a palavra pode matar a alma, ou pelo contrario fazê-la viver. Eu não quero aqui elevar o texto para o campo da religião e o entendimento do que é a saúde espiritual, pois nos diz a Sabedoria: “Temei antes aquele que pode condenar a sua alma, do que aquele que pode ferir o seu corpo”.

Ela vinha caminhando poucos metros á minha frente. Tinha nas mãos a guia de dois belos cachorros. Num momento parou para juntar as fezes de um dos cachorros toda orgulhosa de ser uma jovem civilizada, respeitosa da cidade.

Eu maldoso me aproximei. Disse: gosto de animais de estimação, mas não gosto de tê-los assim, na obrigação de catar as suas fezes. Ela olhou para cima e disse: Por quê? Eu então completei, o meu animal de estimação é uma vaca. Ela riu... E disse: deve ser difícil.

Quando no Brasil e outros países, os animais eram montaria, puxavam charretes e arados, e isso não faz muito tempo, os homens suportavam e conviviam com as fezes dos animais nas ruas. Hoje em New York, se você, por romantismo quiser tomar uma carruagem, ainda verá como eu vi muitas vezes, o cavalo levantar o rabo e defecar andando, largando tudo pelo caminho. Mas aqui, nós os hipócritas temos que limpar as fezes inócuas dos cachorrinhos.

Nós e nossas fezes fétidas e doentias poluímos tudo e queremos como sempre transferir a culpa aos animaizinhos, pombos, ratos, cães como se nós os humanos não fossemos hospedeiros de doenças terríveis.

Eu costumo alimentar aos pombos. Fico espantado com a opinião das pessoas sobre eles: Ratos que voam hospedeiros de doenças transmissíveis, de piolhos, etc. e tal. Tudo verdade. Então eu respondo, e o senhor o que transmite... AIDS? Gonorréia, sífilis, tuberculose, herpes... ou se julga um poço de saúde? As pessoas ficam furiosas, pois a culpa tem que estar lá fora, nos animais, Não pode alimentá-los, mas também não podemos matá-los. Vai entender.

As fezes dos carros são as novas fezes da ilusão. Os carros defecam no ar bilhões de moléculas venenosas de monóxido de carbono, e nós cegos como sempre, suportamos maravilhados o ronco dos motores, a potência dos novos modelos, a velocidade estonteante da morte. Oitenta por cento dos espaços das cidades, e das distancias, existem em função dessas fabricas de veneno ambulantes chamadas automóveis e caminhões. Oh você haverá de exclamar, mas se não fossem os automóveis! Eu talvez pudesse vos responder, seriamos mais saudáveis. Então vocês diriam, mas a vida media dos homens aumentou nos últimos dois séculos, e é verdade.

Eu não escrevo para acusar o sistema de vida que levamos hoje. Mas me responda: No estado onde vivo, possuímos pouco mais de dez milhões de cabeças de gado, mais de trinta milhões de suínos, e nós não os vemos. Eles não constroem estradas, esgotos, cidades e vivem tão bem como vivem os índios sem a ajuda de automóveis e caminhões. Esses animais só são um problema sanitário quando estão em cativeiro ou em grandes populações artificialmente criadas para fim econômico, caso contrario, eles se auto regulam, e se harmonizam no ambiente que os hospeda. Nós não, pois temos o vicio da cobiça (concupiscência).

Eu não vou concluir esse texto. Você muito melhor do que eu tem condições de fazê-lo... Mas uma coisa eu quero te alertar. A vida media dos seres humanos aumentou... Mas multiplicaram-se infinitamente as almas que se condenarão... E isso por causa do mal que sai da boca delas e nossas Por que de nossas bocas sai as tais  fezes da ilusão... a mentira , a cobiça, o orgulho, a presunção, a ganância, o ódio,  a inveja, a morte.

wallacereq@gmail.com




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