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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O segundo turno, uma anomalia antidemocratica.

O segundo turno uma anomalia antidemocrática.
Não há nada que justifique em termos de representatividade popular o segundo turno. É uma anomalia na democracia brasileira. É na verdade uma forma de manter privilégios, o que significa que aborta um dos principais desejos ou intenções da democracia que é a rotatividade de poder. Veja você. Você votou. Seu candidato não se elegeu, então você é obrigado a voltar induzido a votar entre dois candidatos que contrariam suas convicções e sua primeira escolha, ou se não quiser referendá-los estará obrigado a anular o seu voto. Ora, somente isso já é uma anti-pedagogia democrática. Ninguém deve por força de lei eleitoral ser obrigado a anular o seu voto, ou seja, tendo que cumprir o ato de votar que é obrigatório, por força de não haver opção, e anular o seu voto para não contrariar suas convicções. A lei nos obriga então a fazer de um ato obrigatório, um dever civico, um ato nulo, o que contraria todos os princípios da democracia representativa.
O segundo turno é uma invenção dos políticos, para quem observa desde os bastidores da política, que facilita o financiamento de suas campanhas. Do lado dos negócios públicos se apresenta como uma solução tirânica. Ora, diante de um segundo turno, entre apenas dois candidatos, os detentores de contratos públicos, de serviços, de concessões, de exploração, de comunicação, etc. e tal. Dividem flagrantemente suas doações em dois, dando para cada lado 50% do que dariam para manter seus privilégios. Assim qualquer que seja o lado que ganhe, eles se sentem seguros, como financiadores que foram de ambos os candidatos, de que seus negócios continuarão sem ruptura de continuidade.
É uma vergonha. Nós votamos em tese para a rotatividade do poder e também dos negócios públicos, que ao fim e ao cabo, no nosso Brasil definem a economia da nação. É o dinheiro publico, na sua massa, seja ele oriundo de impostos que tenham como fonte o empresariado, seja de empréstimos internacionais, é que movimenta a economia, não o dinheiro privado, cuja massa é surpreendentemente menor do que a massa pública. Nesse país os grandes negócios privados são dependentes dos recursos públicos, e essa é uma verdade incontestável.
Um vício antidemocrático que mantém há séculos os negócios decisivos da nação sempre na mão dos mesmos grupos.
Ora, por outro lado, as últimas eleições provaram aos olhos de cada brasileiro atento, que não há democracia e equidade no espaço mediático destinados aos candidatos. Só isso já é uma aberração na democracia. Um órgão de mídia qualquer escolhe quem deve ou não deve falar, quem tem ou não tem chance, mostrando a todos nós que o Brasil engatinha em termos de democracia.
Eu particularmente votei em um candidato à presidência da república. Ora que vínculos, que semelhança, que compromisso têm os candidatos do segundo turno com as minhas convicções pessoais que me fizeram escolher meu candidato? Nenhuma. Então me obrigam a votar em dois candidatos que não me representam. Isso senhores brasileiros não é, nunca foi e nunca será democracia representativa, será apenas mais uma forma de referendar o eterno jogo de poder das elites brasileiras travestidas de povo. À custa do povo brasileiro pobre me obrigam a violar minhas convicções. Ou, em extremo, fazer do ato mais importante da democracia representativa um ato nulo.

wallacereq@gmail.com

OBS: O Grupo de Estudos 23 de Outubro procura dar apoio a um candidato que esteja disposto a enviar mensagem ao Congresso extinguindo o segundo turno, a reeleição, ampliando o mandato da presidência para seis anos, e distribuindo o espaço midiatico com equidade legislativa, proibindo assim o acúmulo de tempo de rádio e televisão privilegiando quem quer que seja por qualquer desses meios.


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