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domingo, 6 de março de 2011

O Porto que Eduardo Requião deixou.



Ipea coloca Porto de Paranaguá entre os três maiores do Brasil

Ao todo, foram identificadas a necessidade de 133 obras nos portos de todo o País

18/05/10





“Portos Brasileiros: Diagnósticos, Políticas e Perspectivas” destaca os baixos custos cobrados aos usuários dos terminais paranaenses (foto: Appa/AEN) Com tarifas menores que a média nacional, o Porto de Paranaguá é hoje o terceiro maior porto do Brasil, em valor de movimentação de comércio internacional. Foram US$ 16,55 bilhões no ano passado ( 2009), segundo mapeamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A análise foi divulgada nesta segunda-feira (15), em um documento que aborda os principais aspectos econômicos e institucionais que têm envolvido o setor nos últimos anos.



O comunicado “Portos Brasileiros: Diagnósticos, Políticas e Perspectivas” destaca os baixos custos cobrados aos usuários dos terminais paranaenses. A diferença de valores para a movimentação, descarga e baldeação de granéis, por exemplo, chega a 158% na comparação entre o Porto de Paranaguá (R$ 1,7 por tonelada) e o Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul (R$ 4,4 por tonelada).



No total cobrado pela movimentação dos veículos, tanto nas tarifas de Infraestrutura Marítima – Inframar – quanto nas de Infraestrutura Portuária – Infraport –, apenas Paranaguá e Santos apresentam valores menores que a média brasileira (R$ 8,40 por veículo). O custo no porto paranaense é de até R$ 8,00 por carro movimentado, quase 34% inferior ao preço praticado nos portos baianos de Salvador e Aratu (R$ 12,64).



De acordo com a publicação, os resultados encontrados para tarifas totais de movimentação acompanham diretamente a classificação dos portos com relação ao comércio internacional, realizada pelo Ipea no ano passado. “Este resultado indica que o elemento custo do serviço portuário pode ter uma influência significativa sobre a decisão dos clientes, importadores e exportadores, a respeito do porto a ser utilizado no comércio internacional, devendo ser um ponto de atenção por parte das autoridades gestoras dos portos”, diz um trecho do estudo.



“Significa que os portos mais bem classificados no ranking são aqueles que apresentam as tarifas mais baixas”, explica o diretor do instituto na área de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura, Marcio Wohlers.



OBRAS



A realização de novas construções, ampliações e reformas foram apontadas como essenciais para o desenvolvimento de uma estrutura portuária competitiva e um desafio para o poder público. Ao todo, foram identificadas a necessidade de 133 obras nos portos de todo o País, 45 obras de acessos terrestres, 46 de dragagem e derrocamento e 41 de infraestrutura portuária, totalizando investimentos de R$ 42,88 bilhões.



Trinta portos brasileiros foram identificados pela necessidade de execução de serviços de dragagem. Ao todo, o investimento necessário seria de R$ 1,43 bilhão, correspondendo a 49,3% das necessidades identificadas nesta categoria. Segundo as fontes usadas no estudo, é necessário um total de R$ 2,78 bilhões em investimentos para realizar 46 obras fundamentais para o funcionamento eficiente do setor portuário nacional.



Entre os portos que mais apresentaram problemas relativos às áreas portuárias, o comunicado enumera os portos de Santos, Vitória, Itaqui, Pecém e Rio Grande, que juntos respondem por quase 40% das demandas identificadas.



As más condições das vias internas dos portos também chamaram a atenção dos estudiosos do Ipea. Entre os terminais que demandam um maior volume de investimento nessa categoria, estão: o porto de Santos (15,2% dos gargalos), o porto de São Francisco do Sul (13%), o porto de Areia Branca (10,3%) e os portos fluminenses de Itaguaí, do Rio de Janeiro e porto Norte Fluminense, que juntos somam 27,5% das necessidades por essas obras.



Para o diretor técnico dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), André Cansian, os investimentos feitos ao longo dos últimos sete anos foram grandes diferenciais e tornaram os terminais paranaenses mais competitivos. “Com recursos próprios, a Appa recuperou as vias de acesso e mudou a logística portuária. A continuidade das mudanças e avanços garante obras importantes, como o aprofundamento dos berços do cais, que já está licitado e homologado”, ressalta.



No Paraná, a construção do porto do Mercosul, projetado para ser construído na Ponta do Poço, no município de Pontal do Paraná, foi identificada como essencial para comércio exterior com os países da América Latina. Outra obra destacada pelo Instituto ao Governo Federal é a duplicação de 110 quilômetros de ferrovia que ligam Curitiba ao Porto de Paranaguá.








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