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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Psicologia e a existência de Deus III


 Psicologia e a existência de Deus III

A Psicologia e a existência de Deus III.
Textos base ME postado por Grupo 23 de Outubro.
Os argumentos ditos Morais.
O pensamento moderno se interessa muito pelo homem e seus problemas concretos. É o humanismo. Nesse texto nos utilizaremos do “fenômeno humano” enquanto base pêra se conhecer, ou reconhecer a existência de Deus.
Consideraremos:
1) As grandes aspirações do ser humano;
2) O senso moral ou a responsabilidade;


O homem constitui um grande enigma para si mesmo. É dotado de aspirações fundamentais e incoercíveis que não encontram adequada resposta na vida presente. Com efeito, todo homem trás em si o desejo e a necessidade e testemunha a frustração.
Ora, sabemos como é precária a satisfação (felicidade) de que alguém possa gozar nesse mundo; a exigüidade das criaturas que possam nos tornar felizes e a certeza que morreremos nos impedem de dizer que encontraremos na realidade presente a satisfação (felicidade) à que aspira espontaneamente o nosso ser.
Aos mais belos sucessos se seguem as mais amargas decepções. Há sempre uma distancia entre nossas aspirações e nossas possibilidades, entre nossas possibilidades e nossas realizações. E depois, finalmente, depois de executar bem ou mal a sua tarefa, o homem sabe que entrará na velhice, a qual, gradativamente paralisará suas atividades. E chegando à velhice, quando chegamos nela, voltaremos a terra onde todo o ser visível do homem é pulverizado.
Tu és pó e para o pó voltarás.
À mente de todo homem aflora espontaneamente perguntas inevitáveis: Para que isso? Donde venho? Para onde vou? Qual o sentido da existência? Que valor tem o semelhante, sendo ele transitório como eu? E a família?
Albert Camus, famoso escritor francês lembra o mito de Sísifo como expressão típica da constante e incurável insatisfação (frustração) e mesmo decepções que a presente vida impõe aos homens.
Sísifo na mitologia grega era rei de Corinto. Os deuses, por motivo qualquer o condenaram a rolar uma pesada pedra ladeira acima uma encosta de uma alta montanha, ate atingir o cume dessa. Sisifo se submentendo, nunca conseguia chegar a termo, pois a rocha impelida para cima, cedo ou tarde acabava por rolar para baixo, por efeito do próprio peso e cansaço de Sísifo.
Camus comenta: “ Os deuses haviam pensado, e com razão, que não há castigo mais terrível que o trabalho inútil e destituído de esperança” . No entanto Sísifo descia mais uma vez para a planície para tudo recomeçar (Camus, Le Mythe de Sisyphe)
O mito de Sísifo representa a luta, a realidade da vida humana nesse mundo, vida que é um contínuo recomeçar em conseqüência de continuas frustrações e quedas Mas porque ele continua?
A consideração ate aqui sugere que há aspirações inatas do homem. Se aceitas, não podem ser frustradas. È um motor inato que move o homem no sentido de suas aspirações. Não houvesse esse ideal inato, a vida seria então um absurdo. Esse ideal é a Vida, a Verdade. Gabriel Marcel nos diz: “Se a morte é a realidade ultima, todo valor (e a perseverança no valor) se aniquila no escândalo puro; a realidade esta com que ferida em seu coração”.
O bom senso e a observação dessa incrível contradição na vida humana, nos mostra que há sim uma resposta as aspirações do ser humano. Essa resposta é o Bem Infinito (como dizem nossos índios: A terra sem Males). O Bem Infinito, o Primeiro e Supremo Amor e a Verdade Suprema. Como essa terra sem males é inatingível na vida presente, existe uma vida póstuma, na qual os homens encontrarão sem frustrações as verdadeiras aspirações do ser humano.
Foi o Ser Infinito que nos criou deixando em nós código do fabricante, isto é, a sede inelutável do infinito. E é esse criador que continua a exercer sobre nós o seu atrativo, assim como as plantas crescem inelutavelmente em busca de luz, o homem nasce em busca do Ser Absoluto, que o Orienta, e Poenta (o poente da vida). O Criador nos permite perceber que todas as coisas passam e o homem permanece na idéia da vida póstuma.
Ora, se existem os olhos, é porque existe a luz; se tenho ouvidos é porque existem sons; se tenho pulmões é porque existe ar. Assim, analogamente, se existem aspirações e desejo de certos valores, ou mesmo a atração pelo infinito, estejamos certos que eles existem no Além em correspondência a tais inspirações.
Concluindo, certas aspirações e interrogações espontâneas em todo o homem exigem respostas. Ora, já que tal resposta não nos é dada naturalmente, na vida presente por nenhuma das finitas criaturas que nos rodeiam, pressupomos uma vida póstuma, em que encontramos sem disputa nem contestação o Criador, o Bem Infinito, resposta cabal aos mais genuínos anseios do ser humano.
Então, pelo visto, o homem chega pela razão a um dilema. Considera a vida um absurdo sem explicação e sem valores perenes; ou adere ao Mistério, reconhecendo Deus e a vida póstuma.
Falamos em valores perenes. Assim como o homem não é o criador da vida, mas participa dela, por ela luta e a transmite em seus filhos. Assim o homem não é o criador da razão, mas participa dela, por ela luta e a desenvolve, e a transmite, assim também a consciência moral, que é racional, o homem participa dela, por ela luta, e a transmite para a sua perenidade. Mas a vida não tem origem no homem, e a RAZÃO antecede ao homem, O BEM e O MAL também antecedem ao HOMEM.
O homem é uma pálida semelhança e imagem da Inteligência e vontade do Verbo. No inicio era o Verbo (palavra que expressa ação) e no Verbo esta a Vida, no Verbo a Razão, no Verbo a Moral. Assim nossa vida, nossa racionalidade, nossa moralidade é um reflexo, imagem e semelhança de Deus.
Logo em todo o homem, antes de qualquer profissão religiosa, comunitária, filosófica ou ideológica existe o senso moral, certo e errado, é tão verdadeiro com a habilidade de julgar se esses argumentos são verdadeiros.
Responsabilidade é o exercício do senso moral.








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