Seja bem vindo.

O Grupo de Estudos 23 de Outubro mantém 11 Blogs, eles falam de moralidade, política, nacionalismo, sociedade e Fé. Se você gostar inscreva-se como seguidor, ou divulgue nosso Blog clicando sobre o envelope marcado com uma flecha ao fim de cada texto. Agradecemos seu comentário. Obrigado pela visita.
www.G23Presidente.blogspot.com




wallacereq@gmail.com.







domingo, 27 de setembro de 2015

História secreta da Terra de Santa Cruz ( O comércio do açúcar no Brasil)

História secreta da Terra de Santa Cruz (IV).
A questão do açúcar no Brasil.
Com a inquisição na Europa, diz o autor, os navios portugueses enviados duas vezes por ano à nova Terra traziam degredados e judeus, formando-se assim as primeiras populações.(ver Sombart em “Die juden in des wirthechaftes´ eben, a pagina 34”.).
Assim, diz nosso autor, aqui desceram judeus portugueses como sobrenomes como: Guilhens; os Castros Boticários; os Mendes, os Rebelos, os Antunes, os Valadares; os Bravos; os Nunes; os Sanches; os Diques; os Dines; os Cardoso; os Coutinhos; os Montearroios; os Cirnes; os Ximenes; os Peres; os Calaças; os Teixeiras; os Rodrigues; os Barros; os Siqueiras e tantos outros. Enquanto isso o Consorcio ia se enchendo de Ouro, pois com a proibição de comercio das tintas do Oriente, eles vendiam o Pau-de-tinta em Flandres com lucros estupendos. A cobiça dos corsários ameaçava o consorcio e muitas iniciativas foram sendo concretizadas por estes últimos em todas as costas do Brasil; eram franceses, espanhóis, ingleses e entre eles muitos judeus dessa procedência.
Como nos disse o autor, Gaspar de Goa se fizera conselheiro do Rei, e o induzira a proteger os negócios do Consorcio, contra a pirataria geral naquilo que se considerava no mundo não cristão res-nulis, pois desconsideravam as bulas papais. Terra de ninguém valia a força e a esperteza na posse do território.
Desde 1516 o Rei de Portugal começa a tomar providências para proteger e povoar o novo torrão.  Segundo Solidônio Leite naquele ano os israelitas fazem o Rei Português perceber a importância econômica da nova terra. Assim vem ao Brasil Cristóban Jaques com dois navios de guerra. Pedro Calmon nos dirá que entre 1516 e 1530 se encontrará o judeu Francisco de Chaves em Cananéia e o judeu João Ramalho em São Vicente na liderança dos gentios.
Havia também o enigmático Bacharel em Cananéia, um castelhano bastante controvertido na ótica dos historiadores.
A coroa dava então uma licença especial e instrumentos a qualquer que quisesse iniciar os engenhos de açúcar. Portugal já havia experimentado com sucesso o seu cultivo nas ilhas São Tome; Madeira; Cabo Verde, tentando quebrar o monopólio do açúcar comercializado com exclusividade pelos venezianos. Morto Dom Manuel assume o trono Dom João III que dá continuidade, e doa latifúndios a nobres portugueses, assim como dividirá as novas terras em doze capitanias hereditárias; (Varnhagen em Historia Geral do Brasil); essas Capitanias são distribuídas e capitães cheios de serviços à coroa, a nobres, e homens ricos, incluindo muitos judeus como veremos bem adiante.
Homens como Duarte Coelho; Martin Afonso; Pelo Lopes; Aires da Cunha, Pero de Góis; Vasco Fernandes Coutinho, capitães, e homens ricos como Pero de Campos Tourinho; ou altos funcionários do reino como Jorge de Figueiredo Correa; Fernandes Álvares de Andrade; Antonio de Barros Cardoso e João de Barros Pimentel (Cuja Capitania foi assumida por Luis de Mello e Silva).
Aos donatários caberia a colonização e defesa do território. Mas o ataque de piratas continuava muitas vezes ajudado por degredados e judeus que iam comprando os engenhos falidos pelos prejuízos. Um Galeão francês destruiu, por exemplo, o Engenho de Pedro Capico, o primeiro engenho do Brasil, fundado em 1516 ou 18. Assim nos conta o nosso autor secreto, que muitos abandonam as doações, enquanto o Reino, não podendo abrir mão de todo tipo de cidadão estende os privilégios dos donatários aos comerciantes hebreus. Apoiados nesses privilégios especiais que lhe garantiam inclusive doações muitas famílias de hebreus vieram abrir engenhos em Pernambuco, quando os capitães mores chegaram as suas terras já encontraram muitos desses cristãos novos (aqui não se sabe se apenas hebreus, pois as populações castelhanas árabes eram enormes) no comando e na influencia sobre a população de gentios. Era já uma força política. Um exemplo bem claro é o do judeu João Ramalho e seu ódio contra os Jesuítas. ( ver o trabalho de Izaque Izeckson em “A Contribuição Judaica na Formação da Nacionalidade Brasileira” ou Bem Israel em Almanaque Israelita do Brasil).
A cidade fundada pelos Jesuítas, e combatida pelo judeu João Ramalho, tornou-se a maior Metrópole do Brasil, sendo que eram cristãs novas as famílias pioneiras: Pinto; Costa; Silvas; Pereiras; Castros Salgados; Buenos. Mesquitas entre outros. Não significa aqui que cristãos novos fossem apenas judeus, mas havia árabes, hindus, e outros orientais. Apenas chegavam aqui começavam a exercer seus cultos. O autor Ageu Guimarães afirma que chegavam aos milhares e que constituíam um perigo social, pois estavam infiltrados ate o cerne do catolicismo. Os judeus faziam um intenso contrabando de ouro e prata do Peru, pelo qual eram chamados peruleiros. Vinham para terras portuguesas, pois aqui não havia inquisição, apenas visitações, sendo que a ordem dos Dominicanos nunca houvera aqui se instalado. Nas terras americanas de Espanha a inquisição caçava os peruleiros e os condenava a morte como foi o caso do judeu Baltazar Rodrigues de Lucena e  Duarte Nunes. Já em 1600 foi condenado por contrabando de ouro Gregório Dias; Diogo Lopes de Vargas; e Duarte Henriques. Já em 1605 Diogo de Andrade, João Noronha e Manoel de Almeida. Em 1539 Manoel Batista Pires. Interessante que dois frades vindos do Brasil foram condenados em Portugal em 1581 freis Álvaro Rodrigues e Antonio Osório da Fonseca por pratica de judaísmo, esse ultimo com o mesmo sobrenome do primeiro rabino do Brasil, Aboab da Fonseca.
O nosso autor não sabe esclarecer se foi com entusiasmo que os judeus entraram no negocio do açúcar, ou se apenas usaram do senso de oportunidade, ou mesmo se estavam por detrás da metodologia de falência dos engenhos genuinamente portugueses. João Lucio de Oliveira, autor, nos faz acreditar que os judeus se apropriaram dos engenhos. Pois para ele o guerreiro e o agricultor eram os pilares da nacionalidade, e o judeu não era nem guerreiro, nem agricultor, apenas comerciante.
Os judeus pareciam se inspirar no modelo capitalista judeu holandês, bastante diferente do cômodo modelo português.
Segundo o polemico autor Gustavo Barroso, somente duas capitanias prosperaram no negocio do açúcar, Pernambuco e São Vicente, as demais, por falta de mão de obra foram vendidas a judeus e demais cristãos novos, pois alem dos prejuízos eram frequentemente atacadas pelos índios. Assim. segundo esse autor, os novos proprietários anteviram um lucrativo negócio, o da escravatura. O açúcar trouxe a necessidade da escravidão negra.
É Duarte Coelho que manda em 1549 buscar homens práticos no plantio da cana nas Canárias e na Galizia. A sombra desse ato, como que agachados os judeus congregam seus interesses. Diz “O Dialogo das Grandezas” que aqui começam as primeiras experiências socialistas das Américas, como os Engenhos Banais, estruturas que moíam a cana de plantadores que não tinham engenho. O açúcar era vendido no mercado holandês desde que Martin Afonso se associara com o Holandês Erasmo Schetz, e era vendido em Flandres com lucros astronômicos. Acontece que também aqui (Holanda), havia glande numero de judeus portugueses que se aglutinavam em torno da famosa Sinagoga chamada de Casa de Jacob. Logo esses judeus se especializaram no comercio do açúcar com os demais países europeus.
 A Judéia européia, ou seja, os paises baixos acumulavam grandes capitais, aparentemente criando núcleos de créditos em mãos de judeus ricos que se espalhava em financiamentos por toda a comunidade européia se assim podemos chamar. Assim começava, diz o autor a internacionalização do Capital Israelita. Com a instalação da inquisição em Goa, milhares de judeus vieram ao Brasil. Dom João III proíbe que cristãos novos saiam do reino com seus capitais acumulados, mas mesmo assim eles continuam vendendo tudo e partindo, não só de portos portugueses para o Brasil. Premido pelas dividas da África, agora Dom Sebastião revogou a proibição cobrando do Kahl de Lisboa duzentos e vinte e cinco mil cruzados. A enxurrada de judeus ao Brasil então atingiu seu ápice. Eles vinham para os negócios de mascate, do açúcar e do comercio de carne humana (escravidão). Suas sinagogas que o povo denominava Esnogas haviam-nas em casas particulares como a de Heitor Antunes, ou em engenhos como o de Bento Dias de Santiago (ver Rodolfo Garcia), o judeu Ambrosio Fernandes Brandão era o feitor do engenho sinagogal de Bento Dias onde também foi feitor o Judeu Nuno Álvares. Quando Portugal caiu sob domínio espanhol o numero de judeus no Brasil não parou de aumentar.  (Ver alvará de quatro de Abril de 1601 de Felipe II). Ao final do século XVII os judeus eram os donos do Brasil. È a comunicação dos judeus daqui com os da Holanda que vão permitir a ocupação do Nordeste Brasileiro pela Companhia das Índias Orientais (por esse motivo ouvimos tanto que o Brasil seria diferente se os Holandeses de Nassau tivessem vencido).
Carta de Frei Vicente do Salvador nos conta que os judeus daqui se comunicavam com os judeus de Flandres, de Holanda  enviavam quatro mil Thorás em hebraico por ano para o Brasil.  Para Soledônio Leite essa comunicação fez a grandeza comercial do Brasil ao tempo do Açúcar. Para nosso autor secreto, o fenômeno preparou o capitalismo-judeu que já antevia e desejava a desagregação e submissão do império luso-espanhol cristão católico aos interesses dos capitalistas judeus.

Douglas digitalizando para o G 23.









Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário. Obrigado pela visita.