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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Curiosidade humana.

Não faça juízo de valor sobre esse texto. Vendo, como comprei, em um velho livro de 1947.

O que vou mostrar aqui é a produção de mobilidade social via a instituição de uma prática  sexual.

Os sociólogos chamam de mobilidade social a capacidade que uma sociedade tem de promover a acensão de um individuo ou grupos de indivíduos de uma classe social para outra. Embora essa seja a mobilidade positiva existe também a mobilidade negativa com a decida de uma classe social para outra.

muito antes de Cristo, as velhas sociedades eram muito rígidas, isto é não possuíam mobilidade social. Eram organizadas em castas, e a base de todas era o racismo religioso.

O império Babilônico antigo e novo, ocupou um perímetro do globo terrestre de máxima importância comercial e cultural entre os povos dos chamados velhos continentes ( Europa, Ásia, Africa) como você pode ver nesses dois mapas. Basta para isso dar uma olhada nos troncos linguísticos que ai se formaram, ou por esse território passaram.


 E qual a curiosidade humana que quero mostrar?

Trata-se da mobilidade social produzida pelo comportamento social religioso, uma curiosidade encontrada nesse império.

Era costume entre os babilônicos que as mulheres casadas ou solteiras fossem ao templo de Ishtar, no mês de Thammuz para se oferecerem ao primeiro desconhecido que delas se aproximasse. Era uma obrigação de todas as mulheres, ricas ou pobres, feias ou belas, casadas ou solteiras. Isso é chocante para nós, embora hoje a grande parcela da sociedade faz exatamente isso.

Naquele tempo essa prescrição religiosa procurava criar uma mobilidade social e uma " melhoria " genética  das populações, pois o fechamento em castas rígidas, no caso das nobrezas ( casamentos entre irmãos, meio irmãos e primos) definhava a saúde e ate permitia o surgimento de taras e defeitos genéticos graves.

Essa curiosidade foi encontrada em "As maravilhas das Antigas Civilizações" pagina 21-22 Editora Globo, reedição de Henry Thomas.




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