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domingo, 16 de janeiro de 2011

XIFÓPAGOS

Xifópagos (Xiphópagos). Ad absurdo ad ovo (por absurdo desde o inicio)

Enquanto especialistas e dicionários decidem sobre a origem da palavra Xifópago, nesse texto nos ataremos ao sentido popular: Individuos anômalos ligados desde o externo ao umbigo, que o popular acredita ser um individuo com duas cabeças. Às vezes são também chamados de irmãos siameses.
Sem apelar para conceitos da Sociologia, mas apenas no uso do bom senso, temos que admitir, os homens são animais sociais. Uma de seus grandes diferenciais diante das outras espécies vivas sexuadas é o tempo que leva para adquirir alguma autonomia, e o tempo para atingir sua maturidade sexual plena. Esta claro que o homem depende de uma Sociedade Doméstica, homem e mulher para sua concepção, gestação segura (a fêmea precisa da proteção do macho), nascimento, provento e educação.
Se tomarmos as Sagradas Escrituras, como um livro síntese da sabedoria humana (para não escandalizar os pagãos) verá em Gênesis que Deus viu que Adão precisava de uma companheira e auxiliar. Noutro trecho veremos a afirmação de que homem e mulher será (serão) uma só carne (xifópagos); Noutra ainda leremos que não é bom que o homem esteja só. Duas coisas se deduzem sem muito esforço disso: primeiro que o sucesso da sociedade e do convívio social corresponde em grau e numero ao sucesso da SOCIEDADE DOMESTICA, ou seja, é a harmonia, maturidade e solidariedade de serviços mútuos entre homem e mulher que empresta harmonia à sociedade. Segundo, que é inerente e necessário ao ser humano o diálogo, num constante contrapor-se de modo a permitir o desenvolvimento do processo racional.
Tenho observado em mim mesmo e nas demais pessoas solitárias que conheço, um fenômeno semelhante ao que acontece com as plantas, árvores principalmente, que fendem o tronco, em dois troncos menores, opostos, formando um V, desenvolvendo copas diferentes. Ora, personalidade das pessoas solitárias ocorre uma cisão onde se desenvolvem duas personalidades contrapostas e antitéticas justamente para permitir o diálogo, a contraposição de idéias, para que o pensamento e a vida naquilo que é essencialmente humano não se percam, e não se perdendo possa de algum modo desenvolver-se. Chamei a isso o fenômeno Xifópago.
Não raramente o individuo solitário oscila entre suas contradições, uma hora imperando o sim, outra o não. Todavia, não se pode negar, desenvolve-se uma hierarquia entre essas duas personalidades, de modo que possa existir uma união funcional. Duas cabeças ordenadas contraditoriamente levariam ao stress mortal e paralisante. Portanto, uma das “cabeças” adquire uma liderança sobre a outra, seja por domínio, seja pela sabedoria da dominada, que percebendo que o domínio pela luta estressante não leva a consecução de nenhuma ação produtiva e necessária para a sobrevivência de ambas, sede sabiamente. Em Coríntios, ao lermos as obrigações dos esposos, já vemos delineadas essas orientações de liderança para o convívio Harmônico da Sociedade Conjugal.
Vamos dar um salto místico. Cristo é a cabeça, e nós cristãos somos o seu corpo místico. Veja essa proposição teológica e sociológica não é xifópaga, pelo contrario ela une numa só cabeça as milhares de cabeças de homens e mulheres numa unidade funcional, que respira, se alimenta e convive sob comando de uma liderança comum, que lhes garante a Vida, e a garante Plenamente.
Essa regra simples, facilmente observável na natureza, ou seja, da aceitação a priori de uma liderança ( Deus), é o que entendemos por “Ad absurdo ad ovo” por absurdo que seja existe desde o ovo, desde o início. Assim, surgem para nós os solitários, e muitos dos senhores e senhoras que assim vivem uma outra fonte de dialogo terapêutico, o chamado diálogo eucarístico. O diálogo com a alma e divindade, sangue e carne vivos de Cristo presente real e concretamente na Eucaristia. Mesmo que o solitário já tenha desenvolvido a personalidade xifópaga, a presença de Cristo cria o triângulo mediador e unitivo, ou seja, o diálogo a três;(di a logo = palavras separadas ou cindidadas ) o mesmo diálogo necessário ao triângulo amoroso do casal cristão, homem (esposo) mulher (esposa) e Cristo, ou seja, Cristo é o sangue comum, o ar que vivifica o calor que mantém acesa a chama do amor, a alma que congrega ideais comuns, o Espírito que eleva gradativamente o reino da carne tendente a velhice, a falência da saúde e a morte, para o eterno, o essencialmente humano, o transcendente; o espiritual.
Wallacereq@gmail.com para o Grupo de Estudos 23 de Outubro.






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