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sábado, 10 de agosto de 2013

A Enigmática Ordem dos Mello e Silva.


A primeira noticia que se tem dos membros dessa Ordem no Brasil, é a de Luís de Mello e Silva, segundo donatário da Capitania Hereditária do Maranhão e Grão Pará, estamos por volta de 1540. O segundo registro que encontrei, foi do vice Rei do Brasil Luís de Mello e Silva Mascarenhas, Marques de Lavadio, em 1769, o terceiro foi a chanceler Luís Antônio de Mello e Silva, médico de marinha, que aqui aportou em 1808. Mas a mais interessante e polêmica personalidade por mim encontrada foi a do professor e Dr. Justiniano de Mello e Silva. Vejamos o que diz o Dicionário de Armindo Guaraná ( Sergipe 1925) sobre esse ilustre sergipano. Sobre ele existe farta documentação.

Obs: Nome completo do Vice Rei do Brasil: D. Luís de Almeida Portugal Soares d' Eça Alarcão de Melo e Silva Mascarenhas - Marquis de Lavradio 1769

Justiniano de Melo e Silva – Filho de Félix José de Melo e Silva e D. Maria
Alexandrina de Melo e Silva, nasceu na cidade de Laranjeiras a 8 de janeiro de 1853.
Ali começou sua educação literária que foi concluir em Pernambuco. Regressando a sua terra
natal em 1871, obteve por concurso, em 25 de fevereiro desse ano, a cadeira de Inglês do
Ateneu Sergipense.
Em 1874 fez, por motivo de moléstia, uma digressão pelo Rio Grande do Sul e pelas
duas repúblicas vizinhas, tendo recebido em 1875 o grau de doutor em ciências sociais na
Faculdade de Córdoba, na Argentina; e voltando ao Rio de Janeiro nesse mesmo ano, foi
nomeado secretário do Governo do Paraná por decreto de 8 de setembro do dito ano.
Nesta província lecionou várias matérias no Instituto Paranaense, sendo nomeado lente
de pedagogia da Escola Normal e eleito deputado provincial em quatro legislaturas. Voltando
a Sergipe, continuou no magistério, tornando a entrar para o Ateneu Sergipense nomeado por
ato de 21 de novembro de 1896, lente de história universal e de civilização.
Dedicando-se sempre ao jornalismo redigiu com Sílvio Romero “A Crença”, jornal
literário no Recite, em 1870, “25 de março”, órgão do partido Conservador de Curitiba em
1876; o “Paranaense”, órgão do mesmo partido publicação periódica, Curitiba 1877, 1878. O
primeiro número saiu a 9 de dezembro daquele ano; Jornal do Comércio, Sete de Setembro,
1888-1890; Revista Azul 1893 com J. D. Perneta. Todos de Curitiba. Em 1875 era orador da
Benemérita Loja “União Constante” da cidade do Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul.
Tem inéditos.
– Direito Constitucional.
– Leis de Educação.
– O Amor materno e a educação pelos instintos. O começo desta obra foi publicada
nos números 3 e 5 da Revista Azul.
– História da Revolução do Paraná, 1894.
– Fetichismo e idolatria: estudo filosófico.
Escreveu:
– Algumas palavras sobre a fundação do “Ateneu Sergipense” na sessão solene de sua
abertura. No “Jornal do Aracaju, de 12 de fevereiro de 1871.
– Discurso pronunciado no Gabinete Literário Sergipano em 5 de junho de 1871. Idem
de 24 do mesmo mês.
– Discurso proferido pelo orador do Gabinete Literário Sergipano, por ocasião da
instalação da Sociedade 25 de Março no dia 29 de setembro de 1872. Idem de 5 de outubro
seguinte.
– Ligeiros traços biográficos sobre o Dr. José Antônio de Magalhães Bastos, lidos na
sessão magna do dia 23 de setembro de 1872 pelo orador do Gabinete Literário Sergipano. No
“Jornal de Aracaju” de 25 do mesmo mês.
– Cartas à mocidade. A história. No mesmo jornal de 6 de abril do mesmo ano. Não
foi publicada mais nenhuma.
– Nova Luz sobre o passado. Queda dos mistérios históricos. Aracaju, 1905, Tip. do
“O Estado de Sergipe”. É um opúsculo em que o autor anuncia ter pronto uma obra
importante sob este título. Foi publicado depois no “O Estado de Sergipe” de 21 a 30 de
novembro de 1905.
– Nova Luz sobre a passado, por A. Sergipe. Rio de Janeiro, 1906. (Dois volumes, 1400 páginas.O segundo volume nunca foi publicado existindo os originais em poder de familiares).

►Data de morte: 12 de Fevereiro de 1940, em Colatina (ES).


OBS: Foi  fundador do primeiro partido Operário do Brasil.. Foi Grão Mestre da Enigmática ORDEM.






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