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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O Evangelho é uma escritura inspirada?

O Evangelho é uma escritura inspirada?
Eu já disse e volto a repetir, estou meio gagá, portanto como a religião é assunto serio, leia meus textos com desconfiança.
A questão da inspiração bíblica acompanha toda a história do povo hebreu e a história da Igreja. Mas na verdade, embora ainda se discuta o tema, ele se refere mais propriamente ao Velho Testamento; veja, quando falamos em Lei, falamos no Pentateuco. Quando falamos em Velho Testamento, falamos no Pentateuco e em todos os seus livros satélites; e quando falamos em Novo Testamento estamos falando dos Evangelhos ou Boa Noticia ou ainda Boa Nova.
O Novo testamento é essencialmente um livro histórico, pois narra a vida de Jesus, seus ditos, milagres e curas e reúne cartas e descrição da vida de seus principais seguidores. Podemos dizer que ele é inspirado por ser testemunho das palavras e obras do Homem Deus, mas mesmo assim é um livro histórico.
Escrito tardiamente na sua forma cabal, e iniciado por volta dos anos 50 com as primeiras cartas, e composto na forma sinóptica por volta do ano 80, portanto depois do Concilio de Jerusalém, e arrematado em 90 com o Apocalipse de São João.
A pesquisa que fiz embora superficial me mostrasse que não se conhece textos completos das anotações originais. O fenômeno sinóptico nada tem de mais, pois sendo relato histórico narra os fatos ordenados no tempo, como se pudéssemos reunir a narrativas da bomba de Hiroshima narrada por cinco testemunhas idôneas. Jesus jamais pediu que se escrevesse sobre ele; foi o desvio da realidade dos acontecimentos que determinou a memória de Jesus em textos escritos, ou históricos; assim, o Novo Testamento que se conhece hoje se deriva da tradução latina, feita a partir dos textos Gregos e Hebraicos e excertos aramaicos produzidos por São Jerônimo entre 350 DC a 420 anos de sua morte. Nessa altura a Igreja já estava bem solidificada por todo o império Romano, e a Vulgata, tradução latina, pois o latim era a língua oficial do Império, aparentemente se torna a responsável pela divulgação do Evangelho no meio de uma humanidade quase por completo analfabeta. Na verdade foi à tradição oral, que garantiu a mensagem do Messias, entre a Morte e Ressurreição de Cristo e os mais ou menos 50 anos (a mais antiga carta aos tessalonicenses é de 50-53) que o separam dos Evangelhos (o primeiro o de Marcos do ano 67 e o último de João por volta do ano 90);
De nenhum modo quero diminuir o valor dos Evangelhos, pois sendo livros históricos, não são simbólicos e dados a interpretações e narram seguramente à aventura do Verbo Encarnado sobre a terra.

G23 




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